PSD vê mensagem do PM como "paradigmática" pela ausência de "ambição e futuro"

26-12-2020
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O PSD considerou hoje que a mensagem de Natal de António Costa "define bem" a "forma paradigmática" de governar do atual executivo pela ausência de palavras de "ambição e futuro", disse o vice-presidente dos sociais-democratas André Coelho Lima.

"Não houve uma palavra de ambição. Não houve uma palavra de futuro. Esta mensagem é de tal forma paradigmática que o senhor primeiro-ministro se esqueceu que Portugal terá dentro de cinco dias a tarefa honrosa que vai por os olhos da Europa sobre nós que é a de presidir à União Europeia (UE). Essa tarefa não mereceu uma única palavra", disse André Coelho Lima.

Para o PSD, a mensagem de Natal de António Costa "define bem o que é este Governo e a sua forma de governar", porque foi focada na palavra "esperança", mas ofereceu ao país uma "esperança contemplativa".

"É curioso que [o primeiro-ministro] escolhe a palavra 'esperança' sem ser acompanhada de futuro. É uma esperança contemplativa. Uma manifestação absolutamente paradigmática da forma de governar deste Governo e muito particularmente deste primeiro-ministro", vincou o vice-presidente dos sociais-democratas.

Em declarações aos jornalistas, na sede do PSD, no Porto, André Coelho Lima disse que Costa "teve o cuidado de situar a 'esperança' em três circunstâncias", mas enumerou-as uma a uma para concluir que todas são alheias à atuação do executivo socialista de António Costa.

"Falou da passagem para o novo ano, que é uma circunstância que depende apenas do calendário. Falou da vacina [para a covid-19] , que é algo que depende da investigação científica e tecnológica. A nós compete-nos apenas fazer competentemente um plano de vacinação. E o que o senhor primeiro-ministro chamou de solidariedade reforçada da UE, os fundos extraordinários que virão para Portugal e restantes países europeus", analisou o vice-presidente do PSD.

Na sexta-feira à noite, na tradicional mensagem de Natal, António Costa manifestou gratidão aos portugueses pela forma como enfrentaram a pandemia e a profissionais de várias áreas, mas destacou "de modo muito especial" os profissionais de saúde, "que dia e noite dão o seu melhor para tratar quem está doente, tantas vezes com sacrifício de folgas, tempo de descanso e contacto com a sua própria família".

Neste aspeto, o PSD acompanhou hoje as palavras do líder socialista destacando igualmente o papel dos profissionais de saúde -- "a linha da frente de combate do país", como lhe chamou André Coelho Lima -- e somou ao destaque "quem presta cuidados" em lares e outras instituições.

O PSD considerou hoje que a mensagem de Natal de António Costa "define bem" a "forma paradigmática" de governar do atual executivo pela ausência de palavras de "ambição e futuro", disse o vice-presidente dos sociais-democratas André Coelho Lima.

"Não houve uma palavra de ambição. Não houve uma palavra de futuro. Esta mensagem é de tal forma paradigmática que o senhor primeiro-ministro se esqueceu que Portugal terá dentro de cinco dias a tarefa honrosa que vai por os olhos da Europa sobre nós que é a de presidir à União Europeia (UE). Essa tarefa não mereceu uma única palavra", disse André Coelho Lima.

Para o PSD, a mensagem de Natal de António Costa "define bem o que é este Governo e a sua forma de governar", porque foi focada na palavra "esperança", mas ofereceu ao país uma "esperança contemplativa".

"É curioso que [o primeiro-ministro] escolhe a palavra 'esperança' sem ser acompanhada de futuro. É uma esperança contemplativa. Uma manifestação absolutamente paradigmática da forma de governar deste Governo e muito particularmente deste primeiro-ministro", vincou o vice-presidente dos sociais-democratas.

Em declarações aos jornalistas, na sede do PSD, no Porto, André Coelho Lima disse que Costa "teve o cuidado de situar a 'esperança' em três circunstâncias", mas enumerou-as uma a uma para concluir que todas são alheias à atuação do executivo socialista de António Costa.

"Falou da passagem para o novo ano, que é uma circunstância que depende apenas do calendário. Falou da vacina [para a covid-19] , que é algo que depende da investigação científica e tecnológica. A nós compete-nos apenas fazer competentemente um plano de vacinação. E o que o senhor primeiro-ministro chamou de solidariedade reforçada da UE, os fundos extraordinários que virão para Portugal e restantes países europeus", analisou o vice-presidente do PSD.

Na sexta-feira à noite, na tradicional mensagem de Natal, António Costa manifestou gratidão aos portugueses pela forma como enfrentaram a pandemia e a profissionais de várias áreas, mas destacou "de modo muito especial" os profissionais de saúde, "que dia e noite dão o seu melhor para tratar quem está doente, tantas vezes com sacrifício de folgas, tempo de descanso e contacto com a sua própria família".

Neste aspeto, o PSD acompanhou hoje as palavras do líder socialista destacando igualmente o papel dos profissionais de saúde -- "a linha da frente de combate do país", como lhe chamou André Coelho Lima -- e somou ao destaque "quem presta cuidados" em lares e outras instituições.

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