Covid-19. Costa anuncia compra de 6,9 milhões de doses. Vacinação será "universal e gratuita"

16-09-2020
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O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quinta-feira que “vamos ter de viver com essa coisa nova que é o covid”, mas assegurou que “o Serviço Nacional de Saúde está preparado para responder”. “O SNS está preparado e a reforçar-se, caso seja necessário”, sublinhou, no final de uma visita ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho com a ministra da Saúde, Marta Temido.

"Vem ai o Outono, o Inverno e também ai temos de desejar o melhor mas preparar o pior. O vírus é muito novo e ninguém sabe muito bem como se comporta, mas uma coisa sabemos: os seres humanos adoecem mais no outono e inverno que na primavera e no verão. Temos de nos preparar", disse o primeiro-ministro que, no entanto, deixou claro que o país não poderá responder como no começo da pandemia. “O ano letivo não pode decorrer com as escolas encerradas, não podemos voltar a encerrar empresas porque isso significa milhares de postos de trabalho em risco e uma destruição coletiva da riqueza do país e do funcionamento da sociedade”, disse Costa. “A comunidade no seu conjunto está mais bem preparada” para enfrentar a pandemia, declarou.

O chefe do Executivo anunciou ainda que "a União Europeia selecionou seis das diversas vacinas que estão em desenvolvimento a nível mundial - as seis em que vale a pena investir" - e que o Conselho de Ministros eletrónico aprovou esta quinta-feira a aquisição do "primeiro lote" para Portugal, constituído por 6,9 milhões de doses. "Confiamos que a Direção-Geral da Saúde defina os critérios que devem obedecer à vacinação progressiva, universal e gratuita da população portuguesa", disse ainda o primeiro-ministro, que considera ser este "um passo fundamental para podermos acreditar que chegará aquele dia sem o qual não poderemos dar esta crise por ultrapassada".

26 milhões para criar infraestruturas nos cuidados intensivos, anunciou Marta Temido

A Ministra da Saúde, Marta Temido acompanhou o primeiro-ministro na visita à inauguração da fase B das obras do hospital e não deixou ela também de deixar uma novidade. "Para uma maior utilidade na resposta às necessidades em cuidados intensivos", foi aprovado pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério das Finanças esta quarta-feira um programa de 26 milhões de euros para criar insfraestruturas "até ao final de 2020" nos serviços de medicina intensiva dos hospitais. É um investimento que se cola aos já anterioremente anunciados 60 milhões para aquisição de ventiladores. Mais do que comprá-los, é preciso garantir, nas palavras da ministra, "a rentabilização destes equipamentos, garantindo que tiramos deles todo o proveito".

O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quinta-feira que “vamos ter de viver com essa coisa nova que é o covid”, mas assegurou que “o Serviço Nacional de Saúde está preparado para responder”. “O SNS está preparado e a reforçar-se, caso seja necessário”, sublinhou, no final de uma visita ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho com a ministra da Saúde, Marta Temido.

"Vem ai o Outono, o Inverno e também ai temos de desejar o melhor mas preparar o pior. O vírus é muito novo e ninguém sabe muito bem como se comporta, mas uma coisa sabemos: os seres humanos adoecem mais no outono e inverno que na primavera e no verão. Temos de nos preparar", disse o primeiro-ministro que, no entanto, deixou claro que o país não poderá responder como no começo da pandemia. “O ano letivo não pode decorrer com as escolas encerradas, não podemos voltar a encerrar empresas porque isso significa milhares de postos de trabalho em risco e uma destruição coletiva da riqueza do país e do funcionamento da sociedade”, disse Costa. “A comunidade no seu conjunto está mais bem preparada” para enfrentar a pandemia, declarou.

O chefe do Executivo anunciou ainda que "a União Europeia selecionou seis das diversas vacinas que estão em desenvolvimento a nível mundial - as seis em que vale a pena investir" - e que o Conselho de Ministros eletrónico aprovou esta quinta-feira a aquisição do "primeiro lote" para Portugal, constituído por 6,9 milhões de doses. "Confiamos que a Direção-Geral da Saúde defina os critérios que devem obedecer à vacinação progressiva, universal e gratuita da população portuguesa", disse ainda o primeiro-ministro, que considera ser este "um passo fundamental para podermos acreditar que chegará aquele dia sem o qual não poderemos dar esta crise por ultrapassada".

26 milhões para criar infraestruturas nos cuidados intensivos, anunciou Marta Temido

A Ministra da Saúde, Marta Temido acompanhou o primeiro-ministro na visita à inauguração da fase B das obras do hospital e não deixou ela também de deixar uma novidade. "Para uma maior utilidade na resposta às necessidades em cuidados intensivos", foi aprovado pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério das Finanças esta quarta-feira um programa de 26 milhões de euros para criar insfraestruturas "até ao final de 2020" nos serviços de medicina intensiva dos hospitais. É um investimento que se cola aos já anterioremente anunciados 60 milhões para aquisição de ventiladores. Mais do que comprá-los, é preciso garantir, nas palavras da ministra, "a rentabilização destes equipamentos, garantindo que tiramos deles todo o proveito".

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