PORTUGAL TSU: O "fracasso do acordo" da TSU e a "enorme cambalhota do PSD"

19-06-2020
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PORTUGAL

TSU:  O "fracasso do
acordo" da TSU e a "enorme cambalhota do PSD"

Adolfo Mesquita Nunes e João Galamba
partilharam a antena em debate na SIC

DR   POLÍTICA DEBATE 25.01.2017 

POR PEDRO FILIPE PINA

A proposta de descida temporária da Taxa Social Única
para algumas empresas caiu hoje durante um aceso debate parlamentar: PSD,
Bloco, PCP e Os Verdes chumbaram a medida e o Governo de António Costa foi
‘obrigado’ a voltar à mesa de negociações com parceiros sociais.

Uma das hipóteses em cima da mesa é a descida do
pagamento especial por conta, imposto que todas as empresas pagam
antecipadamente ao Estado. Da parte do CDS há inclusive disponibilidade de,
“havendo necessidade, perante o fracasso do acordo de concertação social, de encontrar
medidas”, sendo que esta é uma delas.

Mas na antena da SIC
Notícias, e como ainda não há novidades oficiais, o assunto é o que tem marcado
os últimos dias e que levou ao previsível chumbo de hoje.

“O Governo deveria ter
chamado PSD e CDS” e “pedir-lhes apoio” para esta medida, disse Adolfo Mesquita
Nunes, sugerindo que “não o fez porque quis impedir PSD e CDS de aparecerem no
palco”.

O deputado centrista
recordou as palavras de Pedro Nuno Santos em entrevista ao Jornal Económico,
que sugeriu que “o PS nunca mais vai precisar da Direita para governar”.

João Galamba diferenciou a
posição do CDS da do PSD, reservando as críticas aos sociais-democratas. “O que
os partidos dizem durante a negociação deve ser tido em conta, e foi”.

“O CDS não disse nada, quis
dar espaço à concertação social”. Já o PSD manifestou-se e “não foram nem uma,
nem duas, foram pelo menos três pessoas, e não são pessoas quaisquer”, atirou,
sugerindo que “o porta-voz do partido, com a concertação a decorrer, podia ter
dito para não contarem com o PSD”.

“Quando o Governo
negoceia, conhece as posições dos partidos”, disse ainda o deputado socialista,
acusando o PSD de ,“subitamente, depois da negociação concluída”, mudar a sua
posição com uma “enorme cambalhota”.

PORTUGAL

TSU:  O "fracasso do
acordo" da TSU e a "enorme cambalhota do PSD"

Adolfo Mesquita Nunes e João Galamba
partilharam a antena em debate na SIC

DR   POLÍTICA DEBATE 25.01.2017 

POR PEDRO FILIPE PINA

A proposta de descida temporária da Taxa Social Única
para algumas empresas caiu hoje durante um aceso debate parlamentar: PSD,
Bloco, PCP e Os Verdes chumbaram a medida e o Governo de António Costa foi
‘obrigado’ a voltar à mesa de negociações com parceiros sociais.

Uma das hipóteses em cima da mesa é a descida do
pagamento especial por conta, imposto que todas as empresas pagam
antecipadamente ao Estado. Da parte do CDS há inclusive disponibilidade de,
“havendo necessidade, perante o fracasso do acordo de concertação social, de encontrar
medidas”, sendo que esta é uma delas.

Mas na antena da SIC
Notícias, e como ainda não há novidades oficiais, o assunto é o que tem marcado
os últimos dias e que levou ao previsível chumbo de hoje.

“O Governo deveria ter
chamado PSD e CDS” e “pedir-lhes apoio” para esta medida, disse Adolfo Mesquita
Nunes, sugerindo que “não o fez porque quis impedir PSD e CDS de aparecerem no
palco”.

O deputado centrista
recordou as palavras de Pedro Nuno Santos em entrevista ao Jornal Económico,
que sugeriu que “o PS nunca mais vai precisar da Direita para governar”.

João Galamba diferenciou a
posição do CDS da do PSD, reservando as críticas aos sociais-democratas. “O que
os partidos dizem durante a negociação deve ser tido em conta, e foi”.

“O CDS não disse nada, quis
dar espaço à concertação social”. Já o PSD manifestou-se e “não foram nem uma,
nem duas, foram pelo menos três pessoas, e não são pessoas quaisquer”, atirou,
sugerindo que “o porta-voz do partido, com a concertação a decorrer, podia ter
dito para não contarem com o PSD”.

“Quando o Governo
negoceia, conhece as posições dos partidos”, disse ainda o deputado socialista,
acusando o PSD de ,“subitamente, depois da negociação concluída”, mudar a sua
posição com uma “enorme cambalhota”.

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