Polícias vão receber bónus por multas e detenções

03-10-2020
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Os agentes da PSP têm até à próxima semana para formarem uma opinião conjunta sobre a proposta para o novo estatuto da força policial. No documento, o Governo assume querer polícias mais produtivos e está disposto a oferecer bónus em troca.

Do plano de incentivos proposto, fazem parte compensações monetárias, formação suplementar ou mais três dias de férias. Em troca, é pedido aos agentes que reforcem as detenções e as multas. Segundo a edição desta sexta-feira do Correio da Manhã, o plano da ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, é atribuir à PSP uma verba específica para estes bónus.

As 14 estruturas sindicais da Polícia já afirmaram que não concordam com a nova ideia do estatuto. "Em democracia, aplicar prémios na PSP é grave, uma vez que pode representar um 'massacre' para o cidadão", alerta Peixoto Rodrigues, do SUP/PSP.

A par dos incentivos à produtividade, merecem igualmente críticas as propostas para eliminar o subsídio de risco, reduzir o número de férias e impor a pré-reforma aos 55 anos e as 40 horas de horário semanal. Os responsáveis sindicais vão reunir-se no dia 20 e admitem ir para a rua caso a tutela não altere os pontos críticos.

Os agentes da PSP têm até à próxima semana para formarem uma opinião conjunta sobre a proposta para o novo estatuto da força policial. No documento, o Governo assume querer polícias mais produtivos e está disposto a oferecer bónus em troca.

Do plano de incentivos proposto, fazem parte compensações monetárias, formação suplementar ou mais três dias de férias. Em troca, é pedido aos agentes que reforcem as detenções e as multas. Segundo a edição desta sexta-feira do Correio da Manhã, o plano da ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, é atribuir à PSP uma verba específica para estes bónus.

As 14 estruturas sindicais da Polícia já afirmaram que não concordam com a nova ideia do estatuto. "Em democracia, aplicar prémios na PSP é grave, uma vez que pode representar um 'massacre' para o cidadão", alerta Peixoto Rodrigues, do SUP/PSP.

A par dos incentivos à produtividade, merecem igualmente críticas as propostas para eliminar o subsídio de risco, reduzir o número de férias e impor a pré-reforma aos 55 anos e as 40 horas de horário semanal. Os responsáveis sindicais vão reunir-se no dia 20 e admitem ir para a rua caso a tutela não altere os pontos críticos.

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