Ministro da Economia não foi alvo de escutas, garante MP

15-11-2020
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O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) nega que o ministro da Economia Siza Vieira tenha sido alvo de escutas telefónicas, como tinha adiantado a revista "Sábado".

"Na sequência de uma notícia surgida na imprensa de hoje e relacionada com um inquérito a correr termos no DCIAP, ao abrigo do disposto no art.º 86.º, n.º 13, al. b) do Código de Processo Penal, esclarece-se que o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital não foi alvo de interceções telefónicas", esclarece o DCIAP numa nota à comunicação social.

"Como já foi tornado público, o mencionado inquérito não tem arguidos constituídos e a respetiva investigação decorre sujeita a segredo de justiça."

Esta manhã, o Expresso perguntou à Procuradoria-Geral da República se Siza Vieira e o secretário de Estado da Energia João Galamba tinham sido alvo de interceções telefónicas por parte do Ministério Público no âmbito do processo das candidaturas ao negócio do hidrogénio, tal como tinha revelado a "Sábado".

Esta nota do DCIAP desmente que o ministro da Economia tenha sido alvo de escutas mas é omissa em relação a João Galamba.

A "Sábado" revelou há uma semana a existência de suspeitas no negócio do hidrogénio, que alegadamente envolvem o ministro da Economia e o secretário de Estado da Energia.

A principal suspeita das autoridades é que tenham sido favorecidas determinadas empresas no processo de seleção, como é o caso do consórcio H2Sines — formado pela EDP, Galp, REN, Martifer e Vestas.

No último sábado, o secretário de Estado da Energia divulgou um esclarecimento, acompanhado de uma descrição de mais de 50 reuniões que teve (com empresas, embaixadores e outras entidades) desde julho de 2019, bem como a lista das empresas e projetos selecionados e não selecionados para a candidatura ao estatuto IPCEI. “Não há qualquer concurso público, adjudicação direta ou financiamento assegurado ou atribuído, ou qualquer decisão final tomada, pelo que, objetivamente, não poderia ter sido praticado qualquer ato que consubstancie favorecimento, tráfico de influências ou corrupção”, garantiu João Galamba.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) nega que o ministro da Economia Siza Vieira tenha sido alvo de escutas telefónicas, como tinha adiantado a revista "Sábado".

"Na sequência de uma notícia surgida na imprensa de hoje e relacionada com um inquérito a correr termos no DCIAP, ao abrigo do disposto no art.º 86.º, n.º 13, al. b) do Código de Processo Penal, esclarece-se que o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital não foi alvo de interceções telefónicas", esclarece o DCIAP numa nota à comunicação social.

"Como já foi tornado público, o mencionado inquérito não tem arguidos constituídos e a respetiva investigação decorre sujeita a segredo de justiça."

Esta manhã, o Expresso perguntou à Procuradoria-Geral da República se Siza Vieira e o secretário de Estado da Energia João Galamba tinham sido alvo de interceções telefónicas por parte do Ministério Público no âmbito do processo das candidaturas ao negócio do hidrogénio, tal como tinha revelado a "Sábado".

Esta nota do DCIAP desmente que o ministro da Economia tenha sido alvo de escutas mas é omissa em relação a João Galamba.

A "Sábado" revelou há uma semana a existência de suspeitas no negócio do hidrogénio, que alegadamente envolvem o ministro da Economia e o secretário de Estado da Energia.

A principal suspeita das autoridades é que tenham sido favorecidas determinadas empresas no processo de seleção, como é o caso do consórcio H2Sines — formado pela EDP, Galp, REN, Martifer e Vestas.

No último sábado, o secretário de Estado da Energia divulgou um esclarecimento, acompanhado de uma descrição de mais de 50 reuniões que teve (com empresas, embaixadores e outras entidades) desde julho de 2019, bem como a lista das empresas e projetos selecionados e não selecionados para a candidatura ao estatuto IPCEI. “Não há qualquer concurso público, adjudicação direta ou financiamento assegurado ou atribuído, ou qualquer decisão final tomada, pelo que, objetivamente, não poderia ter sido praticado qualquer ato que consubstancie favorecimento, tráfico de influências ou corrupção”, garantiu João Galamba.

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