“Apesar da redução da população da ativa, as contribuições continuam estáveis”

05-11-2020
marcar artigo

Economia“Apesar da redução da população da ativa, as contribuições continuam estáveis”20-10-2020Moderado por Rodrigo Pratas, da SIC, o debate contou com (de cima para baixo no sentido dos ponteiros do relógio) Amílcar Moreira, Gabriel Bastos, João Pratas, Susana Peralta e Rui ConstantinoProjetos Expresso. Debate sobre a reforma em Portugal juntou economistas e associações para discutir o futuro e sustentabilidade da Segurança SocialAndré RitoO problema demográfico português está identificado. O envelhecimento e a redução da população ativa são uma ameaça ao sistema de proteção social a médio longo prazo. Este foi um dos temas em discussão no debate de hoje – organizado pelo Expresso em parceria com o Santander – que juntou especialistas para discutir a sustentabilidade da segurança social, das pensões e o futuro da população ativa. Moderado por Rodrigo Pratas, o webinar contou com a presença de Gabriel Bastos, secretário de Estado da Segurança Social, Susana Peralta, economista e professora na Nova School of Business and Economics, Amílcar Moreira, economista, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, João Pratas, presidente da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), e Rui Constantino, economista chefe do Santander Portugal. Estas foram as principais conclusões: Sustentabilidade É uma das questões-chave que resulta do envelhecimento da população portuguesa combinado com a baixa taxa de natalidade. Até quando será sustentável a Segurança Social? “As projeções da União Europeia dizem-nos que apesar da diminuição da população em idade ativa, as contribuições mantêm-se estáveis. Na componente da despesa o que se vê é um aumento a médio prazo”, disse Amílcar Moreira. Novas gerações Que perceção têm os atuais jovens do futuro e da reforma? A questão passa necessariamente por abordar a ideia de poupança nestas faixas etárias – ou a sua ausência. “Vivemos muito no presente, e os jovens ainda mais. Há até alguns estudos internacionais baseados em ‘focus group’ que mostram uma certa pressão social para os jovens gastarem”, notou a economista Susana Peralta, acrescentando a precariedade laboral como um factor de dificuldade acrescida nas condições de poupança. Empresas Perante a ameaça à sustentabilidade do sistema de proteção social a longo prazo, João Pratas refere que o aumento das contribuições “deve ser equacionado num sistema alternativo”. “Em vez de ser o sector público deve-se envolver as empresas e particulares”, disse o presidente da APFIPP, “mas devemos fazer uma reflexão sobre a resistência à poupança para a reforma.” Estado Gabriel Bastos, Secretário de Estado da Segurança Social, refere que a discussão da sustentabilidade da segurança social há muito que tem vindo a ser discutida. Perante as projeções demográficas não existem “soluções mágicas”: "Existem diversas opções, as que me parecem mais exequíveis e que não correm o risco de deteriorar o sistema são no plano de economia”. Ou seja, assegurar que a economia tem uma dinâmica que garanta as receitas do sistema, saldos positivos e receita para o Estado. Oportunidade Desde 2014 os vários orçamentos têm permitido ao Estado produzir uma almofada financeira à Segurança Social. Até que ponto faz sentido questionar se o pagamento das pensões está em riscos? Para o economista e professor no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Amílcar Moreira, tal não representa um problema porque “as receitas vêm do orçamento do Estado”. “O que está em causa é o custo de oportunidade, aquilo que o sistema de pensões pode gerar, que podemos usar para reduzir os impostos”.RelacionadosCovid-19: O futuro da Saúde e os desafios económicos12-05-2020“O contacto humano direto" de um professor "é insubstituível"25-05-2020Ensino à distância “não será prática” em Portugal26-05-2020Preparar o futuro da Educação é uma prioridade28-05-2020As mudanças que a pandemia trouxe à Educação em Portugal28-05-2020Agenda digital acelerada01-06-2020ÚltimasBraga. Ricardo Rio eleito para o Comité Executivo da EurocitiesHá 32 minutosIsabel PauloBritish Airways reduz voos e equaciona mais despedimentos. Inglaterra retira Alemanha e Suécia do corredor aéreoHá 42 minutosVítor AndradeGoverno avança para prolongamento do apoio à retoma e abre caminho ao reforço da compensação dada aos trabalhadoresHá uma horaCátia MateusTravão de Pequim adia ida do Ant Group para a Bolsa por seis meses20:51ExpressoO que (não) interessa aos eleitores americanos20:38Ricardo ReisVodafone confirma que vai avançar com ações judiciais contra a Anacom20:14LusaFaturação da Novabase cresce 12% face a 201920:13Hugo SénecaCaso hidrogénio: Siza Vieira avança com processo por denúncia caluniosa20:13Liliana CoelhoAves, baleias, renas, lobos e muitos outros animais do Ártico estão a alterar comportamentos devido às alterações climáticas20:04Carla TomásApesar da indefinição política, banco central norte-americano mantém taxas de juro baixas19:27Vítor Andrade

