Portugal e Holanda negoceiam consórcio para construção de fábrica de hidrogénio em Sines

20-01-2020
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A “fábrica gigante” irá produzir o chamado hidrogénio “verde”, uma unidade de fabrico alimentada por energia solar.

Portugal está numa posição favorável para se tornar num país produtor de hidrogénio, tendo em conta que o sol é a principal fonte de energia para alimentar uma “super fábrica” de hidrogénio “verde” a ser construída em Sines. A notícia, avançada pela TSF, refere que um grupo holandês tem nas mãos um relatório para os planos de construção de uma fábrica de eletrólise avaliada em 600 milhões de euros, para o suporte de uma central solar de 1 Gigawatt, o equivalente ao consumo de energia de um milhão de casas.

Quem está na frente do processo é o secretário de Estado da Energia, João Galamba que refere a importância do hidrogénio como fonte de energia economicamente viável, com um custo abaixo dos 20-25 dólares por megawatt hora. No último leilão português de energia solar, o secretário de Estado conseguiu arrematar lotes de 14,7 euros por megawatt hora, destacando a posição favorável do país para se tornar um produtor de hidrogénio.

As condições climatéricas de Portugal, relativamente ao sol, é um argumento de peso para convencer sobretudo os países do norte da europa, dependentes do hidrogénio, de que Portugal tem a capacidade de gerar eletricidade com custos que tornam viável a produção dessa energia.

Segundo João Galamba, vai nascer em Sines “um parque fotovoltaico com 1 Gigawatt em versão autoconsumo, que baixa ainda os custos de produção de eletricidade porque tem isenções de tarifas de acesso à rede”. Adianta ainda que o Estado tem terrenos públicos na cidade alentejana que só podem ser utilizados em projetos industriais, o que se tornará um fator para baixar os custos de produção de hidrogénio.

O plano é atrair grandes empresas nacionais para o projeto, na área do gás, logística e transportes. O secretário de Estado da Energia pretende montar um consórcio industrial de grande escala para mostrar que Sines, tradicionalmente produtora de energias fósseis, consegue migrar e valorizar o seu porto como entreposto exportador de hidrogénio “verde”.

Nas contas feitas, o reator de eletrólise de 1 Gigawatt de Sines, trabalhando 8 mil horas por ano, usando 1,5 metros cúbicos de água, conseguiria produzir 160 milhões de quilos de hidrogénio. Esta daria para alimentar 27 vezes uma frota do tamanho da Carris, que faz 29 milhões de quilómetros por ano.

A “fábrica gigante” irá produzir o chamado hidrogénio “verde”, uma unidade de fabrico alimentada por energia solar.

Portugal está numa posição favorável para se tornar num país produtor de hidrogénio, tendo em conta que o sol é a principal fonte de energia para alimentar uma “super fábrica” de hidrogénio “verde” a ser construída em Sines. A notícia, avançada pela TSF, refere que um grupo holandês tem nas mãos um relatório para os planos de construção de uma fábrica de eletrólise avaliada em 600 milhões de euros, para o suporte de uma central solar de 1 Gigawatt, o equivalente ao consumo de energia de um milhão de casas.

Quem está na frente do processo é o secretário de Estado da Energia, João Galamba que refere a importância do hidrogénio como fonte de energia economicamente viável, com um custo abaixo dos 20-25 dólares por megawatt hora. No último leilão português de energia solar, o secretário de Estado conseguiu arrematar lotes de 14,7 euros por megawatt hora, destacando a posição favorável do país para se tornar um produtor de hidrogénio.

As condições climatéricas de Portugal, relativamente ao sol, é um argumento de peso para convencer sobretudo os países do norte da europa, dependentes do hidrogénio, de que Portugal tem a capacidade de gerar eletricidade com custos que tornam viável a produção dessa energia.

Segundo João Galamba, vai nascer em Sines “um parque fotovoltaico com 1 Gigawatt em versão autoconsumo, que baixa ainda os custos de produção de eletricidade porque tem isenções de tarifas de acesso à rede”. Adianta ainda que o Estado tem terrenos públicos na cidade alentejana que só podem ser utilizados em projetos industriais, o que se tornará um fator para baixar os custos de produção de hidrogénio.

O plano é atrair grandes empresas nacionais para o projeto, na área do gás, logística e transportes. O secretário de Estado da Energia pretende montar um consórcio industrial de grande escala para mostrar que Sines, tradicionalmente produtora de energias fósseis, consegue migrar e valorizar o seu porto como entreposto exportador de hidrogénio “verde”.

Nas contas feitas, o reator de eletrólise de 1 Gigawatt de Sines, trabalhando 8 mil horas por ano, usando 1,5 metros cúbicos de água, conseguiria produzir 160 milhões de quilos de hidrogénio. Esta daria para alimentar 27 vezes uma frota do tamanho da Carris, que faz 29 milhões de quilómetros por ano.

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