Três mulheres enfrentam os atentados em Portugal

19-11-2019
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-geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda. A terceira é Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, que tem a tutela da PJ. São estas três mulheres que coordenarão cerca de três mil operacionais, entre PJ, PSP, GNR, SEF, INEM e outros, em caso de ataque terrorista.

Mulheres nas operações

Caso ocorra um atentado terrorista em Portugal, são elas que mandarão em tudo. As três mulheres terão de se entender rapidamente e pôr todas as forças de segurança coordenadas e a trabalhar a uma só voz. Apoiadas nas informações do SIS e nas informações internacionais, ou seja, partilhando informação, deixando rivalidades (entre as polícias) para outros dias e tirando o melhor partido de cada força.

Acção

A coordenação deverá ser entregue à Judiciária, já que é esta força que investiga os crimes de terrorismo e tem informações e contactos privilegiados em Portugal e no estrangeiro. Num primeiro momento, serão acionadas as esquadras policiais (PSP ou GNR) da zona, a brigada de trânsito e as esquadras de investigação criminal. O INEM “voará” para a zona do atentado e os hospitais locais e centrais são postos em alerta máximo. O comando policial distrital reunirá de imediato e as forças mais “musculadas”, como Corpo de Intervenção, Negociadores e Grupos de Operações Especiais (GOE), serão enviados para o local.

Gabinete de crise

Por esta altura, já os comandos nacionais da PSP e GNR estarão a reunir numa sala de situação (gabinete de crise), onde chegue toda a informação disponível a cada momento. Em paralelo, exige-se ao SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) que feche portos e aeroportos e que informe a sua congénere espanhola. Mais de uma centena de pessoas estarão em contacto permanente com este gabinete de crise. Todo o sistema aeronáutico é posto em alerta, enquanto em terra é reforçada a segurança nos edifícios dos órgãos de soberania, nas embaixadas e em alguns edifícios considerados vitais (pontes e linhas ferroviárias diversas). As Forças Armadas só serão chamadas em caso extremo e só após o Presidente da República decretar o Estado de Emergência.

“Cheguem-se à frente!”

A explicação desta ordem de prioridades foi dada à tvmais por um especialista do sistema de segurança nacional. Considerando que por vezes nem nos postos policiais há efectivos, perguntámos à nossa fonte se haveria operacionais suficientes. “Há pois! Não é nada difícil. Caso isso aconteça, cheguem-se à frente os que vivem nos gabinetes em funções administrativas e nos impedimentos. Vai ver que sobram homens…”, explicou-nos.

Espera-se que nunca aconteça, mas caso ocorra um atentado terrorista em Portugal, tudo, mas mesmo tudo, passará integralmente por as três mulheres que se seguem:

Anabela Rodrigues

Ministra da Administração Interna. É a primeira mulher em Portugal a assumir esta pasta. Tem 61 anos e era catedrática na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (onde se licenciou com 17 valores). Foi directora do Centro de Estudos Judiciários entre 2004 e 2009, presidente da Comissão para a Reforma do Sistema de Execução de Penas e presidente da Comissão de Reforma da Legislação sobre o Processo Tutelar Educativo. Tem a tutela da PSP.

Paula Teixeira da Cruz

Ministra da Justiça. Era vice-presidente do PSD quando foi escolhida pelo primeiro-ministro para liderar o Ministério da Justiça. Tem 54 anos, é licenciada em Direito pela Universidade Livre de Lisboa e foi docente de Direito, advogada, membro do Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Geral da Ordem dos Advogados e do Conselho Superior do Ministério Público. Foi vereadora na câmara e presidente da Assembleia Municipal em Lisboa. Para o bem e para o mal ficará na História como a autora do novo Mapa Judiciário. Tem a tutela da PJ.

Helena Fazenda

Secretária-geral do Sistema de Segurança Interna. É procuradora-geral adjunta, a categoria máxima no Ministério Público, e era diretora adjunta do Centro de Estudos Judiciários (a “escola” dos magistrados) quando foi nomeada pelo primeiro-ministro para a actual função. Tem 60 anos. Foi directora-geral adjunta do SEF e da PJ. Teve um papel relevante na criação do Sistema Integrado de Informação Criminal (SIIC). Dirigiu a investigação do processo “Noite Branca”. Foi procuradora no DCIAP que investiga a criminalidade mais grave e complexa. Tem a tutela dos serviços de Informação.

-geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda. A terceira é Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, que tem a tutela da PJ. São estas três mulheres que coordenarão cerca de três mil operacionais, entre PJ, PSP, GNR, SEF, INEM e outros, em caso de ataque terrorista.

Mulheres nas operações

Caso ocorra um atentado terrorista em Portugal, são elas que mandarão em tudo. As três mulheres terão de se entender rapidamente e pôr todas as forças de segurança coordenadas e a trabalhar a uma só voz. Apoiadas nas informações do SIS e nas informações internacionais, ou seja, partilhando informação, deixando rivalidades (entre as polícias) para outros dias e tirando o melhor partido de cada força.

Acção

A coordenação deverá ser entregue à Judiciária, já que é esta força que investiga os crimes de terrorismo e tem informações e contactos privilegiados em Portugal e no estrangeiro. Num primeiro momento, serão acionadas as esquadras policiais (PSP ou GNR) da zona, a brigada de trânsito e as esquadras de investigação criminal. O INEM “voará” para a zona do atentado e os hospitais locais e centrais são postos em alerta máximo. O comando policial distrital reunirá de imediato e as forças mais “musculadas”, como Corpo de Intervenção, Negociadores e Grupos de Operações Especiais (GOE), serão enviados para o local.

Gabinete de crise

Por esta altura, já os comandos nacionais da PSP e GNR estarão a reunir numa sala de situação (gabinete de crise), onde chegue toda a informação disponível a cada momento. Em paralelo, exige-se ao SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) que feche portos e aeroportos e que informe a sua congénere espanhola. Mais de uma centena de pessoas estarão em contacto permanente com este gabinete de crise. Todo o sistema aeronáutico é posto em alerta, enquanto em terra é reforçada a segurança nos edifícios dos órgãos de soberania, nas embaixadas e em alguns edifícios considerados vitais (pontes e linhas ferroviárias diversas). As Forças Armadas só serão chamadas em caso extremo e só após o Presidente da República decretar o Estado de Emergência.

“Cheguem-se à frente!”

A explicação desta ordem de prioridades foi dada à tvmais por um especialista do sistema de segurança nacional. Considerando que por vezes nem nos postos policiais há efectivos, perguntámos à nossa fonte se haveria operacionais suficientes. “Há pois! Não é nada difícil. Caso isso aconteça, cheguem-se à frente os que vivem nos gabinetes em funções administrativas e nos impedimentos. Vai ver que sobram homens…”, explicou-nos.

Espera-se que nunca aconteça, mas caso ocorra um atentado terrorista em Portugal, tudo, mas mesmo tudo, passará integralmente por as três mulheres que se seguem:

Anabela Rodrigues

Ministra da Administração Interna. É a primeira mulher em Portugal a assumir esta pasta. Tem 61 anos e era catedrática na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (onde se licenciou com 17 valores). Foi directora do Centro de Estudos Judiciários entre 2004 e 2009, presidente da Comissão para a Reforma do Sistema de Execução de Penas e presidente da Comissão de Reforma da Legislação sobre o Processo Tutelar Educativo. Tem a tutela da PSP.

Paula Teixeira da Cruz

Ministra da Justiça. Era vice-presidente do PSD quando foi escolhida pelo primeiro-ministro para liderar o Ministério da Justiça. Tem 54 anos, é licenciada em Direito pela Universidade Livre de Lisboa e foi docente de Direito, advogada, membro do Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Geral da Ordem dos Advogados e do Conselho Superior do Ministério Público. Foi vereadora na câmara e presidente da Assembleia Municipal em Lisboa. Para o bem e para o mal ficará na História como a autora do novo Mapa Judiciário. Tem a tutela da PJ.

Helena Fazenda

Secretária-geral do Sistema de Segurança Interna. É procuradora-geral adjunta, a categoria máxima no Ministério Público, e era diretora adjunta do Centro de Estudos Judiciários (a “escola” dos magistrados) quando foi nomeada pelo primeiro-ministro para a actual função. Tem 60 anos. Foi directora-geral adjunta do SEF e da PJ. Teve um papel relevante na criação do Sistema Integrado de Informação Criminal (SIIC). Dirigiu a investigação do processo “Noite Branca”. Foi procuradora no DCIAP que investiga a criminalidade mais grave e complexa. Tem a tutela dos serviços de Informação.

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