Incêndio na zona industrial de Castelo de Paiva provoca danos avultados em oito empresas

15-07-2020
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Empresas afetadas pelo incêndio representam cerca de 580 postos de trabalho, e estão ligadas aos setores do calçado, marroquinaria e panificação.

© OCTAVIO PASSOS/LUSA

O incêndio que deflagrou na segunda-feira à tarde na Zona Industrial de Castelo de Paiva provocou danos avultados em oito empresas, de vários setores de atividade, adiantou esta terça-feira fonte dos bombeiros, que sublinhou a inexistência de feridos.

Segundo a fonte, os meios dos bombeiros ainda permanecem no local em operações de rescaldo, depois de várias horas de combate ao fogo que afetou uma zona conhecida como Centro de Apoio à Criação de Empresas (CACE) do Vale do Sousa.

Na segunda-feira, quando decorria o combate às chamas, o comandante da corporação de Castelo de Paiva, Joaquim Rodrigues, disse à Lusa que a elevada quantidade de materiais inflamáveis nas instalações das empresas constituía a principal dificuldade no trabalho dos bombeiros, que chegaram a ter no local cerca de 170 efetivos, apoiados por 54 viaturas, de várias corporações da região.

Os bombeiros conseguiram salvar dois pavilhões, assinalou esta terça-feira fonte daquela corporação do distrito de Aveiro.

Fonte da Câmara de Castelo de Paiva disse esta terça-feira à Lusa que as empresas afetadas pelo incêndio representam cerca de 580 postos de trabalho, e estão ligadas aos setores do calçado, marroquinaria e panificação.

As chamas foram detetadas cerca das 18:30 de segunda-feira num pavilhão industrial e pelas 22:00 o incêndio foi dado como dominado.

Autarquia pede "tratamento especial" para empresas afetadas

O presidente da Câmara de Castelo de Paiva disse esta terça-feira à Lusa ter pedido ao Governo um "tratamento especial" para o concelho que permita recuperar as empresas afetadas pelo incêndio.

Segundo o autarca, esse apelo foi apresentado na reunião com os secretários de Estado Miguel Cabrita e João Nunes, que tutelam as áreas do Trabalho e da Economia, que se realizou na Câmara de Castelo de Paiva, durante a qual foi trabalhada uma "resposta ágil ao problema".

Na reunião também participaram representantes do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), da Segurança Social e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IPMEI).

Recordando à Lusa que "o concelho ainda está a levantar a cabeça" do impacto do grande incêndio florestal de 2017, que também afetou empresas, o presidente daquele município do norte do distrito de Aveiro sinalizou aos governantes a necessidade de, a partir desta terça-feira, serem salvaguardados os cerca de 400 empregos diretos, aos quais acrescem cerca de 100 indiretos, relacionados com as oito empresas danificadas no incêndio.

Gonçalo Rocha anotou ter sensibilizado os representantes do Governo "para ajudarem estas empresas a recuperar, mesmo em soluções provisórias, até ser possível a reabilitação do edifício do Centro de Apoio à Criação e Emprego, onde laboravam as unidades industriais.

"O pior que pode acontecer é uma paragem da atividade", alerta o autarca, referindo que já está a ser trabalhada uma localização alternativa.

O presidente insiste num "plano exclusivo" que possa "potenciar e agilizar" os processos de recuperação, "garantindo a manutenção dos postos de trabalho e a estabilidade de centenas de famílias".

Os secretários de Estado Miguel Cabrita e João Neves "mostraram-se muito sensibilizados face à gravidade da situação e comprometeram-se, num quadro de apoio imediato, a desenvolver esforços, em colaboração direta com a câmara e os diferentes organismos do Estado", reforçou o presidente da câmara.

Doravante, avançou à Lusa, haverá reuniões regulares da autarquia com representantes dos empresários e dos trabalhadores para avaliar as medidas de resposta ao atual problema.

Marcelo espera respostas para minimizar danos

O Presidente da República espera rapidamente respostas que minimizem os danos causados pelo incêndio que atingiu várias empresas em Castelo de Paiva, situação que está a acompanhar com preocupação, segundo uma nota divulgada esta terça-feira.

Esta posição de Marcelo Rebelo de Sousa sobre o incêndio de segunda-feira numa zona industrial no concelho de Castelo de Paiva, distrito de Aveiro, foi transmitida através de uma nota publicada no portal da Presidência da República na Internet.

De acordo com esta nota, "o Presidente da República acompanha, com preocupação, a situação de Castelo de Paiva na sequência de um incêndio que atingiu várias empresas numa zona industrial".

"O chefe do Estado tem estado em contacto com o presidente da Câmara Municipal e com o comandante dos Bombeiros de Castelo de Paiva, manifestando solidariedade a toda a população, empresários e trabalhadores, desejando que sejam, o mais rapidamente possível, encontradas respostas para minimizar os danos ocorridos e garantir os rendimentos", lê-se na mesma nota.

