Proteção Civil do distrito do Porto já pediu ao Governo recolher obrigatório e recomenda novo estado de emergência

28-10-2020
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Marco Martins, responsável pela proteção Civil no distrito do Porto, já formalizou junto do Governo o pedido para que seja implementado na região a medida de recolher obrigatório para travar “quanto antes a escalada da propagação do vírus” no norte. O pedido foi feito através de Eduardo Pinheiro, secretário de Estado da Mobilidade e responsável pela coordenação de resposta à covd-19 na região norte, após Marco Martins ter concertado a medida restritiva de circulação no espaço público durante a noite e madrugada com os autarcas do distrito.

O autarca socialista que preside à Câmara de Gondomar deixa ao Governo a decisão de decretar a partir de que horas deve vigorar o recolher obrigatório, mas defende que seja a seguir ao jantar para não prejudicar em demasia a atividade económica de um setor muito afetado durante a primeira vaga pandémica. Tal como os autarcas de Matosinhos e Vila Nova de Gaia, Marco Martins também vê com bons olhos o retorno do estado de emergência, o que adverte não significa confinamento.

“O que se pretende não é que os autarcas tenham suporte legal para atuar rapidamente com medidas locais para travar a propagação do vírus”, diz, referindo que restrições temporárias como o dever de permanência no domicílio (para quem não tenha de se deslocar por razões profissionais, de saúde ou compra de bens essenciais) não podem ser decididas a nível municipal.

Para o responsável da Proteção Civil do Porto, o recolher obrigatório irá travar não só os ajuntamentos de jovens até altas horas, festas sociais e convívios familiares, como irá permitir uma melhor fiscalização por parte das forças de segurança. Marco Martins salienta que o Governo tem tido sensibilidade na forma como tem lidado com a pandemia, razão que o leva a crer que não deixará de ponderar medidas mais restritivas, onde elas são necessárias, no Conselho de Ministros extraordinário de sábado.

Apesar de refutar que a situação esteja descontrolada em Gondomar, a subida do número de infetados tem sido significativa, tendo já ultrapassado os mil casos positivos. A escalada de novos infetados no Norte é explicada em parte por Marco Martins com o maior número de testes, que deverá ser o triplo do que se efetuam no Sul, esclarece.

Marco Martins, responsável pela proteção Civil no distrito do Porto, já formalizou junto do Governo o pedido para que seja implementado na região a medida de recolher obrigatório para travar “quanto antes a escalada da propagação do vírus” no norte. O pedido foi feito através de Eduardo Pinheiro, secretário de Estado da Mobilidade e responsável pela coordenação de resposta à covd-19 na região norte, após Marco Martins ter concertado a medida restritiva de circulação no espaço público durante a noite e madrugada com os autarcas do distrito.

O autarca socialista que preside à Câmara de Gondomar deixa ao Governo a decisão de decretar a partir de que horas deve vigorar o recolher obrigatório, mas defende que seja a seguir ao jantar para não prejudicar em demasia a atividade económica de um setor muito afetado durante a primeira vaga pandémica. Tal como os autarcas de Matosinhos e Vila Nova de Gaia, Marco Martins também vê com bons olhos o retorno do estado de emergência, o que adverte não significa confinamento.

“O que se pretende não é que os autarcas tenham suporte legal para atuar rapidamente com medidas locais para travar a propagação do vírus”, diz, referindo que restrições temporárias como o dever de permanência no domicílio (para quem não tenha de se deslocar por razões profissionais, de saúde ou compra de bens essenciais) não podem ser decididas a nível municipal.

Para o responsável da Proteção Civil do Porto, o recolher obrigatório irá travar não só os ajuntamentos de jovens até altas horas, festas sociais e convívios familiares, como irá permitir uma melhor fiscalização por parte das forças de segurança. Marco Martins salienta que o Governo tem tido sensibilidade na forma como tem lidado com a pandemia, razão que o leva a crer que não deixará de ponderar medidas mais restritivas, onde elas são necessárias, no Conselho de Ministros extraordinário de sábado.

Apesar de refutar que a situação esteja descontrolada em Gondomar, a subida do número de infetados tem sido significativa, tendo já ultrapassado os mil casos positivos. A escalada de novos infetados no Norte é explicada em parte por Marco Martins com o maior número de testes, que deverá ser o triplo do que se efetuam no Sul, esclarece.

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