Startup portuguesa Replai recebe financiamento de 1,1 milhões de euros – O Jornal Económico

28-06-2020
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A startup portuguesa Replai anunciou esta quarta-feira que fechou uma ronda de investimento seed de 1,1 milhões de euros, um montante que será utilizado para desenvolver o seu negócio de produção multimédia, aumentar a equipa e expandir a empresa para mercados como o Reino Unido ou os Estados Unidos.

O financiamento foi encabeçado pela Bright Pixel e contou ainda com a participação da Ideias Glaciares, Clever Advertising, dos fundadores da Unbabel e outros business angels, membros de empresas do gaming e aplicações como a Playrix, Nekki, Aptoide e Dashdash.

A empresa, que recorre a inteligência artificial para criar short-videos sobretudo para a indústria dos esports, foi fundada no ano passado por João Costa e Francisco Pacheco. A dupla de empreendedores desenvolveu uma plataforma que automatiza a criação de vídeos de curta duração através de algoritmos que analisam vídeos mais longos e extraem deles informação. Hoje, conta uma equipa de cerca de dez colaboradores e tem como conselheiros personalidades que fazem parte de multinacionais como EA Sports, Google e WhatsApp.

Os fundadores da Replai lembram que as previsões apontam para que o mercado dos desportos eletrónicos, em breve, ultrapasse o valor dos tradicionais, mas alertam que as oportunidades de monetização “ainda estão muito aquém de outros setores como o do mobile gaming – que, em 2019, gerou mais de 100 mil milhões de dólares em receitas”, de acordo com os dados do relatório “The State of Mobile 2020” da App Annie. “A nossa missão passa por ajudar as empresas de esports a tirar partido desta mudança de paradigma e a monetizar os seus conteúdos. Esta ronda permite-nos, acima de tudo, reunir um painel de especialistas em gaming e tecnologia que nos irá ajudar a dar o salto o mais cedo possível”, dizem João Costa e Francisco Pacheco.

A seu ver, este trabalho continuará a ser uma mais-valia porque é um formato que está a ser massificado por redes sociais como o Instagram ou o TikTok. “Viabiliza a criação e a distribuição automática de vídeos de curta duração, sendo esta necessidade transversal a qualquer área de atividade que faça uso do vídeo como meio de comunicação. Além da solução inovadora, a Replai tem como fundadores dois jovens empreendedores com provas dadas na aquisição de utilizadores, um forte know-how técnico e a ambição de fazer crescer o negócio além-fronteiras”, garante Benjamin Júnior, cofundador e membro da equipa de investimentos da Bright Pixel.

“A solução baseada em inteligência artificial da Replai irá acelerar massivamente a distribuição e a monetização das transmissões de esports, impulsionando o desenvolvimento da indústria. Acredito que o impacto da Replai começará a ser sentido muito em breve, pelo que é um privilégio poder fazer parte desta jornada”, completou Wolfgang Allisat, diretor de vendas da Unbabel.

A startup portuguesa Replai anunciou esta quarta-feira que fechou uma ronda de investimento seed de 1,1 milhões de euros, um montante que será utilizado para desenvolver o seu negócio de produção multimédia, aumentar a equipa e expandir a empresa para mercados como o Reino Unido ou os Estados Unidos.

O financiamento foi encabeçado pela Bright Pixel e contou ainda com a participação da Ideias Glaciares, Clever Advertising, dos fundadores da Unbabel e outros business angels, membros de empresas do gaming e aplicações como a Playrix, Nekki, Aptoide e Dashdash.

A empresa, que recorre a inteligência artificial para criar short-videos sobretudo para a indústria dos esports, foi fundada no ano passado por João Costa e Francisco Pacheco. A dupla de empreendedores desenvolveu uma plataforma que automatiza a criação de vídeos de curta duração através de algoritmos que analisam vídeos mais longos e extraem deles informação. Hoje, conta uma equipa de cerca de dez colaboradores e tem como conselheiros personalidades que fazem parte de multinacionais como EA Sports, Google e WhatsApp.

Os fundadores da Replai lembram que as previsões apontam para que o mercado dos desportos eletrónicos, em breve, ultrapasse o valor dos tradicionais, mas alertam que as oportunidades de monetização “ainda estão muito aquém de outros setores como o do mobile gaming – que, em 2019, gerou mais de 100 mil milhões de dólares em receitas”, de acordo com os dados do relatório “The State of Mobile 2020” da App Annie. “A nossa missão passa por ajudar as empresas de esports a tirar partido desta mudança de paradigma e a monetizar os seus conteúdos. Esta ronda permite-nos, acima de tudo, reunir um painel de especialistas em gaming e tecnologia que nos irá ajudar a dar o salto o mais cedo possível”, dizem João Costa e Francisco Pacheco.

A seu ver, este trabalho continuará a ser uma mais-valia porque é um formato que está a ser massificado por redes sociais como o Instagram ou o TikTok. “Viabiliza a criação e a distribuição automática de vídeos de curta duração, sendo esta necessidade transversal a qualquer área de atividade que faça uso do vídeo como meio de comunicação. Além da solução inovadora, a Replai tem como fundadores dois jovens empreendedores com provas dadas na aquisição de utilizadores, um forte know-how técnico e a ambição de fazer crescer o negócio além-fronteiras”, garante Benjamin Júnior, cofundador e membro da equipa de investimentos da Bright Pixel.

“A solução baseada em inteligência artificial da Replai irá acelerar massivamente a distribuição e a monetização das transmissões de esports, impulsionando o desenvolvimento da indústria. Acredito que o impacto da Replai começará a ser sentido muito em breve, pelo que é um privilégio poder fazer parte desta jornada”, completou Wolfgang Allisat, diretor de vendas da Unbabel.

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