Economia“Apesar da redução da população da ativa, as contribuições continuam estáveis”20-10-2020Moderado por Rodrigo Pratas, da SIC, o debate contou com (de cima para baixo no sentido dos ponteiros do relógio) Amílcar Moreira, Gabriel Bastos, João Pratas, Susana Peralta e Rui ConstantinoProjetos Expresso. Debate sobre a reforma em Portugal juntou economistas e associações para discutir o futuro e sustentabilidade da Segurança SocialAndré RitoO problema demográfico português está identificado. O envelhecimento e a redução da população ativa são uma ameaça ao sistema de proteção social a médio longo prazo. Este foi um dos temas em discussão no debate de hoje – organizado pelo Expresso em parceria com o Santander – que juntou especialistas para discutir a sustentabilidade da segurança social, das pensões e o futuro da população ativa. Moderado por Rodrigo Pratas, o webinar contou com a presença de Gabriel Bastos, secretário de Estado da Segurança Social, Susana Peralta, economista e professora na Nova School of Business and Economics, Amílcar Moreira, economista, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, João Pratas, presidente da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), e Rui Constantino, economista chefe do Santander Portugal. Estas foram as principais conclusões: Sustentabilidade É uma das questões-chave que resulta do envelhecimento da população portuguesa combinado com a baixa taxa de natalidade. Até quando será sustentável a Segurança Social? “As projeções da União Europeia dizem-nos que apesar da diminuição da população em idade ativa, as contribuições mantêm-se estáveis. Na componente da despesa o que se vê é um aumento a médio prazo”, disse Amílcar Moreira. Novas gerações Que perceção têm os atuais jovens do futuro e da reforma? A questão passa necessariamente por abordar a ideia de poupança nestas faixas etárias – ou a sua ausência. “Vivemos muito no presente, e os jovens ainda mais. Há até alguns estudos internacionais baseados em ‘focus group’ que mostram uma certa pressão social para os jovens gastarem”, notou a economista Susana Peralta, acrescentando a precariedade laboral como um factor de dificuldade acrescida nas condições de poupança. Empresas Perante a ameaça à sustentabilidade do sistema de proteção social a longo prazo, João Pratas refere que o aumento das contribuições “deve ser equacionado num sistema alternativo”. “Em vez de ser o sector público deve-se envolver as empresas e particulares”, disse o presidente da APFIPP, “mas devemos fazer uma reflexão sobre a resistência à poupança para a reforma.” Estado Gabriel Bastos, Secretário de Estado da Segurança Social, refere que a discussão da sustentabilidade da segurança social há muito que tem vindo a ser discutida. Perante as projeções demográficas não existem “soluções mágicas”: "Existem diversas opções, as que me parecem mais exequíveis e que não correm o risco de deteriorar o sistema são no plano de economia”. Ou seja, assegurar que a economia tem uma dinâmica que garanta as receitas do sistema, saldos positivos e receita para o Estado. Oportunidade Desde 2014 os vários orçamentos têm permitido ao Estado produzir uma almofada financeira à Segurança Social. Até que ponto faz sentido questionar se o pagamento das pensões está em riscos? Para o economista e professor no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Amílcar Moreira, tal não representa um problema porque “as receitas vêm do orçamento do Estado”. “O que está em causa é o custo de oportunidade, aquilo que o sistema de pensões pode gerar, que podemos usar para reduzir os impostos”.RelacionadosCovid-19: O futuro da Saúde e os desafios económicos12-05-2020“O contacto humano direto" de um professor "é insubstituível"25-05-2020Ensino à distância “não será prática” em Portugal26-05-2020Preparar o futuro da Educação é uma prioridade28-05-2020As mudanças que a pandemia trouxe à Educação em Portugal28-05-2020Agenda digital acelerada01-06-2020ÚltimasBraga. Ricardo Rio eleito para o Comité Executivo da EurocitiesHá 32 minutosIsabel PauloBritish Airways reduz voos e equaciona mais despedimentos. Inglaterra retira Alemanha e Suécia do corredor aéreoHá 42 minutosVítor AndradeGoverno avança para prolongamento do apoio à retoma e abre caminho ao reforço da compensação dada aos trabalhadoresHá uma horaCátia MateusTravão de Pequim adia ida do Ant Group para a Bolsa por seis meses20:51ExpressoO que (não) interessa aos eleitores americanos20:38Ricardo ReisVodafone confirma que vai avançar com ações judiciais contra a Anacom20:14LusaFaturação da Novabase cresce 12% face a 201920:13Hugo SénecaCaso hidrogénio: Siza Vieira avança com processo por denúncia caluniosa20:13Liliana CoelhoAves, baleias, renas, lobos e muitos outros animais do Ártico estão a alterar comportamentos devido às alterações climáticas20:04Carla TomásApesar da indefinição política, banco central norte-americano mantém taxas de juro baixas19:27Vítor Andrade

marcar artigo