Baixa no Ministério da Saúde em plena pandemia: Jamila Madeira é uma das cinco saídas do governo

22-09-2020
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Cinco secretários de Estado saem do Governo, dando lugar a outros cinco. Uma das baixas é Jamila Madeira, secretária de Estado Adjunta e da Saúde desde o início deste segundo Governo de António Costa. Sai do Executivo quando ainda não cumpriu um ano em funções e num período sensível para aquele ministério que está desde março à frente da gestão da crise pandémica. António Sales passa a secretário de Estado Adjunto de Marta Temido e para o lugar deste, o de secretário de Estado da Saúde, entra agora Diogo Serras Lopes. A tomada de posse será esta quinta-feira.

António Sales, que tem sido o rosto mais visível do Ministério (além de Marta Temido) na gestão da Covid-19, sobe um posto e passa a Adjunto. Uma troca de cadeiras significativa no Ministério da Saúde — e cujas razões não foram ainda explicadas — para onde entra agora um ex-assessor de António Costa para as questões económicas. Diogo Serras Lopes nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciou-se em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e frequentou o mestrado em Ciência Política no Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa. Entre dezembro de 2015 e agosto de 2017 desempenhou funções como adjunto no gabinete da secretária de Estado Adjunta do primeiro-ministro, Mariana Vieira da Silva, e entre agosto de 2017 e abril de 2019 foi assessor para as questões económicas no gabinete de António Costa. Desde abril de 2019 que era vice-presidente do conselho diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P..

Susana Amador sai da Educação por motivos pessoais

Outro Ministério com alterações numa altura sensível é o da Educação. Na semana em que arranca o novo ano letivo, Tiago Brandão Rodrigues vê sair do Ministério a secretária de Estado da Educação Susana Amador, que pediu para sair por motivos pessoais, segundo apurou o Observador. Vai ser substituída por Inês Ramires, 40 anos, mestre em Direito Público, pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, tendo sido chefe de gabinete do atual ministro da Educação no governo anterior. Antes disso passou por vários gabinetes ministeriais nos governos de José Sócrates (Presidência do Conselho de Ministros e Administração Pública).

Esta mudança no Governo tinha sido avançada pelo jornal Público há dois dias e começou na saída de José Apolinário, até aqui secretário de Estado das Pescas desde o início deste Governo, que quis concorrer à presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (as eleições indiretas são a meio de outubro). Para o seu lugar entra Teresa Coelho, também licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, e também com um percurso por gabinetes ministeriais em governos socialistas.

A nova secretária de Estado das Pescas do Ministério liderado por Ricardo Serrão Santos já passou por aquela mesma Secretaria de Estado, entre 1996 a 2002, e também pelas Secretárias de Estado da Administração Interna e da Proteção Civil (2005 a 2008) e ainda pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas (2009), sempre com funções de adjunta. Mais recentemente foi subdiretora-geral das Pescas e Aquicultura, diretora do Gabinete de Auditoria Interna da Docapesca e atualmente era presidente do Conselho de Administração da mesma Docapesca.

Pedro Nunismo toma gabinete das Infraestruturas e Habitação

Tal como estas duas últimas saídas, também Ana Pinho abandona a Secretaria de Estado da Habitação, onde estava desde o início do Governo, a pedido da mesma. E é também o caso de Alberto Souto Miranda, secretário de Estado Adjunto e das Comunicações que, segundo o Público vai para o novo Banco de Fomento. Ambos integravam até aqui a equipa do ministro Pedro Nuno Santos que agora chama os seus mais próximos para o Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

Ana Pinho é substituída na Habitação por Marina Gonçalves, licenciada em Direito, atualmente deputada (eleita pelo círculo de Viana do Castelo) e vice-presidente da bancada parlamentar do PS. Foi adjunta e depois chefe de gabinete de Pedro Nuno Santos durante todo o tempo da geringonça, no Parlamento.

E para a sala ao lado, para a Secretaria de Estado Adjunto e das Comunicações entra Hugo Mendes, outro elemento muito próximo de Pedro Nuno Santos, sendo atualmente seu chefe de gabinete. É licenciado em Sociologia e mestre em Políticas Públicas pelo ISCTE-IUL, e passou pelo gabinete de Maria de Lurdes Rodrigues, quando esta foi ministra da Educação, como assessor, tendo depois passado a adjunto do Secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro entre 2009 e 2011, José Almeida Ribeiro.

