JOnline Nascente: EB Cumeira

12-12-2019
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Em tempos que já lá vão, depois do casamento do rei D. Dinis e da
rainha Isabel de Aragão, no verão, costumavam passar as férias em Monte Real
onde tinham uma casa de campo, o Paço Real. Porém, algumas vezes, também gostavam
de ir a banhos à praia de São Pedro de Moel. Era aí que a rainha se sentia bem
porque era um lugar sossegado e por causa do ar fresco, do cheiro da maresia e
do pinhal. Apesar deste sossego, a rainha que toda a vida fora tão bondosa, vivia
desconsolada e até se sentia triste e infeliz.

            Naquele tempo, os caminhos do Pinhal
do Rei eram muito difíceis de atravessar e havia lobos por todo o lado. Era por
esses caminhos que o nosso Rei, lendário poeta, tinha de andar, deslocando-se a
cavalo, do Castelo de Leiria até ao Porto de Paredes ou à praia de São Pedro de
Moel. Essas viagens tornaram-se num pesadelo para a Rainha D. Isabel, pois o
seu amado chegava quase sempre tarde ao Paço, o que a fazia sofrer muito.

Um dia, chegou aos ouvidos da rainha que o seu amado esposo tinha
outros amores, daí o seu atraso.

            Então, numa bela noite de agosto, a
rainha acompanhada das suas criadas, deslocou-se ao Pinhal Real procurar o seu amor
mas não o encontrou. A rainha, desesperada, começou a chorar e as suas lágrimas
iam caindo ao longo do seu lindo manto e à medida que tocaram o chão, toda a
vegetação se cobriu de branco, transformando-se em belas e doces camarinhas.

            E assim nasceu a Lenda das Camarinhas! Ainda hoje, no
final do verão, aqueles pequenos arbustos do Pinhal Real cobrem-se de pequenos
bagos brancos em homenagem às lágrimas da Rainha Santa.

Em tempos que já lá vão, depois do casamento do rei D. Dinis e da
rainha Isabel de Aragão, no verão, costumavam passar as férias em Monte Real
onde tinham uma casa de campo, o Paço Real. Porém, algumas vezes, também gostavam
de ir a banhos à praia de São Pedro de Moel. Era aí que a rainha se sentia bem
porque era um lugar sossegado e por causa do ar fresco, do cheiro da maresia e
do pinhal. Apesar deste sossego, a rainha que toda a vida fora tão bondosa, vivia
desconsolada e até se sentia triste e infeliz.

            Naquele tempo, os caminhos do Pinhal
do Rei eram muito difíceis de atravessar e havia lobos por todo o lado. Era por
esses caminhos que o nosso Rei, lendário poeta, tinha de andar, deslocando-se a
cavalo, do Castelo de Leiria até ao Porto de Paredes ou à praia de São Pedro de
Moel. Essas viagens tornaram-se num pesadelo para a Rainha D. Isabel, pois o
seu amado chegava quase sempre tarde ao Paço, o que a fazia sofrer muito.

Um dia, chegou aos ouvidos da rainha que o seu amado esposo tinha
outros amores, daí o seu atraso.

            Então, numa bela noite de agosto, a
rainha acompanhada das suas criadas, deslocou-se ao Pinhal Real procurar o seu amor
mas não o encontrou. A rainha, desesperada, começou a chorar e as suas lágrimas
iam caindo ao longo do seu lindo manto e à medida que tocaram o chão, toda a
vegetação se cobriu de branco, transformando-se em belas e doces camarinhas.

            E assim nasceu a Lenda das Camarinhas! Ainda hoje, no
final do verão, aqueles pequenos arbustos do Pinhal Real cobrem-se de pequenos
bagos brancos em homenagem às lágrimas da Rainha Santa.

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