Manuel Aires Mateus vence Prémio Pessoa 2017

20-11-2019
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É a terceira vez que o júri Prémio Pessoa distingue um nome da arquitetura portuguesa. Depois de Souto Moura e de Carrilho da Graça, as atenções deste ano voltaram-se de novo para esta área, atribuindo a Manuel Aires Mateus um lugar na vasta lista de distinguidos.

Obras como a renovação da sede da Ordem dos Engenheiros, que data do início da sua carreira, ou a nova sede da EDP, ambas em Lisboa, são algumas das marcas do arquiteto que sempre trabalhou em conjunto com o seu irmão Francisco, um ano mais velho e igualmente arquiteto. O reconhecimento internacional chegou cedo e, recentemente, com a inauguração, em março deste ano, do Centro de Criação Contemporanea Olivier Debré, em Tours, o trabalho do arquiteto foi particularmente destacado pela imprensa internacional.

O maior projeto do ateliê de Manuel Aires Mateus foi ganho em 2015 e encontra-se em fase de concretização. Trata-se da construção de um novo polo cultural em Lausanne, a partir das antigas instalações de uma gare ferroviária. O ateliê português venceu o concurso orçado em mais de 85 milhões de euros, ‘derrotando’ três prémios Pritzker (o chamado Óscar da Arquitetura mundial) que também se candidataram.

Formados pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa, no final dos anos 80, lecionaram em universidades portuguesas, mas também estrangeiras, com particular destaque para a Graduate School of Design da Universidade norte-americana de Harvard.

Sobre Manuel Aires Mateus, o júri afirma: “A sua arquitetura é moderna, abstrata e contemporânea, mas parte de uma recolha de formas e materiais vernaculares portugueses, que integra de um modo exemplar. A construção de formas e volumes é feita com um caráter inovador, por subtração de matéria, esculpindo vazios, contrariando assim o sentido clássico do projetar. Na obra doméstica e na recuperação de edifício é raro provocar ruturas, mas não cede a mimetismos fáceis, conseguindo estabelecer uma continuidade entre passado e atualidade”.

Na sua 31ª edição, o Prémio Pessoa é uma iniciativa anual do jornal Expresso com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos. Tem o valor de 60 mil euros e representa a maior distinção no país, com vista a reconhecer a atividade de personalidades relevantes nas áreas da cultura, artes e ciências.

O júri integrou este ano Francisco Pinto Balsemão (presidente), Emídio Rui Vilar (vice-presidente), Ana Pinho, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques.

É a terceira vez que o júri Prémio Pessoa distingue um nome da arquitetura portuguesa. Depois de Souto Moura e de Carrilho da Graça, as atenções deste ano voltaram-se de novo para esta área, atribuindo a Manuel Aires Mateus um lugar na vasta lista de distinguidos.

Obras como a renovação da sede da Ordem dos Engenheiros, que data do início da sua carreira, ou a nova sede da EDP, ambas em Lisboa, são algumas das marcas do arquiteto que sempre trabalhou em conjunto com o seu irmão Francisco, um ano mais velho e igualmente arquiteto. O reconhecimento internacional chegou cedo e, recentemente, com a inauguração, em março deste ano, do Centro de Criação Contemporanea Olivier Debré, em Tours, o trabalho do arquiteto foi particularmente destacado pela imprensa internacional.

O maior projeto do ateliê de Manuel Aires Mateus foi ganho em 2015 e encontra-se em fase de concretização. Trata-se da construção de um novo polo cultural em Lausanne, a partir das antigas instalações de uma gare ferroviária. O ateliê português venceu o concurso orçado em mais de 85 milhões de euros, ‘derrotando’ três prémios Pritzker (o chamado Óscar da Arquitetura mundial) que também se candidataram.

Formados pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa, no final dos anos 80, lecionaram em universidades portuguesas, mas também estrangeiras, com particular destaque para a Graduate School of Design da Universidade norte-americana de Harvard.

Sobre Manuel Aires Mateus, o júri afirma: “A sua arquitetura é moderna, abstrata e contemporânea, mas parte de uma recolha de formas e materiais vernaculares portugueses, que integra de um modo exemplar. A construção de formas e volumes é feita com um caráter inovador, por subtração de matéria, esculpindo vazios, contrariando assim o sentido clássico do projetar. Na obra doméstica e na recuperação de edifício é raro provocar ruturas, mas não cede a mimetismos fáceis, conseguindo estabelecer uma continuidade entre passado e atualidade”.

Na sua 31ª edição, o Prémio Pessoa é uma iniciativa anual do jornal Expresso com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos. Tem o valor de 60 mil euros e representa a maior distinção no país, com vista a reconhecer a atividade de personalidades relevantes nas áreas da cultura, artes e ciências.

O júri integrou este ano Francisco Pinto Balsemão (presidente), Emídio Rui Vilar (vice-presidente), Ana Pinho, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques.

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