Philippe Vergne é o novo diretor de Serralves

25-06-2020
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"Com uma sólida carreira, desde sempre ligada à arte contemporânea, Philippe Vergne liderou algumas das mais prestigiadas instituições de arte dos Estados Unidos e da Europa", refere a Fundação de Serralves em comunicado.

Philippe Vergne, que deixará em março o cargo de diretor do Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, foi nomeado num "processo de seleção internacional, com entrevistas a candidatos de várias partes do mundo", ocupando o lugar assumido anteriormente por João Ribas. O ex-diretor de Serralves, apresentou demissão em setembro, na sequência de uma polémica em torno da exposição do fotógrafo Robert Mapplethorpe.

O curador francês "traz uma visão artística sólida e inspiradora não só para o Museu e para a Coleção, mas também para o extraordinário património da Fundação de Serralves e do seu parque histórico", justifica a fundação, anunciando que assumirá as suas novas funções em abril de 2019.

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Philippe Vergne já comentou a nomeação: "O Museu de Serralves é um dos mais respeitados museus de arte contemporânea do mundo. É uma honra fazer parte de um museu cujo compromisso para com a comunidade artística internacional, nas suas várias disciplinas, é contínuo e rigoroso mantendo, ao mesmo tempo, os mais elevados padrões."

Philippe Vergne liderou algumas das mais prestigiadas instituições de arte dos Estados Unidos e da Europa. Mais recentemente, nos últimos 4 anos, foi o Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles (MOCA). Chega a Serralves com uma experiência de 25 anos de liderança em várias instituições internacionais.

A sua nomeação, explica o Museu de Serralves, surge na sequência de um processo de seleção internacional, com entrevistas a candidatos de várias partes do mundo, no qual o Conselho de Administração foi assessorado por um grupo de prestigiados diretores de museus, nomeadamente, Frances Morris, Diretora do Tate Modern, em Londres; Suzanne Cotter, Diretora do MUDAM, no Luxemburgo; Jochen Volz, Diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo; Laurent Le Bon, Presidente do Museu Nacional Picasso, em Paris; e Vicente Todoli, Diretor Artístico do Pirelli Hangar Bicocca, em Milão. O Conselho de Administração e os seus assessores foram unânimes na escolha de Philippe Vergne como candidato excecional para assumir a Direção do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.

Em declarações, Ana Pinho, Presidente do Conselho de Administração de Serralves, refere que "Philippe Vergne junta-se a Serralves com um profundo conhecimento da arte e cultura contemporâneas bem como da gestão de museus. Philippe Vergne, um notável curador, traz uma visão artística sólida e inspiradora não só para o Museu e para a Coleção, mas também para o extraordinário património da Fundação de Serralves e do seu parque histórico. Philippe Vergne é internacionalmente reconhecido entre artistas, profissionais de arte e patronos, e a sua nomeação abre um novo e significativo capítulo para Serralves, no excecional momento em que celebramos os 30 anos da sua criação",

Segundo o comunicado de Serralves, Philippe Vergne é também reconhecido pela sua estreita relação com artistas e profissionais de instituições culturais e museus internacionais. No MOCA, Vergne reestruturou o programa e desenvolveu um plano estratégico de longo prazo para o museu. Apresentou uma linha robusta de exposições de destacados artistas plásticos como Sturtevant, Hito Steyerl, Andy Warhol, Kerry James Marshall, Carl Andre, R.H. Quaytman, Adrián Villar Rojas, Cameron Rowland, Anna Maria Maiolino, Mickalene Thomas, Zoe Leonard, e Laura Owens, entre muitos outros. Foi ainda responsável por grandes aquisições para a coleção permanente do museu, incluindo importantes obras de Kara Walker, Haegue Yang, Matthew Barney, Catherine Opie, Andreas Gursky, Njideka Akunyili Crosby, Jean-Luc Molène, Barbara T. Smith, Ana Mendieta, Wolfgang Tillmans, Jac Leirner e Glenn Ligon, entre outros.

Vergne licenciou-se em direito na Universidade Pantheon-Assas, Paris II, e em arqueologia e história de arte moderna pela Universidade de Paris IV, Sorbonne, onde continuou os seus estudos em história de arte, obtendo um mestrado e um Diplôme d"Etudes Approfondies. Em 2014, Vergne foi condecorado com a Légion d"Honneur em reconhecimento pelos seus 24 anos de serviço à arte.

