País deve preparar a chegada do inverno com celeridade e segurança

11-09-2020
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Intervindo no encerramento da apresentação do programa Simplex 20-21 que esta manhã teve lugar no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, em Lisboa, António Costa afirmou que a imposição de um novo período de confinamento aos portugueses seria uma experiência que a “sociedade, as famílias e as pessoas” certamente já “não aguentariam” voltar a repetir.

Isto não invalida, como acrescentou, que o país não tenha de trabalhar depressa e no tempo “curtíssimo” que tem pela frente para se “preparar para o próximo inverno”, na eventualidade de uma segunda vaga da pandemia de Covid-19, defendendo o primeiro-ministro que temos de “arregaçar as mangas” e fazer o máximo possível para “assegurar a continuidade do funcionamento da sociedade”, dando aqui os exemplos das escolas, das empresas e dos serviços da administração pública.

A única certeza que temos até agora, acrescentou ainda António Costa, é a de que ninguém conseguiu garantir que no próximo outono ou inverno o país não volte a viver momentos “tão ou mais difíceis” como aqueles que se viveram no início de março, lembrando que a ciência também não tem acrescentado grandes novidades sobre a eventualidade da descoberta de uma vacina, o que “nos obriga a todos a ficar cingidos”, como salientou, “à nossa intuição” que nos diz que no “inverno há habitualmente níveis menores de imunidade”.

O primeiro-ministro manifestou ainda satisfação pelo facto de a sociedade, de uma maneira geral, estar a dar mostras de uma maior disciplina, usando máscaras, recorrendo amiúde ao uso do gel desinfetante, praticando a etiqueta respiratória e o distanciamento físico, como aconselham as autoridades de saúde, sublinhando ainda António Costa que os serviços e as empresas estão igualmente a seguir o mesmo diapasão.

“Temos de usar os recursos europeus disponíveis, há que acelerar e elevar a ambição daquilo que podemos e devemos fazer. Esse é um outro contrarrelógio que está a correr e que não podemos perder”, advogou.

Governo vai reforçar medicina intensiva e saúde pública

O Ministério da Saúde fez também saber, esta quarta-feira, que irá proceder ao “necessário reforço” da resposta de saúde pública, nomeadamente nas unidades de medicina intensiva e no esforço de rastreabilidade e monitorização, para preparar a chegada do inverno.

Em conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia, a secretária de Estado da Saúde, Jamila Madeira, indicou que está previsto, quer no orçamento suplementar quer no programa de estabilidade económica e social, o reforço nas unidades de medicina intensiva que se concluiu que era preciso nos últimos meses.

Haverá também reforços no setor da saúde pública para a “rastreabilidade e monitorização” e um aumento da capacidade laboratorial para que os resultados dos testes cheguem mais depressa.

Jamila Madeira acrescentou ainda que se está a reforçar “a reserva estratégica” de equipamentos de proteção individual e de medicamentos a nível central e das unidades de saúde locais e administrações regionais de saúde.

“O Governo está a reforçar todas as dinâmicas instaladas no terreno e colocá-las-á ao dispor na próxima época outono/inverno”, declarou.

Intervindo no encerramento da apresentação do programa Simplex 20-21 que esta manhã teve lugar no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, em Lisboa, António Costa afirmou que a imposição de um novo período de confinamento aos portugueses seria uma experiência que a “sociedade, as famílias e as pessoas” certamente já “não aguentariam” voltar a repetir.

Isto não invalida, como acrescentou, que o país não tenha de trabalhar depressa e no tempo “curtíssimo” que tem pela frente para se “preparar para o próximo inverno”, na eventualidade de uma segunda vaga da pandemia de Covid-19, defendendo o primeiro-ministro que temos de “arregaçar as mangas” e fazer o máximo possível para “assegurar a continuidade do funcionamento da sociedade”, dando aqui os exemplos das escolas, das empresas e dos serviços da administração pública.

A única certeza que temos até agora, acrescentou ainda António Costa, é a de que ninguém conseguiu garantir que no próximo outono ou inverno o país não volte a viver momentos “tão ou mais difíceis” como aqueles que se viveram no início de março, lembrando que a ciência também não tem acrescentado grandes novidades sobre a eventualidade da descoberta de uma vacina, o que “nos obriga a todos a ficar cingidos”, como salientou, “à nossa intuição” que nos diz que no “inverno há habitualmente níveis menores de imunidade”.

O primeiro-ministro manifestou ainda satisfação pelo facto de a sociedade, de uma maneira geral, estar a dar mostras de uma maior disciplina, usando máscaras, recorrendo amiúde ao uso do gel desinfetante, praticando a etiqueta respiratória e o distanciamento físico, como aconselham as autoridades de saúde, sublinhando ainda António Costa que os serviços e as empresas estão igualmente a seguir o mesmo diapasão.

“Temos de usar os recursos europeus disponíveis, há que acelerar e elevar a ambição daquilo que podemos e devemos fazer. Esse é um outro contrarrelógio que está a correr e que não podemos perder”, advogou.

Governo vai reforçar medicina intensiva e saúde pública

O Ministério da Saúde fez também saber, esta quarta-feira, que irá proceder ao “necessário reforço” da resposta de saúde pública, nomeadamente nas unidades de medicina intensiva e no esforço de rastreabilidade e monitorização, para preparar a chegada do inverno.

Em conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia, a secretária de Estado da Saúde, Jamila Madeira, indicou que está previsto, quer no orçamento suplementar quer no programa de estabilidade económica e social, o reforço nas unidades de medicina intensiva que se concluiu que era preciso nos últimos meses.

Haverá também reforços no setor da saúde pública para a “rastreabilidade e monitorização” e um aumento da capacidade laboratorial para que os resultados dos testes cheguem mais depressa.

Jamila Madeira acrescentou ainda que se está a reforçar “a reserva estratégica” de equipamentos de proteção individual e de medicamentos a nível central e das unidades de saúde locais e administrações regionais de saúde.

“O Governo está a reforçar todas as dinâmicas instaladas no terreno e colocá-las-á ao dispor na próxima época outono/inverno”, declarou.

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