DGS empurra para o Governo a decisão sobre a Volta a Portugal

27-06-2020
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A Direcção-Geral da Saúde (DGS) esclareceu que a decisão sobre a realização da Volta a Portugal compete ao Governo, cabendo ao organismo de saúde "observar os planos de contingência” apresentados pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e emitir um parecer.

“A decisão para a existência ou não desta prova e de outras provas de ciclismo ultrapassa-nos completamente, é uma decisão do Governo. À DGS, com o apoio do Ministério [da Saúde], compete-nos, de facto, observar os planos de contingência que nos serão presentes e verificar se existe um código de conduta, e emitir, tal como fizemos para o futebol, um parecer, dizendo se estamos ou não de acordo com o que nos foi proposto. Essa é a metodologia que nós seguiremos”, explicou Graça Freitas, nesta quarta-feira.

Na conferência de imprensa diária sobre a covid-19, a directora-geral da Saúde abordou a reunião que aconteceu na tarde de terça-feira no Ministério da Saúde e na qual a FPC apresentou o plano para a realização da Volta a Portugal, cuja 82.ª edição está agendada para o período de 29 de Julho a 9 de Agosto.

“O que nós acordámos entre as partes foi que a federação faria chegar o documento, o plano que tem, que é um documento de auto-regulação, com tudo aquilo que a federação propõe fazer do ponto de vista preventivo e do ponto de vista reactivo se for aprovada a existência da Volta a Portugal e de outras provas de ciclismo, e também de fazerem entre eles um código de conduta em que as partes interessadas se comprometem a aplicar o que vier nesse plano de contingência”, revelou.

Quando esse plano chegar à DGS, “obviamente será analisado”, pontuou Graça Freitas, acrescentando que será avaliado se tudo o que está contemplado no mesmo fizer “parte das boas práticas” relativas à covid-19.

“Se alguma coisa está omissa, faremos essa proposição, e se alguma coisa nos parecer que está menos bem, também diremos. Vai haver aqui uma fase de negociação e depois a DGS emitirá um parecer”, concluiu.

Propostas bem acolhidas

Fonte federativa disse na terça-feira à Lusa que as propostas apresentadas pela FPC para a realização da Volta a Portugal foram “bem acolhidas” pela DGS, notando que o parecer que será emitido pelo organismo irá “ajudar o Governo a decidir acerca da realização ou não” da maior prova velocipédica nacional.

“A reunião de hoje [terça-feira] foi uma reunião de trabalho, na qual o plano gizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo foi apresentado à Directora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e ao secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo. As propostas preconizadas pela Federação foram bem acolhidas, mas um parecer oficial da DGS será emitido posteriormente”, revelou a fonte federativa.

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O plano foi apresentado pelo director clínico da FPC, Filipe Lima Quintas, que acompanhou na reunião o presidente do organismo, Delmino Pereira, e dois elementos da Podium (empresa organizadora), Vasco Empis e Joaquim Gomes, director da corrida.

A Volta a Portugal não foi afectada pela suspensão do calendário decretada pela União Ciclista Internacional devido à pandemia da covid-19, que se estende até 1 de Julho para todas as provas e até 1 de Agosto para as da categoria WorldTour.

A 5 de Maio, o presidente da FPC reconheceu à Lusa que poderia haver condicionalismo à presença de público na Volta a Portugal e garantiu um “compromisso máximo na defesa da saúde de todos os intervenientes” na corrida.

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) esclareceu que a decisão sobre a realização da Volta a Portugal compete ao Governo, cabendo ao organismo de saúde "observar os planos de contingência” apresentados pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e emitir um parecer.

“A decisão para a existência ou não desta prova e de outras provas de ciclismo ultrapassa-nos completamente, é uma decisão do Governo. À DGS, com o apoio do Ministério [da Saúde], compete-nos, de facto, observar os planos de contingência que nos serão presentes e verificar se existe um código de conduta, e emitir, tal como fizemos para o futebol, um parecer, dizendo se estamos ou não de acordo com o que nos foi proposto. Essa é a metodologia que nós seguiremos”, explicou Graça Freitas, nesta quarta-feira.

Na conferência de imprensa diária sobre a covid-19, a directora-geral da Saúde abordou a reunião que aconteceu na tarde de terça-feira no Ministério da Saúde e na qual a FPC apresentou o plano para a realização da Volta a Portugal, cuja 82.ª edição está agendada para o período de 29 de Julho a 9 de Agosto.

“O que nós acordámos entre as partes foi que a federação faria chegar o documento, o plano que tem, que é um documento de auto-regulação, com tudo aquilo que a federação propõe fazer do ponto de vista preventivo e do ponto de vista reactivo se for aprovada a existência da Volta a Portugal e de outras provas de ciclismo, e também de fazerem entre eles um código de conduta em que as partes interessadas se comprometem a aplicar o que vier nesse plano de contingência”, revelou.

Quando esse plano chegar à DGS, “obviamente será analisado”, pontuou Graça Freitas, acrescentando que será avaliado se tudo o que está contemplado no mesmo fizer “parte das boas práticas” relativas à covid-19.

“Se alguma coisa está omissa, faremos essa proposição, e se alguma coisa nos parecer que está menos bem, também diremos. Vai haver aqui uma fase de negociação e depois a DGS emitirá um parecer”, concluiu.

Propostas bem acolhidas

Fonte federativa disse na terça-feira à Lusa que as propostas apresentadas pela FPC para a realização da Volta a Portugal foram “bem acolhidas” pela DGS, notando que o parecer que será emitido pelo organismo irá “ajudar o Governo a decidir acerca da realização ou não” da maior prova velocipédica nacional.

“A reunião de hoje [terça-feira] foi uma reunião de trabalho, na qual o plano gizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo foi apresentado à Directora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e ao secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo. As propostas preconizadas pela Federação foram bem acolhidas, mas um parecer oficial da DGS será emitido posteriormente”, revelou a fonte federativa.

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O plano foi apresentado pelo director clínico da FPC, Filipe Lima Quintas, que acompanhou na reunião o presidente do organismo, Delmino Pereira, e dois elementos da Podium (empresa organizadora), Vasco Empis e Joaquim Gomes, director da corrida.

A Volta a Portugal não foi afectada pela suspensão do calendário decretada pela União Ciclista Internacional devido à pandemia da covid-19, que se estende até 1 de Julho para todas as provas e até 1 de Agosto para as da categoria WorldTour.

A 5 de Maio, o presidente da FPC reconheceu à Lusa que poderia haver condicionalismo à presença de público na Volta a Portugal e garantiu um “compromisso máximo na defesa da saúde de todos os intervenientes” na corrida.

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