Eduardo Souto de Moura: “É a satisfação de ver reconhecido o meu trabalho”

03-03-2020
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Eduardo Souto de Moura entregou à Casa da Arquitectura, em Mato- sinhos, o seu acervo de 40 anos de trabalho, num total de 8500 peças desenhadas em suportes físicos, fotografias, correspondências e documentos textuais. Material que se irá somar a outras 604 maquetas já depositadas na instituição desde 2009, altura em que o arquiteto assinou, juntamente com outros 14 arquitetos, o contrato-promessa de depósito de parte do seu acervo.

Numa cerimónia descontraída, ao final da tarde, o Prémio Pritzker de Arquitetura de 2011 afirmou: “É um dia especialmente feliz, porque é a consagração, a satisfação de ver reconhecido o meu trabalho, uma vida difícil que não é só a minha, mas a de todos os arquitetos.”

Sobre a escolha pela Casa da Arquitectura, explicou que em Portugal há “quatro ou cinco instituições” que recebem acervos, mas optou por esta seduzido pelo facto de “participar na criação das coisas” e não ser um “jazigo” de obras. “As outras instituições são autênticos jazigos. Lamento que o arquiteto Távora esteja encerrado. Nunca vi uma exposição sobre Távora. É uma personagem única”, defendeu.

Para Nuno Sampaio, diretor executivo da Casa da Arquitectura, “é uma honra recebermos este património documental”, uma ação de maior significado para o país, que garante, assim, a permanência destes bens. “Com este património, a Casa da Arquitectura irá tratar e dar a conhecer aos investigadores e ao grande público este importante acervo referente a 40 anos de trabalho de um dos mais reconhecidos e premiados arquitetos portugueses”, explicou.

Numa cerimónia que contou com a presença do executivo da Câmara Municipal de Matosinhos, mas também representantes de outras instituições do Grande Porto, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, referiu-se a Souto de Moura como “um dos mais significativos arquitetos de toda a nossa história”, que “ocupa um lugar cimeiro” no que diz respeito à arquitetura mundial.

O acervo de Souto de Moura agora depositado fará parte de uma exposição que a Casa da Arquitectura irá exibir ao público a partir de outubro. Com curadoria de Francesco Dal Co e Nuno Graça Moura, Souto de Moura – Memória, Projetos, Obras vai dar a conhecer a produção arquitetónica de um dos mais influentes arquitetos portugueses. “Esta será a maior exposição que a Casa realizou até hoje. Irá ocupar a nave expositiva e, simultaneamente, a Galeria da Casa, com abertura regular do arquivo, de forma a dar a conhecer, pela primeira vez, o amplo acervo deste tão prestigiado arquiteto”, realçou Nuno Sampaio.

Eduardo Souto de Moura entregou à Casa da Arquitectura, em Mato- sinhos, o seu acervo de 40 anos de trabalho, num total de 8500 peças desenhadas em suportes físicos, fotografias, correspondências e documentos textuais. Material que se irá somar a outras 604 maquetas já depositadas na instituição desde 2009, altura em que o arquiteto assinou, juntamente com outros 14 arquitetos, o contrato-promessa de depósito de parte do seu acervo.

Numa cerimónia descontraída, ao final da tarde, o Prémio Pritzker de Arquitetura de 2011 afirmou: “É um dia especialmente feliz, porque é a consagração, a satisfação de ver reconhecido o meu trabalho, uma vida difícil que não é só a minha, mas a de todos os arquitetos.”

Sobre a escolha pela Casa da Arquitectura, explicou que em Portugal há “quatro ou cinco instituições” que recebem acervos, mas optou por esta seduzido pelo facto de “participar na criação das coisas” e não ser um “jazigo” de obras. “As outras instituições são autênticos jazigos. Lamento que o arquiteto Távora esteja encerrado. Nunca vi uma exposição sobre Távora. É uma personagem única”, defendeu.

Para Nuno Sampaio, diretor executivo da Casa da Arquitectura, “é uma honra recebermos este património documental”, uma ação de maior significado para o país, que garante, assim, a permanência destes bens. “Com este património, a Casa da Arquitectura irá tratar e dar a conhecer aos investigadores e ao grande público este importante acervo referente a 40 anos de trabalho de um dos mais reconhecidos e premiados arquitetos portugueses”, explicou.

Numa cerimónia que contou com a presença do executivo da Câmara Municipal de Matosinhos, mas também representantes de outras instituições do Grande Porto, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, referiu-se a Souto de Moura como “um dos mais significativos arquitetos de toda a nossa história”, que “ocupa um lugar cimeiro” no que diz respeito à arquitetura mundial.

O acervo de Souto de Moura agora depositado fará parte de uma exposição que a Casa da Arquitectura irá exibir ao público a partir de outubro. Com curadoria de Francesco Dal Co e Nuno Graça Moura, Souto de Moura – Memória, Projetos, Obras vai dar a conhecer a produção arquitetónica de um dos mais influentes arquitetos portugueses. “Esta será a maior exposição que a Casa realizou até hoje. Irá ocupar a nave expositiva e, simultaneamente, a Galeria da Casa, com abertura regular do arquivo, de forma a dar a conhecer, pela primeira vez, o amplo acervo deste tão prestigiado arquiteto”, realçou Nuno Sampaio.

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