Saúde e touradas sob fogo cruzado no Parlamento açoriano

12-12-2020
marcar artigo

Tiago Lopes é o nome que mais eco tem na sala esférica da rua Marcelino Lima, na Horta, ilha do Faial. Durante semanas, às quatro da tarde, o agora deputado entrou na casa dos açorianos através da televisão pública regional para falar, explicar e anunciar os números e a evolução da pandemia nos Açores. Depois de ter pedido a demissão — primeiro recusada e depois aceite — do cargo de diretor regional da Saúde e responsável máximo da Autoridade de Saúde Regional, depois das eleições regionais, Tiago Lopes estreia-se na bancada do PS, sob fortes críticas da direita.

Pediu para falar pelo menos oito vezes, para justificar e simultaneamente atacar a pasta mais sensível de todas, e defender o seu próprio nome. “Ouvi-lo a falar sobre o setor é desprezível. O senhor abandonou o povo dos Açores” acusa o líder da bancada social-democrata. As palavras de Pedro Nascimento Cabral fizeram Vasco Cordeiro levantar-se da cadeira para “repudiar o termo com que se dirigiu a um deputado do PS” acusando os sociais democratas de transformar a pandemia “num ataque político”. Mas era só o começo do rol que se seguiria.

Tiago Lopes é o nome que mais eco tem na sala esférica da rua Marcelino Lima, na Horta, ilha do Faial. Durante semanas, às quatro da tarde, o agora deputado entrou na casa dos açorianos através da televisão pública regional para falar, explicar e anunciar os números e a evolução da pandemia nos Açores. Depois de ter pedido a demissão — primeiro recusada e depois aceite — do cargo de diretor regional da Saúde e responsável máximo da Autoridade de Saúde Regional, depois das eleições regionais, Tiago Lopes estreia-se na bancada do PS, sob fortes críticas da direita.

Pediu para falar pelo menos oito vezes, para justificar e simultaneamente atacar a pasta mais sensível de todas, e defender o seu próprio nome. “Ouvi-lo a falar sobre o setor é desprezível. O senhor abandonou o povo dos Açores” acusa o líder da bancada social-democrata. As palavras de Pedro Nascimento Cabral fizeram Vasco Cordeiro levantar-se da cadeira para “repudiar o termo com que se dirigiu a um deputado do PS” acusando os sociais democratas de transformar a pandemia “num ataque político”. Mas era só o começo do rol que se seguiria.

marcar artigo