Jerónimo condena “campanha violenta” e desafia Marcelo a visitar Festa do Avante!

13-10-2020
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Depois de um discurso inaugural com fortes críticas à Direção-Geral da Saúde (DGS) e à direita, Jerónimo de Sousa voltou este sábado a disparar no mesmo sentido. O secretário-geral do PCP lamentou a "campanha violenta" contra o maior evento comunista e as restrições impostas pelo organismo liderado por Graça Freitas. E nem o Presidente da República escapou às críticas:

"Creio que o Presidente da República devia visitar a Festa e ver para crer, em vez de fazer juízos de valor que considero precipitados ou não. Talvez queira dar uma mãozinha ao seu partido que tem encabeçado esta campanha violenta contra a Festa do Avante!", acusou Jerónimo de Sousa em declarações aos jornalistas na Quinta da Atalaia.

Garantindo que não quer "abrir nenhuma guerra" com o Chefe de Estado Jerónimo desafiou Marcelo a visitar o evento "para ver com os seus olhos e tirar as conclusões da realidade" que é a Festa do Avante.

Questionado sobre a afluência do evento, o líder comunista admitiu que deverá ser menor face às regras impostas pela DGS no âmbito da pandemia, que na sua opinião foram mais exigentes face a outros eventos.

"Vamos visitar as praias se quisermos, iniciativas de rua, iniciativas religiosas façam a comparação em relação às imposições que nos colocaram e que nós – num desafio muito grande – tentámos e conseguimos concretizar, como é fácil de verificar.

O secretário-geral do PCP reconheceu que existe um sentimento de que houve um "assento" na Festa do Avante! que "não foi feito em mais lado nenhum"."Mas, enfim, hoje estamos aqui a fruir a festa. Naturalmente podemos ter menos gente, mas com grande franqueza e olhos nos olhos: depois de toda a campanha que foi feita contra a Festa do Avante! eu fico sinceramente admirado como é que temos esta festa hoje aqui e à noite vamos ter mais gente e amanhã vamos ter um grande comício", acrescentou.

Contra o discurso do medo, Jerónimo garantiu ainda que a Festa do servirá também para transmitir um "sentimento de confiança". "Este sentimento de que é possível fruir da vida, da Cultura. da Arte, do convívio, da amizade, valores que o ser humano não pode dispensar , então nós consideramos que valeu a pena fazer a Festa do Avante!", reforçou.

Em relação ao candidato presidencial apoiado pelo PCP, Jerónimo adiantou que o nome não será revelado esta semana, constituindo uma decisão que terá que ser ainda tomada pelo comité central que se deverá reunir durante este mês.

Questionado sobre se poderá ser Edgar Silva, o candidato do PCP nas últimas eleições Presidenciais, o líder comunista recusou-se a responder, mas deixou vários elogios. "Foi um bom candidato, independentemente do resultado, pela sua vida, história, luta, sentimento de solidariedade com ser humano profundo. Um homem prestigiado na Madeira e no país que desempenhou aquela tarefa com grande empenhamento e nós valorizamos muito. Mas como digo terá que ser o comité central a decidir", conclui.

Depois de um discurso inaugural com fortes críticas à Direção-Geral da Saúde (DGS) e à direita, Jerónimo de Sousa voltou este sábado a disparar no mesmo sentido. O secretário-geral do PCP lamentou a "campanha violenta" contra o maior evento comunista e as restrições impostas pelo organismo liderado por Graça Freitas. E nem o Presidente da República escapou às críticas:

"Creio que o Presidente da República devia visitar a Festa e ver para crer, em vez de fazer juízos de valor que considero precipitados ou não. Talvez queira dar uma mãozinha ao seu partido que tem encabeçado esta campanha violenta contra a Festa do Avante!", acusou Jerónimo de Sousa em declarações aos jornalistas na Quinta da Atalaia.

Garantindo que não quer "abrir nenhuma guerra" com o Chefe de Estado Jerónimo desafiou Marcelo a visitar o evento "para ver com os seus olhos e tirar as conclusões da realidade" que é a Festa do Avante.

Questionado sobre a afluência do evento, o líder comunista admitiu que deverá ser menor face às regras impostas pela DGS no âmbito da pandemia, que na sua opinião foram mais exigentes face a outros eventos.

"Vamos visitar as praias se quisermos, iniciativas de rua, iniciativas religiosas façam a comparação em relação às imposições que nos colocaram e que nós – num desafio muito grande – tentámos e conseguimos concretizar, como é fácil de verificar.

O secretário-geral do PCP reconheceu que existe um sentimento de que houve um "assento" na Festa do Avante! que "não foi feito em mais lado nenhum"."Mas, enfim, hoje estamos aqui a fruir a festa. Naturalmente podemos ter menos gente, mas com grande franqueza e olhos nos olhos: depois de toda a campanha que foi feita contra a Festa do Avante! eu fico sinceramente admirado como é que temos esta festa hoje aqui e à noite vamos ter mais gente e amanhã vamos ter um grande comício", acrescentou.

Contra o discurso do medo, Jerónimo garantiu ainda que a Festa do servirá também para transmitir um "sentimento de confiança". "Este sentimento de que é possível fruir da vida, da Cultura. da Arte, do convívio, da amizade, valores que o ser humano não pode dispensar , então nós consideramos que valeu a pena fazer a Festa do Avante!", reforçou.

Em relação ao candidato presidencial apoiado pelo PCP, Jerónimo adiantou que o nome não será revelado esta semana, constituindo uma decisão que terá que ser ainda tomada pelo comité central que se deverá reunir durante este mês.

Questionado sobre se poderá ser Edgar Silva, o candidato do PCP nas últimas eleições Presidenciais, o líder comunista recusou-se a responder, mas deixou vários elogios. "Foi um bom candidato, independentemente do resultado, pela sua vida, história, luta, sentimento de solidariedade com ser humano profundo. Um homem prestigiado na Madeira e no país que desempenhou aquela tarefa com grande empenhamento e nós valorizamos muito. Mas como digo terá que ser o comité central a decidir", conclui.

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