GOTA DE ÁGUA: Novo Executivo terá a primeira secretária de Estado cega

24-12-2019
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Tem 34 anos, é formada em Direito e
durante vários anos trabalhou na Câmara Municipal de Lisboa. Falamos da
socialista Ana Sofia Antunes.

Nas legislativas não conseguiu ser eleita
para a bancada parlamentar do PS, mas chega agora ao Governo de António Costa.
“Representar as pessoas com deficiência” é o seu objetivo, revela ao Expresso
Ana Sofia Antunes, a nova secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com
Deficiência.

No período de pré-campanha chamou a
atenção da imprensa. Caso fosse eleita, a Assembleia da República abriria, pela
primeira vez, as suas portas a uma deputada cega. Mas apesar de estar numa
posição elegível na lista do PS para o círculo de Lisboa, não conseguiu ser
eleita, ficando a um lugar de entrar no Parlamento.

Agora, com a chegada de António Costa à
governação, Ana Sofia Antunes ficará para sempre na história, como a primeira
secretária de Estado cega. Formada em Direito, a nova responsável
para a Inclusão de Pessoas com Deficiência tem 34 anos e durante vários anos
trabalhou na Câmara de Lisboa, ‘ao lado’ de Costa. Assessorou o vereador da
Mobilidade na autarquia e exerceu também funções de assessoria jurídica.

Atualmente, Ana Sofia Antunes presidia à
Associação dos Cegos e Amblíopes e era provedora do cliente na Empresa
Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL).

Nunca gostou da expressão invisual - Cega ou deficiente visual são palavras com
outra força de reconhecimento. Portugal é “um país que não respeita os seus
deficientes, não tem respeito por si próprio”, disse em entrevista ao Público
no período pré-eleitoral.

“Nós, ao contrário de outros países
europeus, nunca tivemos pessoas com deficiência a ocupar cargos como deputados
ou no Governo””, uma lacuna que “diz muito” sobre o nosso país.

Por isso prometeu que se fosse eleita
tinha já duas propostas na calha: bater-se pelas medidas compensatórias dos
custos de deficiência e pela criação de uma lei de bases da vida independente.
“Se tenho uma deficiência motora, não tenho culpa de ter nascido com esta
característica”, disse Ana Sofia Antunes. (ANA
SOFIA ANTUNES -  NOTÍCIAS AO
MINUTO)

Tem 34 anos, é formada em Direito e
durante vários anos trabalhou na Câmara Municipal de Lisboa. Falamos da
socialista Ana Sofia Antunes.

Nas legislativas não conseguiu ser eleita
para a bancada parlamentar do PS, mas chega agora ao Governo de António Costa.
“Representar as pessoas com deficiência” é o seu objetivo, revela ao Expresso
Ana Sofia Antunes, a nova secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com
Deficiência.

No período de pré-campanha chamou a
atenção da imprensa. Caso fosse eleita, a Assembleia da República abriria, pela
primeira vez, as suas portas a uma deputada cega. Mas apesar de estar numa
posição elegível na lista do PS para o círculo de Lisboa, não conseguiu ser
eleita, ficando a um lugar de entrar no Parlamento.

Agora, com a chegada de António Costa à
governação, Ana Sofia Antunes ficará para sempre na história, como a primeira
secretária de Estado cega. Formada em Direito, a nova responsável
para a Inclusão de Pessoas com Deficiência tem 34 anos e durante vários anos
trabalhou na Câmara de Lisboa, ‘ao lado’ de Costa. Assessorou o vereador da
Mobilidade na autarquia e exerceu também funções de assessoria jurídica.

Atualmente, Ana Sofia Antunes presidia à
Associação dos Cegos e Amblíopes e era provedora do cliente na Empresa
Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL).

Nunca gostou da expressão invisual - Cega ou deficiente visual são palavras com
outra força de reconhecimento. Portugal é “um país que não respeita os seus
deficientes, não tem respeito por si próprio”, disse em entrevista ao Público
no período pré-eleitoral.

“Nós, ao contrário de outros países
europeus, nunca tivemos pessoas com deficiência a ocupar cargos como deputados
ou no Governo””, uma lacuna que “diz muito” sobre o nosso país.

Por isso prometeu que se fosse eleita
tinha já duas propostas na calha: bater-se pelas medidas compensatórias dos
custos de deficiência e pela criação de uma lei de bases da vida independente.
“Se tenho uma deficiência motora, não tenho culpa de ter nascido com esta
característica”, disse Ana Sofia Antunes. (ANA
SOFIA ANTUNES -  NOTÍCIAS AO
MINUTO)

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