À Procura : Dia Mundial de Luta conta a SIDA

04-03-2020
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Mensagem
da Diretora geral da UNESCO Irina Bokova

Por
ocasião do Dia Mundial de Luta conta a SIDA

1
de dezembro de 2015

O
ano de 2015 é a ocasião para rever os progressos alcançados para deter a
propagação do  HIV / SIDA e das deficiências
que ainda existem nesta área.

Em
julho passado, foi anunciado que as metas relativas ao HIV do sexto Objetivo do
Desenvolvimento do Milénio - deter e começar a inverter a propagação do HIV /SIDA
e garantir  o acesso à terapia
antirretroviral - 15 milhões de pessoas-, não só foram alcançadas, mas que os
resultados têm sido melhores do que se esperava.

A
pesquisa mostra que, se a comunidade global acelera a resposta nos próximos
cinco anos, a SIDA pode deixar de ser um risco para a saúde pública em 2030, o
mais tardar.

Esta
aspiração é um dos objetivos do novo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, relativo
à saúde e será o objetivo global da resposta mundial na luta contra a SIDA nos
próximos 15 anos.

É
um enorme sucesso para os direitos humanos e a dignidade, bem como para as sociedades
de todo o mundo. No entanto, devemos reconhecer que os progressos têm sido
desiguais, e que especialmente os adolescentes e os jovens não o acompanharam.
Apenas 26% das raparigas e 33% das crianças com idade entre 15 e 19 anos
entendem claramente como é transmitido o HIV e como se pode prevenir. Em
África, doenças relacionadas com a SIDA continuam a ser a principal causa de
mortalidade entre os adolescentes e as mulheres em idade reprodutiva.

Investir
na educação dos jovens de ambos os sexos é absolutamente essencial para a prevenção
e tratamento do HIV, bem como para continuar os esforços para por fim a todo o
tipo de estigmatização e discriminação relacionadas com o HIV.

Por
esta razão, a UNESCO tem trabalhado durante as últimas duas décadas para acabar
com a discriminação e garantir que na educação sobre sexualidade e saúde
reprodutiva, as questões de género sejam tidos em conta e que estejam adaptados
às diferentes idades, em ambientes de aprendizagem seguros e saudáveis, e onde
não exista qualquer forma de violência por questões de género.

Na
sua qualidade de organismo copatrocinador da Agência UNAIDS, a UNESCO adere
totalmente à nova Estratégia da ONUSIDA
para 2016-2021, em que se concede maior importância à educação e apresenta
uma visão ousada de um mundo em que "os jovens em qualquer lugar que vivam,
e independentemente da sua orientação sexual ou identidade de género, disponham
do conhecimento, das competências, serviços, direitos e a capacidade de se
protegerem do HIV".

Neste
Dia Mundial de luta contra a SIDA,
exorto todos os associados - governos, sociedade civil, setor privado, o
sistema das Nações Unidas - para unirem as suas forças.

A
SIDA ainda é uma realidade, mas podemos acabar com ela se centrarmos o nosso
trabalho nos adolescentes e jovens.

Mensagem
da Diretora geral da UNESCO Irina Bokova

Por
ocasião do Dia Mundial de Luta conta a SIDA

1
de dezembro de 2015

O
ano de 2015 é a ocasião para rever os progressos alcançados para deter a
propagação do  HIV / SIDA e das deficiências
que ainda existem nesta área.

Em
julho passado, foi anunciado que as metas relativas ao HIV do sexto Objetivo do
Desenvolvimento do Milénio - deter e começar a inverter a propagação do HIV /SIDA
e garantir  o acesso à terapia
antirretroviral - 15 milhões de pessoas-, não só foram alcançadas, mas que os
resultados têm sido melhores do que se esperava.

A
pesquisa mostra que, se a comunidade global acelera a resposta nos próximos
cinco anos, a SIDA pode deixar de ser um risco para a saúde pública em 2030, o
mais tardar.

Esta
aspiração é um dos objetivos do novo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, relativo
à saúde e será o objetivo global da resposta mundial na luta contra a SIDA nos
próximos 15 anos.

É
um enorme sucesso para os direitos humanos e a dignidade, bem como para as sociedades
de todo o mundo. No entanto, devemos reconhecer que os progressos têm sido
desiguais, e que especialmente os adolescentes e os jovens não o acompanharam.
Apenas 26% das raparigas e 33% das crianças com idade entre 15 e 19 anos
entendem claramente como é transmitido o HIV e como se pode prevenir. Em
África, doenças relacionadas com a SIDA continuam a ser a principal causa de
mortalidade entre os adolescentes e as mulheres em idade reprodutiva.

Investir
na educação dos jovens de ambos os sexos é absolutamente essencial para a prevenção
e tratamento do HIV, bem como para continuar os esforços para por fim a todo o
tipo de estigmatização e discriminação relacionadas com o HIV.

Por
esta razão, a UNESCO tem trabalhado durante as últimas duas décadas para acabar
com a discriminação e garantir que na educação sobre sexualidade e saúde
reprodutiva, as questões de género sejam tidos em conta e que estejam adaptados
às diferentes idades, em ambientes de aprendizagem seguros e saudáveis, e onde
não exista qualquer forma de violência por questões de género.

Na
sua qualidade de organismo copatrocinador da Agência UNAIDS, a UNESCO adere
totalmente à nova Estratégia da ONUSIDA
para 2016-2021, em que se concede maior importância à educação e apresenta
uma visão ousada de um mundo em que "os jovens em qualquer lugar que vivam,
e independentemente da sua orientação sexual ou identidade de género, disponham
do conhecimento, das competências, serviços, direitos e a capacidade de se
protegerem do HIV".

Neste
Dia Mundial de luta contra a SIDA,
exorto todos os associados - governos, sociedade civil, setor privado, o
sistema das Nações Unidas - para unirem as suas forças.

A
SIDA ainda é uma realidade, mas podemos acabar com ela se centrarmos o nosso
trabalho nos adolescentes e jovens.

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