Grupo suíço investe no imobiliário de luxo

17-06-2020
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A reabilitação de um edifício histórico do princípio do século XIX em Lisboa e a construção de dois prédios de apartamentos nos Olivais são os dois projetos a que o grupo suíço Mexto prevê dar início até setembro, num investimento global de €38,5 milhões.

“Já em construção, estão os projetos Avencas e Rodrigo da Fonseca 43, num valor global de investimento da ordem dos €26 milhões”, disse ao Expresso, Miguel Cabrita, administrador da Mexto. Ambos com um apartamento vendido este ano, antes da crise provocada pela covid-19.

Vocacionada para projetos residenciais de luxo em Lisboa, a Mexto procura dar uma dimensão familiar aos seus empreendimentos. “Em regra, os nossos projetos têm um mínimo de 140 e um máximo de 360 metros quadrados (m2) por habitação”, diz.

“Não vamos parar de investir em Portugal. Estamos a olhar para novos projetos e a aproveitar a conjuntura para identificar boas oportunidades de negócio”, adiantou Miguel Cabrita. “A nossa robustez financeira permite-nos continuar a investir sem estarmos a ser pressionados pelas vendas”, acrescentou.

A procura internacional deverá manter-se, até pela boa resposta nacional à pandemia. “Depois de resolvida a crise, contamos com um período entre seis a 12 meses para a recuperação do mercado”, salientou. Para Miguel Cabrita, os preços não vão baixar de forma abrupta como os efeitos da pandemia poderiam levar a crer. “Continua a não haver oferta para responder à procura que existe.”

Situado perto do Príncipe Real, o projeto da Rua Eduardo Coelho prevê a construção de sete apartamentos com tipologias entre T1 e T3 com um jardim privado. “O apartamento mais pequeno (T1) tem 85 m2 e o maior tem 345 m2”, adianta Miguel Cabrita, sobre o projeto que implica um investimento de €7,5 milhões.

Também com início previsto até setembro vai surgir nos Olivais o primeiro projeto de construção de raiz desenvolvido pelo promotor suíço. Serão dois edifícios de oito andares num total de 86 apartamentos, sobretudo das tipologias T2 e T3, com 70 e 130 m2 respetivamente, num investimento global de €31 milhões. Com preços entre os €4500 e os €5 mil/m2, procuramos orientar-nos para a classe média e para alguma procura internacional”, afirma Miguel Cabrita. O projeto de arquitetura é de Miguel Saraiva. Já escolhemos o empreiteiro para a primeira fase dos trabalhos — escavação, estrutura e contenção periférica — e em julho, lançamos o segundo concurso”, acrescentou.

Residência dos Cardeais

Com a conclusão prevista para novembro deste ano, surge o projeto Avencas — Ocean View Residences, na Parede, frente à praia, que representa um investimento global de €14 milhões. “É um projeto de reabilitação da antiga residência dos cardeais de Lisboa em que incluímos, na parte de trás, um edifício de linhas modernas”, explica Miguel Cabrita. O empreendimento tem nove apartamentos, um T2 e os restantes T3 e T4. O T2 está no rés do chão do antigo palácio e tem 140 m2. O maior tem 370 m2, tem piscina privativa e ocupa o último andar do novo edifício”, disse. Os preços rondam os €7250/m2, com os apartamentos a serem propostos entre €1,2 milhões e os €3,75 milhões da penthouse que foi vendida antes da crise da covid-19.

Em comercialização está também o Rodrigo da Fonseca 43, um projeto de reabilitação de um edifício de final do século XIX com oito apartamentos de tipologias T2 e T3, entre 140 m2 e 290 m2. Com varandas entre 10 m2 a 70 m2, o projeto inclui piscina e jardim privativo e será proposto a €9 mil/m2.

12 projetos em dois anos

“Trata-se de um prédio histórico em que, com a colaboração da Direção-Geral do Património estamos a preservar elementos como a passagem metálica para o jardim, azulejos ou as portas Arte Nova”, explica Miguel Cabrita.

“Há uma sensibilidade quando intervimos em património classificado, até porque a Mexto está ligada ao projeto de arte Not a Museum, que apoia artistas nacionais e internacionais, sobretudo africanos. Somos o único patrocinador imobiliário da Arco Lisboa”, acrescentou.

Dos 12 projetos que a Mexto comprou desde que entrou em Portugal há dois anos, e além dos quatro já referidos — em obra ou prestes a começar —, a empresa tem ainda cinco em fase de aprovação. Os três restantes já foram vendidos. No total, a empresa tem uma carteira de investimentos globais da ordem dos €114 milhões e uma expectativa de vendas a rondar os €155 milhões.

