Metade dos contratos do Arrendamento Acessível estão abaixo de 500 euros

04-02-2020
marcar artigo

Meio ano depois de ter entrado em vigor, foram registados no Programa de Arrendamento Acessível (PAA) cerca de 400 habitações e assinados perto de 120 contratos. Metade destas rendas estão abaixo dos 500 euros, revelou esta terça-feira a secretária de Estado da Habitação. E "uma parte significativa" delas situa-se em Lisboa.

"O número de arrendamentos é curto, mas metade dos contratos estão abaixo dos 500 euros. Há uma grande representação do programa em Lisboa, porque a maior parte das casas para arrendamento disponíveis no país estão em Lisboa e no Porto, naturalmente", afirmou Ana Pinho.

As declarações da secretária de Estado foram feitas à margem da assinatura de dois protocolos entre o Governo e 15 plataformas e agentes imobiliários, com o objetivo de aumentar a divulgação e a adesão ao PAA.

"Estes protocolos permitem que esta informação chegue às pessoas e que o setor da mediação possa explicar o programa aos seus clientes, ao mesmo tempo que as pessoas podem fazer a busca por alojamentos acessíveis nas plataformas eletrónicas", reforçou a governante.

As plataformas, "que mostraram uma enorme disponibilidade em trabalhar" com o Governo, são o Imovirtual, OLX, Century 21, Remax, ERA Portugal, Zome, BPI Expresso Imobiliário, X-IMO CRM, Improxi, HCPro e Proppy CRM.

Para a secretária de Estado, o protocolo vai trazer "um novo impulso" ao PAA. "O proprietário vai poder colocar um alojamento numa plataforma, que vai perguntar se o proprietário já averiguou se tem vantagem colocar a casa no PAA".

A governante mostrou-se otimista com os resultados do programa, que só deverá entrar em "velocidade de cruzeiro" dentro um ano e meio ou dois anos. "É preciso que as pessoas saibam que o programa existe e que o encontrem facilmente, o que hoje ainda não acontece".

Ao mesmo tempo, Ana Pinho revelou que, além do Arrendamento Acessível, o Governo está a trabalhar no aumento de oferta de habitação do Estado a custos acessíveis. "O Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana estão a desenvolver projetos de mais oferta habitacional pública. No final deste trimestre talvez já tenhamos um grande plano de oferta de habitação pública", ressalvou.

Ana Pinho adiantou também que o Executivo está "a dar passos" no sentido de recolher mais informação sobre o setor. Para isso, "em breve" será criado o Observatório do IHRU e "a muito curto prazo" serão assinados protocolos que permitirão ter um setor "mais seguro, até nos anúncios".

Meio ano depois de ter entrado em vigor, foram registados no Programa de Arrendamento Acessível (PAA) cerca de 400 habitações e assinados perto de 120 contratos. Metade destas rendas estão abaixo dos 500 euros, revelou esta terça-feira a secretária de Estado da Habitação. E "uma parte significativa" delas situa-se em Lisboa.

"O número de arrendamentos é curto, mas metade dos contratos estão abaixo dos 500 euros. Há uma grande representação do programa em Lisboa, porque a maior parte das casas para arrendamento disponíveis no país estão em Lisboa e no Porto, naturalmente", afirmou Ana Pinho.

As declarações da secretária de Estado foram feitas à margem da assinatura de dois protocolos entre o Governo e 15 plataformas e agentes imobiliários, com o objetivo de aumentar a divulgação e a adesão ao PAA.

"Estes protocolos permitem que esta informação chegue às pessoas e que o setor da mediação possa explicar o programa aos seus clientes, ao mesmo tempo que as pessoas podem fazer a busca por alojamentos acessíveis nas plataformas eletrónicas", reforçou a governante.

As plataformas, "que mostraram uma enorme disponibilidade em trabalhar" com o Governo, são o Imovirtual, OLX, Century 21, Remax, ERA Portugal, Zome, BPI Expresso Imobiliário, X-IMO CRM, Improxi, HCPro e Proppy CRM.

Para a secretária de Estado, o protocolo vai trazer "um novo impulso" ao PAA. "O proprietário vai poder colocar um alojamento numa plataforma, que vai perguntar se o proprietário já averiguou se tem vantagem colocar a casa no PAA".

A governante mostrou-se otimista com os resultados do programa, que só deverá entrar em "velocidade de cruzeiro" dentro um ano e meio ou dois anos. "É preciso que as pessoas saibam que o programa existe e que o encontrem facilmente, o que hoje ainda não acontece".

Ao mesmo tempo, Ana Pinho revelou que, além do Arrendamento Acessível, o Governo está a trabalhar no aumento de oferta de habitação do Estado a custos acessíveis. "O Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana estão a desenvolver projetos de mais oferta habitacional pública. No final deste trimestre talvez já tenhamos um grande plano de oferta de habitação pública", ressalvou.

Ana Pinho adiantou também que o Executivo está "a dar passos" no sentido de recolher mais informação sobre o setor. Para isso, "em breve" será criado o Observatório do IHRU e "a muito curto prazo" serão assinados protocolos que permitirão ter um setor "mais seguro, até nos anúncios".

marcar artigo