Tripulantes avisam que a TAP pode precisar de mais 4 mil milhões de euros em 2021

27-11-2020
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A estimativa de que a TAP poderá precisar de 4 mil milhões de euros para avançar com o processo de reestruturação em curso, e tornar-se viável, chegou ontem pela boca do presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Henrique Louro Martins, em entrevista à RTP 3. Reconhecendo que o valor é elevado, Louro Martins recusa porém a comparação com o Novo Banco.

Deverá ser injetado até ao final deste ano na TAP os 1,2 mil milhões de capital que o Estado português está autorizado a fazer entrar na companhia, que está a voar a 30% da sua atividade de 2019, por causa da pandemia.

Henrique Louro Martins voltou a sublinhar ontem que o sindicato dos tripulantes está disponível para negociar uma redução salarial limitada no tempo, desde que esta abranja todos os trabalhadores de forma equitativa.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil vai ser recebido pelo ministro das Infraestruturas no próximo dia 2 de dezembro. O governante vai encontrar-se com todos os sindicatos da TAP a partir de 1 de dezembro, conforme já noticiou o Expresso. Henrique Louro Martins tem defendido que tem de ser Pedro Nuno Santos a liderar as negociações, porque é a única voz com autoridade para o fazer.

"Não podemos aceitar que este processo de reestruturação nos seja apresentado como um facto consumado, sem antes serem ouvidas as estruturas representativas dos trabalhadores, nomeadamente o SNPVAC, disse ao já ao Expresso Henrique Louro Martins.

Para os tripulantes de cabine, diz o sindicato, a reestruturação iniciou-se em março, com a não renovação dos contratos a termo. A estrutura sindical adianta que já foram afetados mais de 600 tripulantes. Até ao final de março de 2021, data do último contrato em fase de renovação, terão saído da companhia cerca de 1.000 tripulantes.

Os tripulantes de cabine têm sob forte pressão. Com o lay-off e a redução de horário, o SNPVAC estima que os trabalhadores que representa podem vir a perder este ano em média cerca de cinco salários, disse o presidente do sindicato, Henrique Louro Martins, ao Expresso.

“É intenção do SNPVAC encontrar, com todos os intervenientes neste processo, soluções equilibradas, equitativas e que assegurem a manutenção dos postos de trabalho e a continuidade da nossa companhia”, garante o sindicato, apelando “ao sentido de união de todos os tripulantes de cabine neste momento único”.

A estimativa de que a TAP poderá precisar de 4 mil milhões de euros para avançar com o processo de reestruturação em curso, e tornar-se viável, chegou ontem pela boca do presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Henrique Louro Martins, em entrevista à RTP 3. Reconhecendo que o valor é elevado, Louro Martins recusa porém a comparação com o Novo Banco.

Deverá ser injetado até ao final deste ano na TAP os 1,2 mil milhões de capital que o Estado português está autorizado a fazer entrar na companhia, que está a voar a 30% da sua atividade de 2019, por causa da pandemia.

Henrique Louro Martins voltou a sublinhar ontem que o sindicato dos tripulantes está disponível para negociar uma redução salarial limitada no tempo, desde que esta abranja todos os trabalhadores de forma equitativa.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil vai ser recebido pelo ministro das Infraestruturas no próximo dia 2 de dezembro. O governante vai encontrar-se com todos os sindicatos da TAP a partir de 1 de dezembro, conforme já noticiou o Expresso. Henrique Louro Martins tem defendido que tem de ser Pedro Nuno Santos a liderar as negociações, porque é a única voz com autoridade para o fazer.

"Não podemos aceitar que este processo de reestruturação nos seja apresentado como um facto consumado, sem antes serem ouvidas as estruturas representativas dos trabalhadores, nomeadamente o SNPVAC, disse ao já ao Expresso Henrique Louro Martins.

Para os tripulantes de cabine, diz o sindicato, a reestruturação iniciou-se em março, com a não renovação dos contratos a termo. A estrutura sindical adianta que já foram afetados mais de 600 tripulantes. Até ao final de março de 2021, data do último contrato em fase de renovação, terão saído da companhia cerca de 1.000 tripulantes.

Os tripulantes de cabine têm sob forte pressão. Com o lay-off e a redução de horário, o SNPVAC estima que os trabalhadores que representa podem vir a perder este ano em média cerca de cinco salários, disse o presidente do sindicato, Henrique Louro Martins, ao Expresso.

“É intenção do SNPVAC encontrar, com todos os intervenientes neste processo, soluções equilibradas, equitativas e que assegurem a manutenção dos postos de trabalho e a continuidade da nossa companhia”, garante o sindicato, apelando “ao sentido de união de todos os tripulantes de cabine neste momento único”.

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