"Com uma sólida carreira, desde sempre ligada à arte contemporânea, Philippe Vergne liderou algumas das mais prestigiadas instituições de arte dos Estados Unidos e da Europa", refere a Fundação de Serralves em comunicado.

Philippe Vergne, que deixará em março o cargo de diretor do Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, foi nomeado num "processo de seleção internacional, com entrevistas a candidatos de várias partes do mundo", ocupando o lugar assumido anteriormente por João Ribas. O ex-diretor de Serralves, apresentou demissão em setembro, na sequência de uma polémica em torno da exposição do fotógrafo Robert Mapplethorpe.

O curador francês "traz uma visão artística sólida e inspiradora não só para o Museu e para a Coleção, mas também para o extraordinário património da Fundação de Serralves e do seu parque histórico", justifica a fundação, anunciando que assumirá as suas novas funções em abril de 2019.

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Philippe Vergne já comentou a nomeação: "O Museu de Serralves é um dos mais respeitados museus de arte contemporânea do mundo. É uma honra fazer parte de um museu cujo compromisso para com a comunidade artística internacional, nas suas várias disciplinas, é contínuo e rigoroso mantendo, ao mesmo tempo, os mais elevados padrões."

Philippe Vergne liderou algumas das mais prestigiadas instituições de arte dos Estados Unidos e da Europa. Mais recentemente, nos últimos 4 anos, foi o Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles (MOCA). Chega a Serralves com uma experiência de 25 anos de liderança em várias instituições internacionais.

A sua nomeação, explica o Museu de Serralves, surge na sequência de um processo de seleção internacional, com entrevistas a candidatos de várias partes do mundo, no qual o Conselho de Administração foi assessorado por um grupo de prestigiados diretores de museus, nomeadamente, Frances Morris, Diretora do Tate Modern, em Londres; Suzanne Cotter, Diretora do MUDAM, no Luxemburgo; Jochen Volz, Diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo; Laurent Le Bon, Presidente do Museu Nacional Picasso, em Paris; e Vicente Todoli, Diretor Artístico do Pirelli Hangar Bicocca, em Milão. O Conselho de Administração e os seus assessores foram unânimes na escolha de Philippe Vergne como candidato excecional para assumir a Direção do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.

Em declarações, Ana Pinho, Presidente do Conselho de Administração de Serralves, refere que "Philippe Vergne junta-se a Serralves com um profundo conhecimento da arte e cultura contemporâneas bem como da gestão de museus. Philippe Vergne, um notável curador, traz uma visão artística sólida e inspiradora não só para o Museu e para a Coleção, mas também para o extraordinário património da Fundação de Serralves e do seu parque histórico. Philippe Vergne é internacionalmente reconhecido entre artistas, profissionais de arte e patronos, e a sua nomeação abre um novo e significativo capítulo para Serralves, no excecional momento em que celebramos os 30 anos da sua criação",

Segundo o comunicado de Serralves, Philippe Vergne é também reconhecido pela sua estreita relação com artistas e profissionais de instituições culturais e museus internacionais. No MOCA, Vergne reestruturou o programa e desenvolveu um plano estratégico de longo prazo para o museu. Apresentou uma linha robusta de exposições de destacados artistas plásticos como Sturtevant, Hito Steyerl, Andy Warhol, Kerry James Marshall, Carl Andre, R.H. Quaytman, Adrián Villar Rojas, Cameron Rowland, Anna Maria Maiolino, Mickalene Thomas, Zoe Leonard, e Laura Owens, entre muitos outros. Foi ainda responsável por grandes aquisições para a coleção permanente do museu, incluindo importantes obras de Kara Walker, Haegue Yang, Matthew Barney, Catherine Opie, Andreas Gursky, Njideka Akunyili Crosby, Jean-Luc Molène, Barbara T. Smith, Ana Mendieta, Wolfgang Tillmans, Jac Leirner e Glenn Ligon, entre outros.

Vergne licenciou-se em direito na Universidade Pantheon-Assas, Paris II, e em arqueologia e história de arte moderna pela Universidade de Paris IV, Sorbonne, onde continuou os seus estudos em história de arte, obtendo um mestrado e um Diplôme d"Etudes Approfondies. Em 2014, Vergne foi condecorado com a Légion d"Honneur em reconhecimento pelos seus 24 anos de serviço à arte.

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