“Este prémio é, obviamente, repartido com o meu irmão”

30-12-2019
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“Um arquiteto não é um artista que trabalha isolado no seu gabinete”, diz Manuel Aires Mateus, o vencedor da 31ª edição do Prémio Pessoa, uma iniciativa conjunta do Expresso e da Caixa Geral de Depósitos. No seu ateliê em Lisboa trabalham 40 colaboradores mas, acima de tudo, está Francisco, o seu irmão um ano mais velho com quem sempre trabalhou em Arquitetura. “Este tem de ser um premio repartido. Desde logo, obviamente, com o meu irmão”, assegura.

Manuel Aires Mateus é o terceiro arquiteto distinguido pelo Prémio Pessoa. Depois de Souto Moura, que integra atualmente o júri e foi vencedor em 2011, e de Carrilho da Graça, que venceu em 2008, Manuel Aires Mateus considera “uma honra” figurar nesta galeria que inclui “arquitetos por quem tenho uma admiração infinita e que toda a vida segui”.

Da vasta obra arquitetónica que já acumula por todo o mundo, Manue Aires Mateus prefere não destacar nenhuma. “Não há um projeto que me seja mais caro que outro, todos dependem das circunstâncias e do momento em que foram feitos”, diz ao Expresso.

Reconhece que o projeto que, em 2015, o seu ateliê venceu na Suíça lhe mereceu “maior projeção mediática internacional”. O projeto de edificação de um polo cultural em Lausanne, sobre uma antiga gare ferroviária, mereceu do júri a apreciação da obra arquitetónica de Aires Mateus como "fabulosa". O projeto, no valor de mais de 85 milhões de euros foi escolhido entre um leque de arquitetos internacionais, que incluía três prémios Pritzker: os japoneses Shigeru Ban, Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, assim como o francês Jean Nouvel.

A obra domina, agora, o trabalho do ateliê Aires Mateus, mas Manuel insiste que não tem projetos preferidos.”Todos os projetos nos são caros”.

Na sua 31ª edição, o Prémio Pessoa é uma iniciativa anual do jornal Expresso com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos. Tem o valor de 60 mil euros e representa a maior distinção no país, com vista a reconhecer a atividade de personalidades relevantes nas áreas da cultura, artes e ciências.

O júri integrou este ano Francisco Pinto Balsemão (presidente), Emídio Rui Vilar (vice-presidente), Ana Pinho, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques.

“Um arquiteto não é um artista que trabalha isolado no seu gabinete”, diz Manuel Aires Mateus, o vencedor da 31ª edição do Prémio Pessoa, uma iniciativa conjunta do Expresso e da Caixa Geral de Depósitos. No seu ateliê em Lisboa trabalham 40 colaboradores mas, acima de tudo, está Francisco, o seu irmão um ano mais velho com quem sempre trabalhou em Arquitetura. “Este tem de ser um premio repartido. Desde logo, obviamente, com o meu irmão”, assegura.

Manuel Aires Mateus é o terceiro arquiteto distinguido pelo Prémio Pessoa. Depois de Souto Moura, que integra atualmente o júri e foi vencedor em 2011, e de Carrilho da Graça, que venceu em 2008, Manuel Aires Mateus considera “uma honra” figurar nesta galeria que inclui “arquitetos por quem tenho uma admiração infinita e que toda a vida segui”.

Da vasta obra arquitetónica que já acumula por todo o mundo, Manue Aires Mateus prefere não destacar nenhuma. “Não há um projeto que me seja mais caro que outro, todos dependem das circunstâncias e do momento em que foram feitos”, diz ao Expresso.

Reconhece que o projeto que, em 2015, o seu ateliê venceu na Suíça lhe mereceu “maior projeção mediática internacional”. O projeto de edificação de um polo cultural em Lausanne, sobre uma antiga gare ferroviária, mereceu do júri a apreciação da obra arquitetónica de Aires Mateus como "fabulosa". O projeto, no valor de mais de 85 milhões de euros foi escolhido entre um leque de arquitetos internacionais, que incluía três prémios Pritzker: os japoneses Shigeru Ban, Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, assim como o francês Jean Nouvel.

A obra domina, agora, o trabalho do ateliê Aires Mateus, mas Manuel insiste que não tem projetos preferidos.”Todos os projetos nos são caros”.

Na sua 31ª edição, o Prémio Pessoa é uma iniciativa anual do jornal Expresso com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos. Tem o valor de 60 mil euros e representa a maior distinção no país, com vista a reconhecer a atividade de personalidades relevantes nas áreas da cultura, artes e ciências.

O júri integrou este ano Francisco Pinto Balsemão (presidente), Emídio Rui Vilar (vice-presidente), Ana Pinho, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques.

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