Empresas afetadas pelo incêndio representam cerca de 580 postos de trabalho, e estão ligadas aos setores do calçado, marroquinaria e panificação.

© OCTAVIO PASSOS/LUSA

O incêndio que deflagrou na segunda-feira à tarde na Zona Industrial de Castelo de Paiva provocou danos avultados em oito empresas, de vários setores de atividade, adiantou esta terça-feira fonte dos bombeiros, que sublinhou a inexistência de feridos.

Segundo a fonte, os meios dos bombeiros ainda permanecem no local em operações de rescaldo, depois de várias horas de combate ao fogo que afetou uma zona conhecida como Centro de Apoio à Criação de Empresas (CACE) do Vale do Sousa.

Na segunda-feira, quando decorria o combate às chamas, o comandante da corporação de Castelo de Paiva, Joaquim Rodrigues, disse à Lusa que a elevada quantidade de materiais inflamáveis nas instalações das empresas constituía a principal dificuldade no trabalho dos bombeiros, que chegaram a ter no local cerca de 170 efetivos, apoiados por 54 viaturas, de várias corporações da região.

Os bombeiros conseguiram salvar dois pavilhões, assinalou esta terça-feira fonte daquela corporação do distrito de Aveiro.

Fonte da Câmara de Castelo de Paiva disse esta terça-feira à Lusa que as empresas afetadas pelo incêndio representam cerca de 580 postos de trabalho, e estão ligadas aos setores do calçado, marroquinaria e panificação.

As chamas foram detetadas cerca das 18:30 de segunda-feira num pavilhão industrial e pelas 22:00 o incêndio foi dado como dominado.

Autarquia pede "tratamento especial" para empresas afetadas

O presidente da Câmara de Castelo de Paiva disse esta terça-feira à Lusa ter pedido ao Governo um "tratamento especial" para o concelho que permita recuperar as empresas afetadas pelo incêndio.

Segundo o autarca, esse apelo foi apresentado na reunião com os secretários de Estado Miguel Cabrita e João Nunes, que tutelam as áreas do Trabalho e da Economia, que se realizou na Câmara de Castelo de Paiva, durante a qual foi trabalhada uma "resposta ágil ao problema".

Na reunião também participaram representantes do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), da Segurança Social e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IPMEI).

Recordando à Lusa que "o concelho ainda está a levantar a cabeça" do impacto do grande incêndio florestal de 2017, que também afetou empresas, o presidente daquele município do norte do distrito de Aveiro sinalizou aos governantes a necessidade de, a partir desta terça-feira, serem salvaguardados os cerca de 400 empregos diretos, aos quais acrescem cerca de 100 indiretos, relacionados com as oito empresas danificadas no incêndio.

Gonçalo Rocha anotou ter sensibilizado os representantes do Governo "para ajudarem estas empresas a recuperar, mesmo em soluções provisórias, até ser possível a reabilitação do edifício do Centro de Apoio à Criação e Emprego, onde laboravam as unidades industriais.

"O pior que pode acontecer é uma paragem da atividade", alerta o autarca, referindo que já está a ser trabalhada uma localização alternativa.

O presidente insiste num "plano exclusivo" que possa "potenciar e agilizar" os processos de recuperação, "garantindo a manutenção dos postos de trabalho e a estabilidade de centenas de famílias".

Os secretários de Estado Miguel Cabrita e João Neves "mostraram-se muito sensibilizados face à gravidade da situação e comprometeram-se, num quadro de apoio imediato, a desenvolver esforços, em colaboração direta com a câmara e os diferentes organismos do Estado", reforçou o presidente da câmara.

Doravante, avançou à Lusa, haverá reuniões regulares da autarquia com representantes dos empresários e dos trabalhadores para avaliar as medidas de resposta ao atual problema.

Marcelo espera respostas para minimizar danos

O Presidente da República espera rapidamente respostas que minimizem os danos causados pelo incêndio que atingiu várias empresas em Castelo de Paiva, situação que está a acompanhar com preocupação, segundo uma nota divulgada esta terça-feira.

Esta posição de Marcelo Rebelo de Sousa sobre o incêndio de segunda-feira numa zona industrial no concelho de Castelo de Paiva, distrito de Aveiro, foi transmitida através de uma nota publicada no portal da Presidência da República na Internet.

De acordo com esta nota, "o Presidente da República acompanha, com preocupação, a situação de Castelo de Paiva na sequência de um incêndio que atingiu várias empresas numa zona industrial".

"O chefe do Estado tem estado em contacto com o presidente da Câmara Municipal e com o comandante dos Bombeiros de Castelo de Paiva, manifestando solidariedade a toda a população, empresários e trabalhadores, desejando que sejam, o mais rapidamente possível, encontradas respostas para minimizar os danos ocorridos e garantir os rendimentos", lê-se na mesma nota.

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