Costa sugere recandidatura de Marcelo a Belém (e reeleição)

16-09-2020
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Foi para dar um "sinal de confiança" que Costa e Marcelo visitaram esta quarta-feira a Autoeuropa, assinalando a reabertura da economia e o regresso à nova normalidade. Mas inesperadamente a visita acabou por ser o palco para se falar da recandidatura do Chefe de Estado a Belém. O repto foi lançado pelo primeiro-ministro socialista, depois de ter recordado outra visita de ambos à Autoeuropa em 2016.

“Não há duas sem três. Proponho que a data para a terceira visita aqui seja para o ano, no primeiro ano do segundo mandato do Presidente”, declarou António Costa aos jornalistas à margem da visita à unidade de Palmela, num contexto de alvoroço político sobre a injecção de dinheiro no Novo Banco (Marcelo também daria cobertura a António Costa contra as posições de Mário Centeno sobre a matéria).

O primeiro-ministro congratulou-se com o facto de a unidade de Palmela servir de exemplo para a retoma económica, lembrando que esteve também numa visita à unidade de Palmela com o Presidente da República em 2016 quando o país estava a recuperar de uma "crise económica profunda" e dava um "sinal de confiança" ao preparar-se para lançar um novo modelo. No próximo ano, Costa diz que gostaria de regressar à fábrica com Marcelo para tomarem uma refeição na cantina.

Cauteloso, o Presidente da República disse que considerava "prematuro" falar sobre essa matéria, embora não esconda a vontade de se recandidatar. "Estes anos e nos anos próximos eu cá estarei, cá estaremos, com espírito de equipa, todos estes anos e nos próximos a construir um Portugal melhor”. "Cá estaremos em qualquer caso, não nos devemos substituir à vontade do povo português", acrescentou.

Numa entrevista ao "Jornal de Notícias", Augusto Santos Silva já tinha aberto caminho para um apoio a Marcelo Rebelo de Sousa: "O PS deve fazer uma avaliação do atual ciclo político e da convivência institucional entre o Governo e o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa", disse o ministro socialista. "Essa avaliação é, consensualmente, de que as coisas correram otimamente bem. As personalidades do Presidente da República e do primeiro-ministro combinaram harmoniosamente, projetando ambas uma força ao país que o país reconhece. O PS há de tomar uma posição sobre as presidenciais a seu tempo. Quando tomar essa posição, julgo que terá consciência destas duas coisas.” Costa parece concordar.

Foi para dar um "sinal de confiança" que Costa e Marcelo visitaram esta quarta-feira a Autoeuropa, assinalando a reabertura da economia e o regresso à nova normalidade. Mas inesperadamente a visita acabou por ser o palco para se falar da recandidatura do Chefe de Estado a Belém. O repto foi lançado pelo primeiro-ministro socialista, depois de ter recordado outra visita de ambos à Autoeuropa em 2016.

“Não há duas sem três. Proponho que a data para a terceira visita aqui seja para o ano, no primeiro ano do segundo mandato do Presidente”, declarou António Costa aos jornalistas à margem da visita à unidade de Palmela, num contexto de alvoroço político sobre a injecção de dinheiro no Novo Banco (Marcelo também daria cobertura a António Costa contra as posições de Mário Centeno sobre a matéria).

O primeiro-ministro congratulou-se com o facto de a unidade de Palmela servir de exemplo para a retoma económica, lembrando que esteve também numa visita à unidade de Palmela com o Presidente da República em 2016 quando o país estava a recuperar de uma "crise económica profunda" e dava um "sinal de confiança" ao preparar-se para lançar um novo modelo. No próximo ano, Costa diz que gostaria de regressar à fábrica com Marcelo para tomarem uma refeição na cantina.

Cauteloso, o Presidente da República disse que considerava "prematuro" falar sobre essa matéria, embora não esconda a vontade de se recandidatar. "Estes anos e nos anos próximos eu cá estarei, cá estaremos, com espírito de equipa, todos estes anos e nos próximos a construir um Portugal melhor”. "Cá estaremos em qualquer caso, não nos devemos substituir à vontade do povo português", acrescentou.

Numa entrevista ao "Jornal de Notícias", Augusto Santos Silva já tinha aberto caminho para um apoio a Marcelo Rebelo de Sousa: "O PS deve fazer uma avaliação do atual ciclo político e da convivência institucional entre o Governo e o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa", disse o ministro socialista. "Essa avaliação é, consensualmente, de que as coisas correram otimamente bem. As personalidades do Presidente da República e do primeiro-ministro combinaram harmoniosamente, projetando ambas uma força ao país que o país reconhece. O PS há de tomar uma posição sobre as presidenciais a seu tempo. Quando tomar essa posição, julgo que terá consciência destas duas coisas.” Costa parece concordar.

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