Covid-19: Idosos podem não ser os últimos a ser vacinados porque a “estratégia ainda não está definida nem validada politicamente”. CDS diz que “já estamos atrasados”

29-11-2020
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A grande questão, como alega Ana Rita Bessa, deputada do CDS, é que “esta torrente de desmentidos e informações avulsas também sugere que está tudo muito mais atrasado do que desejaríamos”, acrescentando ainda que “nem a reação da tutela nem do primeiro-ministro” podem “deixar alguém sossegado”. E foi por isso que o seu partido apresentara, ao início da manhã, um pedido no parlamento para se ouvir com urgência Francisco Ramos, ex-secretário de estado da saúde, e coordenador da task-force nomeada pelo Ministério da Saúde para definir a forma como as vacinas vão ser distribuídas em Portugal.

Em causa está o facto de, esta manhã, terem sido divulgadas informações a dar conta de que a prioridade seria dada aos doentes graves entre os 50 e os 75 anos, funcionários de lares, médicos e enfermeiros. E que deixaria para uma segunda leva os doentes crónicos até aos 75 anos e os idosos para último. Em comunicado enviado às redações, o Ministério da Saúde logo se apressou a dizer que “a estratégia de vacinação contra a Covid 19, em preparação pela Direção-Geral da Saúde (DGS), ainda não foi discutida nem validada politicamente” – acrescentando ainda que “as informações vindas a público estão incluídas num documento meramente técnico e são parcelares e desatualizadas”. Também pouco depois, foi a vez de o primeiro-ministro, António Costa, rejeitar a hipótese. “As vidas não têm prazo de validade”, disse, considerando que “não é admissível desistir de proteger a vida em função da idade ”e que “há critérios técnicos que nunca poderão ser aceites pelos responsáveis políticos”, alegou, citado pela agência Lusa.

“Se isto era para acalmar os ânimos, pois que em nada nos tranquiliza”, prossegue a centrista à VISÃO, sobretudo quando “foi há já mais de um mês que a Comissão Europeia pediu aos países membros para delinearem um plano”. Além disso, “como é que se pode afirmar, como ouvimos”, frisa Ana Rita Bessa, “que há zero probabilidades de as coisas correrem mal?” O grave, insiste ainda a deputada, “é que temos pela frente a gestão de um processo muito importante para o país e mal ouvimos falar dele. Ainda nos lembramos do que foi, no início da pandemia, o processo dos ventiladores e como, por nos termos atrasado, houve material que não chegou e o que chegou foi comprado muito mais caro”.

A grande questão, como alega Ana Rita Bessa, deputada do CDS, é que “esta torrente de desmentidos e informações avulsas também sugere que está tudo muito mais atrasado do que desejaríamos”, acrescentando ainda que “nem a reação da tutela nem do primeiro-ministro” podem “deixar alguém sossegado”. E foi por isso que o seu partido apresentara, ao início da manhã, um pedido no parlamento para se ouvir com urgência Francisco Ramos, ex-secretário de estado da saúde, e coordenador da task-force nomeada pelo Ministério da Saúde para definir a forma como as vacinas vão ser distribuídas em Portugal.

Em causa está o facto de, esta manhã, terem sido divulgadas informações a dar conta de que a prioridade seria dada aos doentes graves entre os 50 e os 75 anos, funcionários de lares, médicos e enfermeiros. E que deixaria para uma segunda leva os doentes crónicos até aos 75 anos e os idosos para último. Em comunicado enviado às redações, o Ministério da Saúde logo se apressou a dizer que “a estratégia de vacinação contra a Covid 19, em preparação pela Direção-Geral da Saúde (DGS), ainda não foi discutida nem validada politicamente” – acrescentando ainda que “as informações vindas a público estão incluídas num documento meramente técnico e são parcelares e desatualizadas”. Também pouco depois, foi a vez de o primeiro-ministro, António Costa, rejeitar a hipótese. “As vidas não têm prazo de validade”, disse, considerando que “não é admissível desistir de proteger a vida em função da idade ”e que “há critérios técnicos que nunca poderão ser aceites pelos responsáveis políticos”, alegou, citado pela agência Lusa.

“Se isto era para acalmar os ânimos, pois que em nada nos tranquiliza”, prossegue a centrista à VISÃO, sobretudo quando “foi há já mais de um mês que a Comissão Europeia pediu aos países membros para delinearem um plano”. Além disso, “como é que se pode afirmar, como ouvimos”, frisa Ana Rita Bessa, “que há zero probabilidades de as coisas correrem mal?” O grave, insiste ainda a deputada, “é que temos pela frente a gestão de um processo muito importante para o país e mal ouvimos falar dele. Ainda nos lembramos do que foi, no início da pandemia, o processo dos ventiladores e como, por nos termos atrasado, houve material que não chegou e o que chegou foi comprado muito mais caro”.

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