PSD e CDS querem ministras da Segurança Social e Saúde no parlamento

27-10-2020
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Dinheiro Vivo/Lusa 16 Agosto, 2020 • 09:35 Partilhar este artigo Facebook

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PSD e CDS-PP vão chamar Ana Mendes Godinho e Marta Temido à Assembleia da República.

Em comunicado divulgado ontem, o PSD anuncia que vai chamar a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, com caráter de urgência, à Assembleia da República, “para explicar o sucedido no Lar de Reguengos de Monsaraz (distrito de Évora) que levou à morte de 18 idosos, por alegada falta de cuidados médicos adequados”.

Na sequência do requerimento do PSD, que será entregue amanhã, está também, segundo a nota, “a entrevista da ministra publicada este sábado, onde a governante desvaloriza a situação dos lares e a sua fiscalização”, no âmbito da pandemia de covid-19.

“Por considerar que a ministra se está a demitir das suas funções, o PSD irá chamar também ao Parlamento a ministra da Saúde, para saber qual o plano do Governo para prevenir e combater, de forma articulada, os focos de contágio relacionados com a covid-19”, refere o comunicado.

Também o CDS-PP requereu ontem a audição urgente, no parlamento, das ministras da Saúde e da Segurança Social e da diretora-geral da Saúde, tendo em conta os surtos de covid-19 em lares de idosos, anunciou o partido.

No requerimento, com a data de ontem e assinado pelos deputados Ana Rita Bessa e João Almeida, enviado à agência Lusa, o CDS-PP pede “com carácter de urgência as audições" da ministra da Saúde, Marta Temido, da ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

“O CDS entende que é dever do parlamento acompanhar tudo o que se relaciona com a pandemia gerada pela doença provocada pelo SARS-CoV-2, designada por covid-19, designadamente as medidas que estão – ou deveriam estar – a ser tomadas em Portugal”, lê-se no requerimento.

Na entrevista, ontem publicada no semanário Expresso, a ministra da Segurança Social admitiu que faltam funcionários nos lares, lembrando que há um programa para colmatar essa falha, mas considerou que a dimensão dos surtos de covid-19 “não é demasiado grande em termos de proporção”.

Ana Mendes Godinho defendeu que não faz sentido falar de casos concretos de surtos de covid-19 em lares e sobre a situação ocorrida em Reguengos de Monsaraz disse que está a decorrer um inquérito por parte do Ministério Público e que é preciso esperar pelas conclusões.

Sobre o relatório que a Ordem dos Médicos lhe enviou e no qual são denunciadas situações de abandono terapêutico dos utentes do lar, a ministra defendeu que essa é “uma valência da Saúde”, escusando-se a comentar.

Para Ana Mendes Godinho, o seu papel à frente do Ministério deve ser o de apoiar e não o de procurar culpados.

A responsável sublinhou ainda a evolução positiva da pandemia nos lares: "Tivemos 365 surtos e temos 69 agora. Claramente, temos menos incidência. Temos 3% do total dos lares e temos 0,5% das pessoas internadas em lares que estão afetadas pela doença! A dimensão dos surtos não é demasiado grande em termos de proporção. Mas, claro, isto não significa que não devamos estar preocupados".

Portugal contabiliza pelo menos 1.775 mortos associados à covid-19 em 53.981 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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PSD e CDS-PP vão chamar Ana Mendes Godinho e Marta Temido à Assembleia da República.

Em comunicado divulgado ontem, o PSD anuncia que vai chamar a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, com caráter de urgência, à Assembleia da República, “para explicar o sucedido no Lar de Reguengos de Monsaraz (distrito de Évora) que levou à morte de 18 idosos, por alegada falta de cuidados médicos adequados”.

Na sequência do requerimento do PSD, que será entregue amanhã, está também, segundo a nota, “a entrevista da ministra publicada este sábado, onde a governante desvaloriza a situação dos lares e a sua fiscalização”, no âmbito da pandemia de covid-19.

“Por considerar que a ministra se está a demitir das suas funções, o PSD irá chamar também ao Parlamento a ministra da Saúde, para saber qual o plano do Governo para prevenir e combater, de forma articulada, os focos de contágio relacionados com a covid-19”, refere o comunicado.

Também o CDS-PP requereu ontem a audição urgente, no parlamento, das ministras da Saúde e da Segurança Social e da diretora-geral da Saúde, tendo em conta os surtos de covid-19 em lares de idosos, anunciou o partido.

No requerimento, com a data de ontem e assinado pelos deputados Ana Rita Bessa e João Almeida, enviado à agência Lusa, o CDS-PP pede “com carácter de urgência as audições" da ministra da Saúde, Marta Temido, da ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

“O CDS entende que é dever do parlamento acompanhar tudo o que se relaciona com a pandemia gerada pela doença provocada pelo SARS-CoV-2, designada por covid-19, designadamente as medidas que estão – ou deveriam estar – a ser tomadas em Portugal”, lê-se no requerimento.

Na entrevista, ontem publicada no semanário Expresso, a ministra da Segurança Social admitiu que faltam funcionários nos lares, lembrando que há um programa para colmatar essa falha, mas considerou que a dimensão dos surtos de covid-19 “não é demasiado grande em termos de proporção”.

Ana Mendes Godinho defendeu que não faz sentido falar de casos concretos de surtos de covid-19 em lares e sobre a situação ocorrida em Reguengos de Monsaraz disse que está a decorrer um inquérito por parte do Ministério Público e que é preciso esperar pelas conclusões.

Sobre o relatório que a Ordem dos Médicos lhe enviou e no qual são denunciadas situações de abandono terapêutico dos utentes do lar, a ministra defendeu que essa é “uma valência da Saúde”, escusando-se a comentar.

Para Ana Mendes Godinho, o seu papel à frente do Ministério deve ser o de apoiar e não o de procurar culpados.

A responsável sublinhou ainda a evolução positiva da pandemia nos lares: "Tivemos 365 surtos e temos 69 agora. Claramente, temos menos incidência. Temos 3% do total dos lares e temos 0,5% das pessoas internadas em lares que estão afetadas pela doença! A dimensão dos surtos não é demasiado grande em termos de proporção. Mas, claro, isto não significa que não devamos estar preocupados".

Portugal contabiliza pelo menos 1.775 mortos associados à covid-19 em 53.981 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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