Governo alarga prazo para alunos carenciados recorrem a bolsas

13-09-2020
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A crise económica provocada pela pandemia da covid-19 não levou a um "boom de pedidos de bolsas" dos estudantes do ensino superior, segundo o Governo, que decidiu alargar o prazo para os alunos poderem recorrer a este apoio.

"Até ao momento ainda não tivemos um boom de pedidos" de bolsas, disse hoje o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES), João Sobrinho Teixeira, numa entrevista à Fórum Estudante, transmitida em direto na página de Facebook da revista.

O secretário de Estado reconheceu, no entanto, que a situação das famílias se poderá agravar e por isso o Governo decidiu alargar os prazos para que os alunos possam continuar a recorrer às bolsas até ao final do ano letivo.

"Procurando que nenhum estudante fique para trás, demos instruções e vamos alterar o calendário até ao qual será possível pedir uma revisão ou uma apresentação de bolsa de estudo", anunciou o governante.

Além do alargamento dos prazos das bolsas, Sobrinho Teixeira disse ainda que foram dadas indicações para que as instituições de ensino superior possam ativar "mecanismos de emergência".

"Até ao momento, ainda não tivemos uma grande emergência porque os efeitos da crise de saúde está agora a repercutir-se numa crise económica, que irá agora começar a aparecer", lamentou, admitindo que o Governo está preparado para ter de reforçar os apoios sociais.

"Estamos à espera que seja necessário ter de dar algum apoio às instituições e, sobretudo, aos estudantes ao longo destes meses e até ao final do ano letivo", reconheceu.

As aulas presenciais estão suspensas desde 16 de março e dois dias depois o Governo declarou o estado de emergência, que já foi prolongado por duas vezes, devendo terminar esta semana.

Os alunos do ensino superior serão os primeiros a retomar as aulas presenciais, a partir da próxima semana, segundo orientações do Ministério do Ensino Superior.

Nas duas últimas semanas, as instituições têm estado a preparar o regresso de alunos, professores e funcionários de forma a tentar reduzir ao máximo o contágio em ambiente escolar.

Nesse processo de regresso às aulas, Sobrinho Teixeira lembrou que tem sido desenvolvido um trabalho colaborativo entre as instituições de ensino superior (IES).

No caso dos institutos politécnicos, por exemplo, as instituições decidiram juntar-se para fazer as encomendas do material necessário a esta fase de pandemia, lembrou Sobrinho Teixeira.

"Nos politécnicos vai haver uma confluência do que serão todas as encomendas necessárias para este efeito para uma melhor capacidade de adquirir a melhores preços os equipamentos de proteção", explicou.

Entre as mudanças previstas está também a capacidade de resposta das residências, onde também será tido em conta o distanciamento social: "as tipologias têm de passar a ser quartos individuais, por uma questão de segurança", disse o secretário de Estado.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta quarta-feira a existência de 973 mortes e 24.505 casos de Covid-19 em Portugal.

O número de óbitos subiu, de ontem para hoje, de 948 para 973, mais 25 - uma subida de 2,6% -, enquanto o número de infetados aumentou de 24.322 para 24.505, mais 183, o que representa um aumento de 0,7%.

O número de casos recuperados subiu de 1.357 para 1.470.

Portugal vai terminar no sábado, 02 de maio, o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o Governo deverá anunciar na quinta-feira as medidas para continuar a combater a pandemia.

A pandemia de covid-19 já matou 217.439 pessoas e infetou 3.104.330 em 193 países, desde que surgiu em dezembro na cidade chinesa de Wuhan, segundo um balanço da AFP às 11:00.

Pelo menos 859.100 pessoas foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

A crise económica provocada pela pandemia da covid-19 não levou a um "boom de pedidos de bolsas" dos estudantes do ensino superior, segundo o Governo, que decidiu alargar o prazo para os alunos poderem recorrer a este apoio.

"Até ao momento ainda não tivemos um boom de pedidos" de bolsas, disse hoje o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES), João Sobrinho Teixeira, numa entrevista à Fórum Estudante, transmitida em direto na página de Facebook da revista.

O secretário de Estado reconheceu, no entanto, que a situação das famílias se poderá agravar e por isso o Governo decidiu alargar os prazos para que os alunos possam continuar a recorrer às bolsas até ao final do ano letivo.

"Procurando que nenhum estudante fique para trás, demos instruções e vamos alterar o calendário até ao qual será possível pedir uma revisão ou uma apresentação de bolsa de estudo", anunciou o governante.

Além do alargamento dos prazos das bolsas, Sobrinho Teixeira disse ainda que foram dadas indicações para que as instituições de ensino superior possam ativar "mecanismos de emergência".

"Até ao momento, ainda não tivemos uma grande emergência porque os efeitos da crise de saúde está agora a repercutir-se numa crise económica, que irá agora começar a aparecer", lamentou, admitindo que o Governo está preparado para ter de reforçar os apoios sociais.

"Estamos à espera que seja necessário ter de dar algum apoio às instituições e, sobretudo, aos estudantes ao longo destes meses e até ao final do ano letivo", reconheceu.

As aulas presenciais estão suspensas desde 16 de março e dois dias depois o Governo declarou o estado de emergência, que já foi prolongado por duas vezes, devendo terminar esta semana.

Os alunos do ensino superior serão os primeiros a retomar as aulas presenciais, a partir da próxima semana, segundo orientações do Ministério do Ensino Superior.

Nas duas últimas semanas, as instituições têm estado a preparar o regresso de alunos, professores e funcionários de forma a tentar reduzir ao máximo o contágio em ambiente escolar.

Nesse processo de regresso às aulas, Sobrinho Teixeira lembrou que tem sido desenvolvido um trabalho colaborativo entre as instituições de ensino superior (IES).

No caso dos institutos politécnicos, por exemplo, as instituições decidiram juntar-se para fazer as encomendas do material necessário a esta fase de pandemia, lembrou Sobrinho Teixeira.

"Nos politécnicos vai haver uma confluência do que serão todas as encomendas necessárias para este efeito para uma melhor capacidade de adquirir a melhores preços os equipamentos de proteção", explicou.

Entre as mudanças previstas está também a capacidade de resposta das residências, onde também será tido em conta o distanciamento social: "as tipologias têm de passar a ser quartos individuais, por uma questão de segurança", disse o secretário de Estado.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta quarta-feira a existência de 973 mortes e 24.505 casos de Covid-19 em Portugal.

O número de óbitos subiu, de ontem para hoje, de 948 para 973, mais 25 - uma subida de 2,6% -, enquanto o número de infetados aumentou de 24.322 para 24.505, mais 183, o que representa um aumento de 0,7%.

O número de casos recuperados subiu de 1.357 para 1.470.

Portugal vai terminar no sábado, 02 de maio, o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o Governo deverá anunciar na quinta-feira as medidas para continuar a combater a pandemia.

A pandemia de covid-19 já matou 217.439 pessoas e infetou 3.104.330 em 193 países, desde que surgiu em dezembro na cidade chinesa de Wuhan, segundo um balanço da AFP às 11:00.

Pelo menos 859.100 pessoas foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

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