A reabilitação de um edifício histórico do princípio do século XIX em Lisboa e a construção de dois prédios de apartamentos nos Olivais são os dois projetos a que o grupo suíço Mexto prevê dar início até setembro, num investimento global de €38,5 milhões.

“Já em construção, estão os projetos Avencas e Rodrigo da Fonseca 43, num valor global de investimento da ordem dos €26 milhões”, disse ao Expresso, Miguel Cabrita, administrador da Mexto. Ambos com um apartamento vendido este ano, antes da crise provocada pela covid-19.

Vocacionada para projetos residenciais de luxo em Lisboa, a Mexto procura dar uma dimensão familiar aos seus empreendimentos. “Em regra, os nossos projetos têm um mínimo de 140 e um máximo de 360 metros quadrados (m2) por habitação”, diz.

“Não vamos parar de investir em Portugal. Estamos a olhar para novos projetos e a aproveitar a conjuntura para identificar boas oportunidades de negócio”, adiantou Miguel Cabrita. “A nossa robustez financeira permite-nos continuar a investir sem estarmos a ser pressionados pelas vendas”, acrescentou.

A procura internacional deverá manter-se, até pela boa resposta nacional à pandemia. “Depois de resolvida a crise, contamos com um período entre seis a 12 meses para a recuperação do mercado”, salientou. Para Miguel Cabrita, os preços não vão baixar de forma abrupta como os efeitos da pandemia poderiam levar a crer. “Continua a não haver oferta para responder à procura que existe.”

Situado perto do Príncipe Real, o projeto da Rua Eduardo Coelho prevê a construção de sete apartamentos com tipologias entre T1 e T3 com um jardim privado. “O apartamento mais pequeno (T1) tem 85 m2 e o maior tem 345 m2”, adianta Miguel Cabrita, sobre o projeto que implica um investimento de €7,5 milhões.

Também com início previsto até setembro vai surgir nos Olivais o primeiro projeto de construção de raiz desenvolvido pelo promotor suíço. Serão dois edifícios de oito andares num total de 86 apartamentos, sobretudo das tipologias T2 e T3, com 70 e 130 m2 respetivamente, num investimento global de €31 milhões. Com preços entre os €4500 e os €5 mil/m2, procuramos orientar-nos para a classe média e para alguma procura internacional”, afirma Miguel Cabrita. O projeto de arquitetura é de Miguel Saraiva. Já escolhemos o empreiteiro para a primeira fase dos trabalhos — escavação, estrutura e contenção periférica — e em julho, lançamos o segundo concurso”, acrescentou.

Residência dos Cardeais

Com a conclusão prevista para novembro deste ano, surge o projeto Avencas — Ocean View Residences, na Parede, frente à praia, que representa um investimento global de €14 milhões. “É um projeto de reabilitação da antiga residência dos cardeais de Lisboa em que incluímos, na parte de trás, um edifício de linhas modernas”, explica Miguel Cabrita. O empreendimento tem nove apartamentos, um T2 e os restantes T3 e T4. O T2 está no rés do chão do antigo palácio e tem 140 m2. O maior tem 370 m2, tem piscina privativa e ocupa o último andar do novo edifício”, disse. Os preços rondam os €7250/m2, com os apartamentos a serem propostos entre €1,2 milhões e os €3,75 milhões da penthouse que foi vendida antes da crise da covid-19.

Em comercialização está também o Rodrigo da Fonseca 43, um projeto de reabilitação de um edifício de final do século XIX com oito apartamentos de tipologias T2 e T3, entre 140 m2 e 290 m2. Com varandas entre 10 m2 a 70 m2, o projeto inclui piscina e jardim privativo e será proposto a €9 mil/m2.

12 projetos em dois anos

“Trata-se de um prédio histórico em que, com a colaboração da Direção-Geral do Património estamos a preservar elementos como a passagem metálica para o jardim, azulejos ou as portas Arte Nova”, explica Miguel Cabrita.

“Há uma sensibilidade quando intervimos em património classificado, até porque a Mexto está ligada ao projeto de arte Not a Museum, que apoia artistas nacionais e internacionais, sobretudo africanos. Somos o único patrocinador imobiliário da Arco Lisboa”, acrescentou.

Dos 12 projetos que a Mexto comprou desde que entrou em Portugal há dois anos, e além dos quatro já referidos — em obra ou prestes a começar —, a empresa tem ainda cinco em fase de aprovação. Os três restantes já foram vendidos. No total, a empresa tem uma carteira de investimentos globais da ordem dos €114 milhões e uma expectativa de vendas a rondar os €155 milhões.

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