Vestígios islâmicos na Sé de Lisboa ficam no claustro, decide Ministério da Cultura

18-10-2020
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Enquanto são aguardados vários pareceres científicos sobre os achados arqueológicos islâmicos encontrados no claustro da Sé de Lisboa, o Ministério da Cultura já tomou a decisão. Os vestígios vão permanecer no local, não serão retirados e os projetos de arquitetura e musealização serão de novo revistos. O caso tem gerado polémica nos últimos tempos, com a Direcção-Geral do Património Cultural a ser acusada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia de ter mandado desmontar os vestígios por interferirem com o projeto em curso. O Ministério da Cultura avançou esta quarta-feira à Renascença que já tomou a decisão, de forma “articulada e consensualizada” com o Patriarcado de Lisboa para manter os achados onde estão. A ministra Graça Fonseca explica que “tendo em conta o indiscutível valor patrimonial das estruturas descobertas, o que o ministério da cultura decidiu, em diálogo muito estreito com o Patriarcado de Lisboa, é que os vestígios devem ser conservados, musealizados e integrados no projeto de recuperação da Sé Patriarcal”.

Graça Fonseca acrescenta que já deu “orientações à Direcção-Geral do Património Cultural para que a proposta arquitetónica do núcleo museológico seja adaptada, no sentido da sua salvaguarda e da valorização in situ dos vestígios encontrados”. O objetivo, refere a titular da pasta da Cultura, é “integrar os achados no projeto de musealização” e torná-los visitáveis pelo público no futuro. O projeto para o claustro da Sé arrasta-se há anos e tem levantado polémica. A mais recente deu-se entre arqueólogos e a Direção-Geral do Património Cultural. O diretor Bernardo Alabaça considera que não seria possível manter estes vestígios no local, a bem da segurança da estrutura dos claustros da Sé.

Enquanto são aguardados vários pareceres científicos sobre os achados arqueológicos islâmicos encontrados no claustro da Sé de Lisboa, o Ministério da Cultura já tomou a decisão. Os vestígios vão permanecer no local, não serão retirados e os projetos de arquitetura e musealização serão de novo revistos. O caso tem gerado polémica nos últimos tempos, com a Direcção-Geral do Património Cultural a ser acusada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia de ter mandado desmontar os vestígios por interferirem com o projeto em curso. O Ministério da Cultura avançou esta quarta-feira à Renascença que já tomou a decisão, de forma “articulada e consensualizada” com o Patriarcado de Lisboa para manter os achados onde estão. A ministra Graça Fonseca explica que “tendo em conta o indiscutível valor patrimonial das estruturas descobertas, o que o ministério da cultura decidiu, em diálogo muito estreito com o Patriarcado de Lisboa, é que os vestígios devem ser conservados, musealizados e integrados no projeto de recuperação da Sé Patriarcal”.

Graça Fonseca acrescenta que já deu “orientações à Direcção-Geral do Património Cultural para que a proposta arquitetónica do núcleo museológico seja adaptada, no sentido da sua salvaguarda e da valorização in situ dos vestígios encontrados”. O objetivo, refere a titular da pasta da Cultura, é “integrar os achados no projeto de musealização” e torná-los visitáveis pelo público no futuro. O projeto para o claustro da Sé arrasta-se há anos e tem levantado polémica. A mais recente deu-se entre arqueólogos e a Direção-Geral do Património Cultural. O diretor Bernardo Alabaça considera que não seria possível manter estes vestígios no local, a bem da segurança da estrutura dos claustros da Sé.

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