Ordem dos Nutricionistas defende refeições 'take away' em cantinas exíguas ou em caso de surto

09-09-2020
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A Ordem dos Nutricionistas reuniu-se, esta segunda-feira, com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, para “assegurar uma estratégia explícita e célere” para o funcionamento das cantinas na reabertura das aulas presenciais. “Mais do que nunca”, a bastonária da Ordem frisa que neste ano letivo, devido às contingências da covid-19, “é fundamental” a participação dos nutricionistas na construção de um plano para a alimentação escolar, refeições que, além de equilibradas, têm de ser “servidas de forma segura”.

“Antes de as aulas começaram, é essencial que os alunos tenham acesso a um manual de regras de funcionamento das cantinas, até para tranquilizar os pais que os filhos tomam as suas refeições com espaçamento devido entre mesas e demais normas de prevenção”, afirma Alexandra Bento, após reunir com o secretário de Estado da tutela, no Ministério da Educação.

A Ordem dos Nutricionistas já entregou ao Governo um guia interno, recentemente publicado, denominado 'Alimentação escolar em tempos de COVID-19', que inclui diretrizes para diminuir o risco de contágio e também indicações sobre o fornecimento de refeições adequadas aos alunos. Entre as medidas elencadas, a Ordem propõe que as escolas informem os estudantes e colaboradores sobre as boas práticas de higiene pessoal, afixem o plano de limpeza e desinfeção das instalações e seja garantida vigilância sanitária das cozinhas e refeitórios.

Na gestão das ementas, Alexandra Bento alerta que, no caso de falta de recursos humanos e seguindo as boas práticas internacionais, mais vale reduzir o número de pratos ou optar-se por pratos mais simples de preparar, sem descurar, contudo, o fornecimento de refeições equilibradas. Para evitar contágios, A Ordem aconselha a que os alimentos, até fruta e hortícolas cruas, sejam servidos empratados e que as prateleiras estejam protegidas por acrílicos.

“O horário de funcionamento das cantinas tem de ser alargados para evitar concentração de alunos”, refere a bastonária, que defende que as refeições sejam fornecidas em formato take-away no caso de as cantinas serem exíguas para o número de alunos e as escolas não tenham polivalentes capazes de serem convertidos em sala de refeições. Nestes casos ou face ao surgimento de surto numa escola, a Ordem dos Nutricionistas também preconiza que os estabelecimentos de ensino mantenham, por regra, o fornecimento das refeições aos alunos em casa, a distribuir embaladas ao domicílio ou recolhidas nas escolas por um dos membros do agregado familiar.

Alexandra bento sublinha que, na comunidade escolar, a escola “é o local privilegiado para obter refeições adequadas e seguras e, também, o local onde podem adquirir conhecimentos e competências para a adoção de comportamentos alimentares mais saudáveis”, acrescentando que, nesta altura de crise pandémica e com muitas famílias em dificuldades económicas, “justifica-se ainda mais que as refeições, saborosas e equilibradas, sejam asseguradas pelas escolas”.

“Estamos a três semanas do novo ano letivo, por isso o que pedimos ao ministério é que estas diretrizes sejam divulgadas o quanto antes para evitar que a ansiedade natural dos pais ou que se instale o caos nas escolas no regresso dos alunos”, alerta Alexandra Bento.

Ao Expresso, a Ordem recorda que existem apenas dois nutricionistas no Ministério da Educação, um número que por ser manifestamente insuficiente, levou à inclusão, no Orçamento do Estado de 2020 da previsão da contratação de 15 nutricionistas neste Ministério. O atraso no concurso público e o reforço de nutricionistas a colocar na direções regionais de educação do norte a sul do país foi outra das razões discutidas na reunião desta segunda-feira, alertando Alexandra Bento que a contratação dos prometidos nutricionistas “já peca por tardia”.

“Mas antes tarde do nunca”, afirma a bastonária, que frisa que este ano a presença de nutricionistas nos estabelecimentos de ensino será “indispensável para a operacionalização das medidas de segurança alimentar, e que, até ao momento, não avançou”. De acordo com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, o concurso público está pronto, encontrando-se neste momento na secretaria de Estado do Orçamento. “O que nos foi dito é que o concurso irá avançar de imediato e que em outubro estarão asseguradas as contratações”, refere Alexandra Bento, que espera para ver se a decisão não derrapa.

