Tiago Rodrigues: Distinção “premeia também a qualidade e a vitalidade do teatro português apesar das muitas dificuldades que enfrenta”

07-02-2020
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A partir de Londres onde se encontra a trabalhar com a Royal Shakespeare Company, Tiago Rodrigues reagiu à notícia da atribuição do Prémio Pessoa. “É uma grande felicidade porque é um prémio extremamente importante. Encaro-o como um prémio pessoa para várias pessoas, porque sendo atribuído a alguém do teatro, é necessariamente um prémio coletivo. Acho que nenhum caminho se faz sozinho, mas em teatro sobretudo os caminhos são coletivos, portanto é um prémio que não me honra só a mim, mas premeia também muitas centenas de pessoas que nos últimos vinte e poucos anos acompanharam no meu trabalho, e colaboraram no meu trabalho, construíram aquilo que eu posso chamar o meu trabalho de teatro: muitos atores, muitos técnicos, muitos produtores, muitos teatros.

O encenador quis ainda lembrar que, numa esfera mais alargada, esta distinção “premeia também a qualidade e a vitalidade do teatro português apesar das muitas dificuldades que enfrenta cronicamente. É um prémio que eu encaro como um olhar atento, uma luz que se lança sobre muitos artistas, muitos profissionais do espetáculo que apesar de uma tremenda qualidade não têm o apoio que merecem e que precisam em Portugal, ainda. É um prémio que dá um passo no sentido de oferecer o reconhecimento coletivo que é apenas justo oferecer às muitas gerações do teatro que têm uma história, e que enfrentaram muitas dificuldades e negligências.”

A partir de hoje, Tiago Rodrigues faz parte da lista dos galardoados com o Prémio Pessoa. O galardão já havia sido atribuído anteriormente a uma personalidade do teatro, Luis Miguel Cintra, ator e encenador, distinguido em 2005.

O Prémio Pessoa é uma iniciativa conjunta do Expresso e da Caixa Geral de Depósitos e tem o valor pecuniário de 60 mil euros. Visa premiar, em cada ano, a personalidade portuguesa que alcançou maior destaque nas áreas da Cultura, Ciência, Artes e Literatura. O júri é presidido por Francisco Pinto Balsemão e por Rui Vilar (vice-presidente), e este ano contou com a participação de Ana Pinho,Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery; e Viriato Soromenho-Marques.

A partir de Londres onde se encontra a trabalhar com a Royal Shakespeare Company, Tiago Rodrigues reagiu à notícia da atribuição do Prémio Pessoa. “É uma grande felicidade porque é um prémio extremamente importante. Encaro-o como um prémio pessoa para várias pessoas, porque sendo atribuído a alguém do teatro, é necessariamente um prémio coletivo. Acho que nenhum caminho se faz sozinho, mas em teatro sobretudo os caminhos são coletivos, portanto é um prémio que não me honra só a mim, mas premeia também muitas centenas de pessoas que nos últimos vinte e poucos anos acompanharam no meu trabalho, e colaboraram no meu trabalho, construíram aquilo que eu posso chamar o meu trabalho de teatro: muitos atores, muitos técnicos, muitos produtores, muitos teatros.

O encenador quis ainda lembrar que, numa esfera mais alargada, esta distinção “premeia também a qualidade e a vitalidade do teatro português apesar das muitas dificuldades que enfrenta cronicamente. É um prémio que eu encaro como um olhar atento, uma luz que se lança sobre muitos artistas, muitos profissionais do espetáculo que apesar de uma tremenda qualidade não têm o apoio que merecem e que precisam em Portugal, ainda. É um prémio que dá um passo no sentido de oferecer o reconhecimento coletivo que é apenas justo oferecer às muitas gerações do teatro que têm uma história, e que enfrentaram muitas dificuldades e negligências.”

A partir de hoje, Tiago Rodrigues faz parte da lista dos galardoados com o Prémio Pessoa. O galardão já havia sido atribuído anteriormente a uma personalidade do teatro, Luis Miguel Cintra, ator e encenador, distinguido em 2005.

O Prémio Pessoa é uma iniciativa conjunta do Expresso e da Caixa Geral de Depósitos e tem o valor pecuniário de 60 mil euros. Visa premiar, em cada ano, a personalidade portuguesa que alcançou maior destaque nas áreas da Cultura, Ciência, Artes e Literatura. O júri é presidido por Francisco Pinto Balsemão e por Rui Vilar (vice-presidente), e este ano contou com a participação de Ana Pinho,Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery; e Viriato Soromenho-Marques.

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