Edição Exclusiva : Henrique Mota preside à Federação Europeia de Editores

12-09-2020
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Editor independente que em 1997 fundou a Princípia
Editora, e livreiro também independente, na Ferin, desde 2011, Henrique Mota assumiu hoje a presidência da Federação
Europeia de Editores (FEP) de que era vice-presidente desde 2014..

A Lusa divulga a notícia, os media replicam-na e a
APEL congratula o novo presidente da FEP. Mas a eleição justifica muito mais do
que notícias, declarações e entrevistas. 
Os profissionais, as instituições públicas e as restantes entidades que actuam
no mundo do livro em Portugal devem, precisam, entender esta  escolha interpares de uma forma bastante mais
abrangente e profunda do que a honra de ter um português numa posição internacional
que prestigia a edição e a cultura portuguesas.

A Federação Europeia de Editores agrega 28 associações
de editores dos mais diversos países europeus, produz relatórios e informações
estatísticas relevantes para a indústria do livro e assume posições da maior
importância para defesa da primeira das indústrias culturais na Europa com um
volume de negócios de perto de 22 biliões de euros. A FEP é especialmente activa no que se
refere à divulgação do livro, à promoção de hábitos de leitura, à salvaguarda de direitos de autor, à contenção de impostos sobre todo o tipo de suporte de leitura,  e em tudo quanto
signifique diversidade, pluralidade e democratização do acesso à informação e
ao conhecimento através do livro, incluindo o importante papel desempenhado pelos protagonistas independentes.

É-me grato salientar o empenhamento, o entusiasmo e a
eficácia com que Henrique Mota tem vindo, de há muito, a representar a APEL e a
defender os interesses dos profissionais do livro em Portugal junto das mais
diversas instâncias internacionais. Posso testemunhar com isenção o mérito do
trabalho e dos resultados que tem obtido, porquanto nem sempre, nem em tudo,
estivemos ou estamos em completa convergência de ideias; mas sempre temos
mantido uma relação frontal, aberta e séria que me permite não ter qualquer
dúvida de que o exigente mandato que agora inicia não se limitará a um  mero exercício de prestígio pessoal, mas sim
ao desbravar de caminhos que reforcem  o
sector.

É tempo propício para os profissionais do livro em
Portugal porem de lado as diferenças que os separam e, concentrando-se no
essencial dos muitos interesses que têm em comum, se envolverem activamente,
por via do movimento associativo, nas oportunidades que esta eleição pode
propiciar para acrescentar valor à edição e comércio livreiro. É também momento
certo para as instituições públicas que tutelam o livro no nosso país e as restantes
entidades que o tomam como instrumento privilegiado de desenvolvimento
sociocultural, juntarem esforços no sentido de robustecer e dignificar o
conjunto de acções que levam à sua divulgação junto do público leitor e ao fomento
do interesse pela leitura por parte de novos públicos.

Editor independente que em 1997 fundou a Princípia
Editora, e livreiro também independente, na Ferin, desde 2011, Henrique Mota assumiu hoje a presidência da Federação
Europeia de Editores (FEP) de que era vice-presidente desde 2014..

A Lusa divulga a notícia, os media replicam-na e a
APEL congratula o novo presidente da FEP. Mas a eleição justifica muito mais do
que notícias, declarações e entrevistas. 
Os profissionais, as instituições públicas e as restantes entidades que actuam
no mundo do livro em Portugal devem, precisam, entender esta  escolha interpares de uma forma bastante mais
abrangente e profunda do que a honra de ter um português numa posição internacional
que prestigia a edição e a cultura portuguesas.

A Federação Europeia de Editores agrega 28 associações
de editores dos mais diversos países europeus, produz relatórios e informações
estatísticas relevantes para a indústria do livro e assume posições da maior
importância para defesa da primeira das indústrias culturais na Europa com um
volume de negócios de perto de 22 biliões de euros. A FEP é especialmente activa no que se
refere à divulgação do livro, à promoção de hábitos de leitura, à salvaguarda de direitos de autor, à contenção de impostos sobre todo o tipo de suporte de leitura,  e em tudo quanto
signifique diversidade, pluralidade e democratização do acesso à informação e
ao conhecimento através do livro, incluindo o importante papel desempenhado pelos protagonistas independentes.

É-me grato salientar o empenhamento, o entusiasmo e a
eficácia com que Henrique Mota tem vindo, de há muito, a representar a APEL e a
defender os interesses dos profissionais do livro em Portugal junto das mais
diversas instâncias internacionais. Posso testemunhar com isenção o mérito do
trabalho e dos resultados que tem obtido, porquanto nem sempre, nem em tudo,
estivemos ou estamos em completa convergência de ideias; mas sempre temos
mantido uma relação frontal, aberta e séria que me permite não ter qualquer
dúvida de que o exigente mandato que agora inicia não se limitará a um  mero exercício de prestígio pessoal, mas sim
ao desbravar de caminhos que reforcem  o
sector.

É tempo propício para os profissionais do livro em
Portugal porem de lado as diferenças que os separam e, concentrando-se no
essencial dos muitos interesses que têm em comum, se envolverem activamente,
por via do movimento associativo, nas oportunidades que esta eleição pode
propiciar para acrescentar valor à edição e comércio livreiro. É também momento
certo para as instituições públicas que tutelam o livro no nosso país e as restantes
entidades que o tomam como instrumento privilegiado de desenvolvimento
sociocultural, juntarem esforços no sentido de robustecer e dignificar o
conjunto de acções que levam à sua divulgação junto do público leitor e ao fomento
do interesse pela leitura por parte de novos públicos.

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