Gaspar diz que atual ministra estava "de longa data informada" sobre os 'swaps'

03-12-2019
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"Discutimos certamente esta matéria em profundidade (...) (a ex-secretária de Estado do Tesouro e atual ministra das Finanças) estava de longa data informada" sobre os contratos swap, afirmou hoje Vítor Gaspar, respondendo às questões colocadas pela comissão da Assembleia da República.

Por outro lado, o ex-ministro das Finanças, referindo mais adiante a complexidade e implicações das cláusulas dos contratos, disse que a informação mais completa e detalhada só foi recebida pelo Governo mais recentemente.

Vítor Gaspar considerou que a questão central era do domínio público quando o Governo tomou posse, mas que foi necessário um grande trabalho de recolha de informação suplementar, nomeadamente de informação jurídica, uma tarefa que Maria Luís Albuquerque "geriu de forma exemplar".

A informação disponibilizada pelo anterior Governo, "não é no entanto a informação concreta e quantificada de riscos económicos e financeiros e de aspetos jurídicos que permitem as opções políticas. Se essa infomação sistemática existisse na altura da tomada de posse, teria sido possível atuar mais rapidamente", afirmou.

Perante a acusação do deputado do PS, João Galamba, de que Albuquerque teria travado o processo em curso sobre os swap, Gaspar disse que o "processo nunca foi parado, esteve sempre em progresso".

Na declaração introdutória que efetuou perante a comissão de inquérito sobre os contratos swap, o ex-ministro disse que "este Governo encontrou um problema criado pelo anterior Governo, por um conjunto de contratos que em vez de reduzir o risco o multiplicaram".

Vítor Gaspar afirmou mesmo ter encontrado um "padrão de comportamento" existente "pelo menos nos últimos 15 anos", defendendo por outro lado que tudo fizeram para "amenizar as consequências e evitar" a repetição de contratos swap altamente lesivos para o Estado.

"Discutimos certamente esta matéria em profundidade (...) (a ex-secretária de Estado do Tesouro e atual ministra das Finanças) estava de longa data informada" sobre os contratos swap, afirmou hoje Vítor Gaspar, respondendo às questões colocadas pela comissão da Assembleia da República.

Por outro lado, o ex-ministro das Finanças, referindo mais adiante a complexidade e implicações das cláusulas dos contratos, disse que a informação mais completa e detalhada só foi recebida pelo Governo mais recentemente.

Vítor Gaspar considerou que a questão central era do domínio público quando o Governo tomou posse, mas que foi necessário um grande trabalho de recolha de informação suplementar, nomeadamente de informação jurídica, uma tarefa que Maria Luís Albuquerque "geriu de forma exemplar".

A informação disponibilizada pelo anterior Governo, "não é no entanto a informação concreta e quantificada de riscos económicos e financeiros e de aspetos jurídicos que permitem as opções políticas. Se essa infomação sistemática existisse na altura da tomada de posse, teria sido possível atuar mais rapidamente", afirmou.

Perante a acusação do deputado do PS, João Galamba, de que Albuquerque teria travado o processo em curso sobre os swap, Gaspar disse que o "processo nunca foi parado, esteve sempre em progresso".

Na declaração introdutória que efetuou perante a comissão de inquérito sobre os contratos swap, o ex-ministro disse que "este Governo encontrou um problema criado pelo anterior Governo, por um conjunto de contratos que em vez de reduzir o risco o multiplicaram".

Vítor Gaspar afirmou mesmo ter encontrado um "padrão de comportamento" existente "pelo menos nos últimos 15 anos", defendendo por outro lado que tudo fizeram para "amenizar as consequências e evitar" a repetição de contratos swap altamente lesivos para o Estado.

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