Vera Jardim apoia Ana Gomes. Adiamento da discussão para dezembro condiciona PS

16-09-2020
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Quando admitiu estar a refletir se deveria ser candidata, foi como resposta ao apoio implícito de António Costa a Marcelo Rebelo de Sousa. Por isso não foi de estranhar que esta semana, na apresentação da candidatura à Presidência da República, Ana Gomes tenha argumentado que chegou para abanar o PS, que não pode “desertar” deste combate, e levar os socialistas a não aceitarem que “haja uma cabeça a ditar” a posição do partido. O PS ouviu, continuou no silêncio em que está mergulhado há meses e vai continuar a fingir que as presidenciais nada têm a ver com o partido, tal como Costa pediu, até ao final do ano.

Carlos César, presidente do PS, empurra o debate interno para mais tarde, com grande probabilidade de ser em dezembro, a pouco mais de um mês das presidenciais e depois de Marcelo se recandidatar (remeteu o seu anúncio para novembro). Com este atraso o PS segue os calendários do Presidente, que quis encurtar a campanha eleitoral, e dificulta o posicionamento de alguns dirigentes. Ainda esta semana Pedro Nuno Santos, que divergiu de António Costa sobre o tema e que é esperado que apoie Ana Gomes, recusou fazer comentários: “Não vou falar sobre presidenciais, não estão no âmbito das minhas competências enquanto ministro”, disse, remetendo a sua posição para os órgãos do PS.

Quando admitiu estar a refletir se deveria ser candidata, foi como resposta ao apoio implícito de António Costa a Marcelo Rebelo de Sousa. Por isso não foi de estranhar que esta semana, na apresentação da candidatura à Presidência da República, Ana Gomes tenha argumentado que chegou para abanar o PS, que não pode “desertar” deste combate, e levar os socialistas a não aceitarem que “haja uma cabeça a ditar” a posição do partido. O PS ouviu, continuou no silêncio em que está mergulhado há meses e vai continuar a fingir que as presidenciais nada têm a ver com o partido, tal como Costa pediu, até ao final do ano.

Carlos César, presidente do PS, empurra o debate interno para mais tarde, com grande probabilidade de ser em dezembro, a pouco mais de um mês das presidenciais e depois de Marcelo se recandidatar (remeteu o seu anúncio para novembro). Com este atraso o PS segue os calendários do Presidente, que quis encurtar a campanha eleitoral, e dificulta o posicionamento de alguns dirigentes. Ainda esta semana Pedro Nuno Santos, que divergiu de António Costa sobre o tema e que é esperado que apoie Ana Gomes, recusou fazer comentários: “Não vou falar sobre presidenciais, não estão no âmbito das minhas competências enquanto ministro”, disse, remetendo a sua posição para os órgãos do PS.

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