Covid-19. Mas afinal já vamos ter vacina em dezembro? (perguntas e respostas sobre a esperança de todos)

16-09-2020
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O primeiro-ministro, António Costa, anunciou a compra de 6,9 milhões de doses de vacinas para o vírus SARS-CoV-2. A vacinação será “universal e gratuita”, garantiu ainda, estando nas mãos da Direção-Geral da Saúde definir os critérios que devem obedecer à vacinação progressiva. Quase sete milhões de doses é a quota portuguesa no processo de aquisição conjunta de 300 milhões de vacinas pela União Europeia. A correr bem, a primeira remessa a chegar ao país, de cerca de 690 mil vacinas, poderá ser distribuída já a partir de dezembro, mas para isso é preciso que os ensaios clínicos da vacina mais promissora, nesta fase ainda em curso, se revelem eficazes.

Este primeiro acordo foi realizado com a farmacêutica AstraZeneca (Reino Unido), que está a desenvolver uma fórmula com a Universidade de Oxford para a vacina até agora mais promissora. Já se encontra na fase III dos ensaios clínicos, a etapa anterior à de lançamento no mercado. Mas há em curso “outras negociações para a aquisição de vacinas”, diz o Infarmed ao Expresso, nomeadamente com outros quatro laboratórios: o francês Sanofi, o norte-americano Johnson & Johnson e o alemão CureVac. Estas outras vacinas estão em processo de avaliação pela Agência Europeia de Medicamentos e, caso avancem também, prevê-se a sua disponibilização alargada durante o ano de 2021. No limite, caso haja mais do que um produto a avançar sem entraves, poderemos vir a ter várias vacinas disponíveis ao mesmo tempo, com modos de atuação diferentes e dirigidas a pessoas diferentes, por forma a garantir uma abrangência ao maior número de pessoas possível.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou a compra de 6,9 milhões de doses de vacinas para o vírus SARS-CoV-2. A vacinação será “universal e gratuita”, garantiu ainda, estando nas mãos da Direção-Geral da Saúde definir os critérios que devem obedecer à vacinação progressiva. Quase sete milhões de doses é a quota portuguesa no processo de aquisição conjunta de 300 milhões de vacinas pela União Europeia. A correr bem, a primeira remessa a chegar ao país, de cerca de 690 mil vacinas, poderá ser distribuída já a partir de dezembro, mas para isso é preciso que os ensaios clínicos da vacina mais promissora, nesta fase ainda em curso, se revelem eficazes.

Este primeiro acordo foi realizado com a farmacêutica AstraZeneca (Reino Unido), que está a desenvolver uma fórmula com a Universidade de Oxford para a vacina até agora mais promissora. Já se encontra na fase III dos ensaios clínicos, a etapa anterior à de lançamento no mercado. Mas há em curso “outras negociações para a aquisição de vacinas”, diz o Infarmed ao Expresso, nomeadamente com outros quatro laboratórios: o francês Sanofi, o norte-americano Johnson & Johnson e o alemão CureVac. Estas outras vacinas estão em processo de avaliação pela Agência Europeia de Medicamentos e, caso avancem também, prevê-se a sua disponibilização alargada durante o ano de 2021. No limite, caso haja mais do que um produto a avançar sem entraves, poderemos vir a ter várias vacinas disponíveis ao mesmo tempo, com modos de atuação diferentes e dirigidas a pessoas diferentes, por forma a garantir uma abrangência ao maior número de pessoas possível.

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