Cinco secretários de Estado saem do Governo, dando lugar a outros cinco. Uma das baixas é Jamila Madeira, secretária de Estado Adjunta e da Saúde desde o início deste segundo Governo de António Costa. Sai do Executivo quando ainda não cumpriu um ano em funções e num período sensível para aquele ministério que está desde março à frente da gestão da crise pandémica. António Sales passa a secretário de Estado Adjunto de Marta Temido e para o lugar deste, o de secretário de Estado da Saúde, entra agora Diogo Serras Lopes. A tomada de posse será esta quinta-feira.

António Sales, que tem sido o rosto mais visível do Ministério (além de Marta Temido) na gestão da Covid-19, sobe um posto e passa a Adjunto. Uma troca de cadeiras significativa no Ministério da Saúde — e cujas razões não foram ainda explicadas — para onde entra agora um ex-assessor de António Costa para as questões económicas. Diogo Serras Lopes nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciou-se em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e frequentou o mestrado em Ciência Política no Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa. Entre dezembro de 2015 e agosto de 2017 desempenhou funções como adjunto no gabinete da secretária de Estado Adjunta do primeiro-ministro, Mariana Vieira da Silva, e entre agosto de 2017 e abril de 2019 foi assessor para as questões económicas no gabinete de António Costa. Desde abril de 2019 que era vice-presidente do conselho diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P..

Susana Amador sai da Educação por motivos pessoais

Outro Ministério com alterações numa altura sensível é o da Educação. Na semana em que arranca o novo ano letivo, Tiago Brandão Rodrigues vê sair do Ministério a secretária de Estado da Educação Susana Amador, que pediu para sair por motivos pessoais, segundo apurou o Observador. Vai ser substituída por Inês Ramires, 40 anos, mestre em Direito Público, pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, tendo sido chefe de gabinete do atual ministro da Educação no governo anterior. Antes disso passou por vários gabinetes ministeriais nos governos de José Sócrates (Presidência do Conselho de Ministros e Administração Pública).

Esta mudança no Governo tinha sido avançada pelo jornal Público há dois dias e começou na saída de José Apolinário, até aqui secretário de Estado das Pescas desde o início deste Governo, que quis concorrer à presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (as eleições indiretas são a meio de outubro). Para o seu lugar entra Teresa Coelho, também licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, e também com um percurso por gabinetes ministeriais em governos socialistas.

A nova secretária de Estado das Pescas do Ministério liderado por Ricardo Serrão Santos já passou por aquela mesma Secretaria de Estado, entre 1996 a 2002, e também pelas Secretárias de Estado da Administração Interna e da Proteção Civil (2005 a 2008) e ainda pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas (2009), sempre com funções de adjunta. Mais recentemente foi subdiretora-geral das Pescas e Aquicultura, diretora do Gabinete de Auditoria Interna da Docapesca e atualmente era presidente do Conselho de Administração da mesma Docapesca.

Pedro Nunismo toma gabinete das Infraestruturas e Habitação

Tal como estas duas últimas saídas, também Ana Pinho abandona a Secretaria de Estado da Habitação, onde estava desde o início do Governo, a pedido da mesma. E é também o caso de Alberto Souto Miranda, secretário de Estado Adjunto e das Comunicações que, segundo o Público vai para o novo Banco de Fomento. Ambos integravam até aqui a equipa do ministro Pedro Nuno Santos que agora chama os seus mais próximos para o Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

Ana Pinho é substituída na Habitação por Marina Gonçalves, licenciada em Direito, atualmente deputada (eleita pelo círculo de Viana do Castelo) e vice-presidente da bancada parlamentar do PS. Foi adjunta e depois chefe de gabinete de Pedro Nuno Santos durante todo o tempo da geringonça, no Parlamento.

E para a sala ao lado, para a Secretaria de Estado Adjunto e das Comunicações entra Hugo Mendes, outro elemento muito próximo de Pedro Nuno Santos, sendo atualmente seu chefe de gabinete. É licenciado em Sociologia e mestre em Políticas Públicas pelo ISCTE-IUL, e passou pelo gabinete de Maria de Lurdes Rodrigues, quando esta foi ministra da Educação, como assessor, tendo depois passado a adjunto do Secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro entre 2009 e 2011, José Almeida Ribeiro.

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