OE 2021. Associação do ramo automóvel "indignada" com o PAN e limitação de incentivos fiscais aos veículos híbridos

12-12-2020
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A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) manifestou esta quarta-feira a sua "indignação" com a "proposta fundamentalista do PAN, aprovada no Orçamento de Estado, que vem cortar incentivos fiscais aos veículos híbridos e um dos poucos apoios ao sector automóvel". "Este é um Orçamento mau para o sector que ficou péssimo para garantir a sua aprovação. Esta é uma medida que parece preferir um parque automóvel antigo e mais poluente. O Governo está a destruir um sector para garantir votos de apoio no Orçamento de Estado“, afirma Rodrigo Ferreira da Silva, presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel.

Numa reação à proposta do PAN aprovada pelo Parlamento que limita os incentivos fiscais aos veículos híbridos e híbridos 'plug-in', a associação antecipa "um forte impacto negativo" desta medida no sector e alerta para “o retrocesso nas metas ambientais estabelecidas pelo Governo":

"A aprovação desta proposta representa vários passos atrás na estratégica do Governo, com um impacto muito negativo no sector automóvel. Os veículos híbridos representam 50% das vendas de algumas marcas, que investiram muito no desenvolvimento destes produtos. Neste momento há milhares de veículos encomendados que as empresas terão muitas dificuldades em vender. Assim como vai prejudicar os proprietários que adquiriram veículos híbridos e agora questionam o investimento“, diz o seu presidente.

A proposta aprovada pelo PS, Bloco de Esquerda e PAN no Parlamento “está a hipotecar a pegada ambiental, pois o parque automóvel nacional está muito envelhecido e com o incentivo à aquisição de veículos híbridos estava a ser promovido um investimento em veículos mais amigos do ambiente", sublinha.

Além do mais, refere, está em causa "um maior risco de sinistralidade, pois os veículos com mais idade são menos seguros". "Esta proposta vem contrariar todo o investimento que estava a ser realizado a este nível. Está a ser esquecida a importância que os carros híbridos têm na redução da poluição nos centros das cidades, designadamente nos períodos de “para arranca” nas horas de maior trânsito, com emissão de poluição, muito prejudiciais para os peões” conclui.

Pelos vários motivos expostos, a ARAN apela ao retrocesso desta proposta, que alinhada com a redução de impostos aos veículos usados importados acentuará as dificuldades económicas do sector, assim como o envelhecimento do parque automóvel com a idade média de 12,7 anos, a mais alta de sempre.

A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) manifestou esta quarta-feira a sua "indignação" com a "proposta fundamentalista do PAN, aprovada no Orçamento de Estado, que vem cortar incentivos fiscais aos veículos híbridos e um dos poucos apoios ao sector automóvel". "Este é um Orçamento mau para o sector que ficou péssimo para garantir a sua aprovação. Esta é uma medida que parece preferir um parque automóvel antigo e mais poluente. O Governo está a destruir um sector para garantir votos de apoio no Orçamento de Estado“, afirma Rodrigo Ferreira da Silva, presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel.

Numa reação à proposta do PAN aprovada pelo Parlamento que limita os incentivos fiscais aos veículos híbridos e híbridos 'plug-in', a associação antecipa "um forte impacto negativo" desta medida no sector e alerta para “o retrocesso nas metas ambientais estabelecidas pelo Governo":

"A aprovação desta proposta representa vários passos atrás na estratégica do Governo, com um impacto muito negativo no sector automóvel. Os veículos híbridos representam 50% das vendas de algumas marcas, que investiram muito no desenvolvimento destes produtos. Neste momento há milhares de veículos encomendados que as empresas terão muitas dificuldades em vender. Assim como vai prejudicar os proprietários que adquiriram veículos híbridos e agora questionam o investimento“, diz o seu presidente.

A proposta aprovada pelo PS, Bloco de Esquerda e PAN no Parlamento “está a hipotecar a pegada ambiental, pois o parque automóvel nacional está muito envelhecido e com o incentivo à aquisição de veículos híbridos estava a ser promovido um investimento em veículos mais amigos do ambiente", sublinha.

Além do mais, refere, está em causa "um maior risco de sinistralidade, pois os veículos com mais idade são menos seguros". "Esta proposta vem contrariar todo o investimento que estava a ser realizado a este nível. Está a ser esquecida a importância que os carros híbridos têm na redução da poluição nos centros das cidades, designadamente nos períodos de “para arranca” nas horas de maior trânsito, com emissão de poluição, muito prejudiciais para os peões” conclui.

Pelos vários motivos expostos, a ARAN apela ao retrocesso desta proposta, que alinhada com a redução de impostos aos veículos usados importados acentuará as dificuldades económicas do sector, assim como o envelhecimento do parque automóvel com a idade média de 12,7 anos, a mais alta de sempre.

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