A Ordem dos Nutricionistas reuniu-se, esta segunda-feira, com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, para “assegurar uma estratégia explícita e célere” para o funcionamento das cantinas na reabertura das aulas presenciais. “Mais do que nunca”, a bastonária da Ordem frisa que neste ano letivo, devido às contingências da covid-19, “é fundamental” a participação dos nutricionistas na construção de um plano para a alimentação escolar, refeições que, além de equilibradas, têm de ser “servidas de forma segura”.

“Antes de as aulas começaram, é essencial que os alunos tenham acesso a um manual de regras de funcionamento das cantinas, até para tranquilizar os pais que os filhos tomam as suas refeições com espaçamento devido entre mesas e demais normas de prevenção”, afirma Alexandra Bento, após reunir com o secretário de Estado da tutela, no Ministério da Educação.

A Ordem dos Nutricionistas já entregou ao Governo um guia interno, recentemente publicado, denominado 'Alimentação escolar em tempos de COVID-19', que inclui diretrizes para diminuir o risco de contágio e também indicações sobre o fornecimento de refeições adequadas aos alunos. Entre as medidas elencadas, a Ordem propõe que as escolas informem os estudantes e colaboradores sobre as boas práticas de higiene pessoal, afixem o plano de limpeza e desinfeção das instalações e seja garantida vigilância sanitária das cozinhas e refeitórios.

Na gestão das ementas, Alexandra Bento alerta que, no caso de falta de recursos humanos e seguindo as boas práticas internacionais, mais vale reduzir o número de pratos ou optar-se por pratos mais simples de preparar, sem descurar, contudo, o fornecimento de refeições equilibradas. Para evitar contágios, A Ordem aconselha a que os alimentos, até fruta e hortícolas cruas, sejam servidos empratados e que as prateleiras estejam protegidas por acrílicos.

“O horário de funcionamento das cantinas tem de ser alargados para evitar concentração de alunos”, refere a bastonária, que defende que as refeições sejam fornecidas em formato take-away no caso de as cantinas serem exíguas para o número de alunos e as escolas não tenham polivalentes capazes de serem convertidos em sala de refeições. Nestes casos ou face ao surgimento de surto numa escola, a Ordem dos Nutricionistas também preconiza que os estabelecimentos de ensino mantenham, por regra, o fornecimento das refeições aos alunos em casa, a distribuir embaladas ao domicílio ou recolhidas nas escolas por um dos membros do agregado familiar.

Alexandra bento sublinha que, na comunidade escolar, a escola “é o local privilegiado para obter refeições adequadas e seguras e, também, o local onde podem adquirir conhecimentos e competências para a adoção de comportamentos alimentares mais saudáveis”, acrescentando que, nesta altura de crise pandémica e com muitas famílias em dificuldades económicas, “justifica-se ainda mais que as refeições, saborosas e equilibradas, sejam asseguradas pelas escolas”.

“Estamos a três semanas do novo ano letivo, por isso o que pedimos ao ministério é que estas diretrizes sejam divulgadas o quanto antes para evitar que a ansiedade natural dos pais ou que se instale o caos nas escolas no regresso dos alunos”, alerta Alexandra Bento.

Ao Expresso, a Ordem recorda que existem apenas dois nutricionistas no Ministério da Educação, um número que por ser manifestamente insuficiente, levou à inclusão, no Orçamento do Estado de 2020 da previsão da contratação de 15 nutricionistas neste Ministério. O atraso no concurso público e o reforço de nutricionistas a colocar na direções regionais de educação do norte a sul do país foi outra das razões discutidas na reunião desta segunda-feira, alertando Alexandra Bento que a contratação dos prometidos nutricionistas “já peca por tardia”.

“Mas antes tarde do nunca”, afirma a bastonária, que frisa que este ano a presença de nutricionistas nos estabelecimentos de ensino será “indispensável para a operacionalização das medidas de segurança alimentar, e que, até ao momento, não avançou”. De acordo com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, o concurso público está pronto, encontrando-se neste momento na secretaria de Estado do Orçamento. “O que nos foi dito é que o concurso irá avançar de imediato e que em outubro estarão asseguradas as contratações”, refere Alexandra Bento, que espera para ver se a decisão não derrapa.

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