lamentável, deputado galamba

05-09-2020
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lamentável, deputado galamba

O deputado João Galamba, um jovem socialista cujos talentos já foram mais apreciados no partido que o alberga, considerou «lamentável» um vídeo do Senhor Euro, para quem não saiba quem é, o também nosso ministro das finanças Mário Centeno, onde este se congratula com o «êxito» do programa de intervenção externa dos credores na Grécia, graças ao qual, e a algumas medidas de ajustamento financeiro do estado que foram aplicadas, o país voltou a respirar economicamente. O deputado Galamba viverá ainda nas doces ilusões da juventude, para as quais a vida é sempre bela e os sacrifícios são ameaças dos pais, sempre que fazemos uma birra por não nos darem o brinquedo que desejávamos. Ora, caro deputado, eu diria que lamentável, mas lamentável mesmo, é fazermos de conta que a austeridade não existe e já acabou, e assobiarmos para o ar, «nós» que vivemos confortavelmente em Lisboa à pala do orçamento de estado, ignorando que as pessoas ditas comuns continuam a fazer sacrifícios para viver. Pela parte do ministro Centeno, caro deputado, e apesar dos muitos truques de retórica, ele sabe bem que a austeridade é para continuar, porque há ainda muitas contas para pagar. Quando um dia o meu amigo sair do parlamento, talvez compreenda o que isso é.

lamentável, deputado galamba

O deputado João Galamba, um jovem socialista cujos talentos já foram mais apreciados no partido que o alberga, considerou «lamentável» um vídeo do Senhor Euro, para quem não saiba quem é, o também nosso ministro das finanças Mário Centeno, onde este se congratula com o «êxito» do programa de intervenção externa dos credores na Grécia, graças ao qual, e a algumas medidas de ajustamento financeiro do estado que foram aplicadas, o país voltou a respirar economicamente. O deputado Galamba viverá ainda nas doces ilusões da juventude, para as quais a vida é sempre bela e os sacrifícios são ameaças dos pais, sempre que fazemos uma birra por não nos darem o brinquedo que desejávamos. Ora, caro deputado, eu diria que lamentável, mas lamentável mesmo, é fazermos de conta que a austeridade não existe e já acabou, e assobiarmos para o ar, «nós» que vivemos confortavelmente em Lisboa à pala do orçamento de estado, ignorando que as pessoas ditas comuns continuam a fazer sacrifícios para viver. Pela parte do ministro Centeno, caro deputado, e apesar dos muitos truques de retórica, ele sabe bem que a austeridade é para continuar, porque há ainda muitas contas para pagar. Quando um dia o meu amigo sair do parlamento, talvez compreenda o que isso é.

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