Governo vai permutar camas para estudantes por casas de arrendamento acessível

10-10-2020
marcar artigo

Algumas das camas que estavam pensadas para alojamento de estudantes vão ser permutadas por casas que fazem parte do programa de arrendamento a preços acessíveis. Em causa estão quase 2500 camas, que estavam na lista para serem recuperadas para os estudantes do ensino superior, no entanto, depois de avaliadas, foram consideradas “inviáveis”. A garantia foi dada ontem pelo secretário de Estado do Ensino Superior, durante uma audição parlamentar.

De acordo com o responsável, houve casos em que o custo de fazer as obras ficaria muito acima do valor que depois os estudantes iriam pagar pelo quarto, mas houve outros em que o espaço não se iria adaptar para os alunos. “A maior parte dos imóveis foram dados como inviáveis porque não era possível ter o retorno financeiro, tendo em conta os preços a que o alojamento fica depois disponível para estudantes”. E face a esse cenário, a solução passou por “permutar por imóveis da habitação a preços acessíveis porque esses imóveis são mais facilmente adaptáveis para alojamento estudantil”, revelou João Sobrinho Teixeira.

Para o secretário de Estado não há dúvidas: “é mais fácil conseguir fazer reconstrução para arrendamento acessível do que para alojamento estudantil”, uma vez que, os preços que estão definidos para os quartos dos estudantes são baixos. Em Lisboa, por exemplo, uma cama não pode ultrapassar os 285 euros.

“Há um conjunto de imóveis que irão passar para o alojamento estudantil e nós, por retorno, vamos dar parte desses imóveis. Apesar de estarem dados como inviáveis não estão perdidos e vamos continuar sempre a lutar por mais camas no ensino superior”, disse Sobrinho Teixeira.

Além destas 2500 camas, foram também identificados problemas com outras 971 camas, devido ao regulamento de gestão da Fundiestamo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento. Este regulamento definia que teria de haver uma rentabilidade de 4% da aplicação do próprio fundo, mas segundo o secretário de estado, “esse não foi o grande problema”, mas sim o facto de a legislação definir que só podia haver intervenção dos fundos da ação social se o valor global da intervenção e investimento da segurança social não fosse maior do que 30%. “Muitos dos imóveis estão muito degradados e o valor da intervenção e a percentagem para a intervenção do fundo da ação social seria superior a 30%.

Esses imóveis seriam viáveis do ponto de vista económico de gestão, mas inviáveis do ponto de vista de operação financeira por restrições inerentes à segurança para as nossas reformas”, explicou.

A solução encontrada pelo Governo foi alterar o regulamento de gestão, permitindo a saída da Segurança Social da maior parte dessas operações. Agora, as obras serão feitas através “de um empréstimo que a Fundistamo irá contrair para poder suprir a ausência da intervenção dos fundos da ação social”. Segundo Sobrinho Teixeira foi necessário “refazer os planos de negócio e fazer um pedido a banca”.

Algumas das camas que estavam pensadas para alojamento de estudantes vão ser permutadas por casas que fazem parte do programa de arrendamento a preços acessíveis. Em causa estão quase 2500 camas, que estavam na lista para serem recuperadas para os estudantes do ensino superior, no entanto, depois de avaliadas, foram consideradas “inviáveis”. A garantia foi dada ontem pelo secretário de Estado do Ensino Superior, durante uma audição parlamentar.

De acordo com o responsável, houve casos em que o custo de fazer as obras ficaria muito acima do valor que depois os estudantes iriam pagar pelo quarto, mas houve outros em que o espaço não se iria adaptar para os alunos. “A maior parte dos imóveis foram dados como inviáveis porque não era possível ter o retorno financeiro, tendo em conta os preços a que o alojamento fica depois disponível para estudantes”. E face a esse cenário, a solução passou por “permutar por imóveis da habitação a preços acessíveis porque esses imóveis são mais facilmente adaptáveis para alojamento estudantil”, revelou João Sobrinho Teixeira.

Para o secretário de Estado não há dúvidas: “é mais fácil conseguir fazer reconstrução para arrendamento acessível do que para alojamento estudantil”, uma vez que, os preços que estão definidos para os quartos dos estudantes são baixos. Em Lisboa, por exemplo, uma cama não pode ultrapassar os 285 euros.

“Há um conjunto de imóveis que irão passar para o alojamento estudantil e nós, por retorno, vamos dar parte desses imóveis. Apesar de estarem dados como inviáveis não estão perdidos e vamos continuar sempre a lutar por mais camas no ensino superior”, disse Sobrinho Teixeira.

Além destas 2500 camas, foram também identificados problemas com outras 971 camas, devido ao regulamento de gestão da Fundiestamo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento. Este regulamento definia que teria de haver uma rentabilidade de 4% da aplicação do próprio fundo, mas segundo o secretário de estado, “esse não foi o grande problema”, mas sim o facto de a legislação definir que só podia haver intervenção dos fundos da ação social se o valor global da intervenção e investimento da segurança social não fosse maior do que 30%. “Muitos dos imóveis estão muito degradados e o valor da intervenção e a percentagem para a intervenção do fundo da ação social seria superior a 30%.

Esses imóveis seriam viáveis do ponto de vista económico de gestão, mas inviáveis do ponto de vista de operação financeira por restrições inerentes à segurança para as nossas reformas”, explicou.

A solução encontrada pelo Governo foi alterar o regulamento de gestão, permitindo a saída da Segurança Social da maior parte dessas operações. Agora, as obras serão feitas através “de um empréstimo que a Fundistamo irá contrair para poder suprir a ausência da intervenção dos fundos da ação social”. Segundo Sobrinho Teixeira foi necessário “refazer os planos de negócio e fazer um pedido a banca”.

marcar artigo