O Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, marcou presença no IV Encontro de Investidores da Diáspora, decorrido em Viseu no passado fim de semana, onde apresentou programas de incentivo para que os jovens portugueses da diáspora e lusodescendentes possam estudar em Portugal.
Em entrevista ao BOM DIA e à RDP Internacional no Pavilhão Multiusos de Viseu, o engenheiro químico abordou a iniciativa Estudar e Investigar em Portugal, “uma política do Governo português para promover a qualificação dos portugueses em Portugal ou no estrangeiro”.
“Nós temos uma grande comunidade emigrante espalhada pelo mundo que, por vezes, não tem um acesso facilitado [ao ensino superior português]”, continuou antes de garantir que, em Portugal, “todas as licenciaturas disponibilizam sete por cento das vagas preferencialmente aos emigrantes”.
Preocupado com o nível de ensino dos jovens da diáspora portuguesa, Sobrinho Teixeira enalteceu também a “visão integradora” de Portugal, uma característica que considera fundamental para formar os alunos que no seu país de origem ou acolhimento acabam relegados para os ensinos profissional e vocacional, “sobretudo na Europa”.
Quanto à realidade dos lusitanos espalhados pelo mundo, o Secretário de Estado garantiu que “neste momento 50 por cento dos jovens com 20 anos frequenta o ensino superior, mas queremos que seis em cada 10, no final da década, termine o ensino superior”.
“Portugal há-de ser conhecido no mundo como um dos países onde mais gente se qualifica”, garantiu ao nosso jornal.
Questionado sobre os obstáculos que impedem os estudantes emigrados de preencher as vagas a que têm direito nas universidades portuguesas, Sobrinho Teixeira foi taxativo ao negar o preço das acomodações em território nacional.
“O Governo estabeleceu o Plano Nacional de Alojamento que pretende disponibilizar 12.000 camas até ao final da legislatura, sendo que 6.000 serão em Lisboa”, respondeu.
O representante da ciência, tecnologia e ensino superior atribuiu a falta de candidaturas ao alto nível de enraizamento que os lusodescendentes de segunda e terceira geração têm no seu país de origem, “o que para nós, está bem”, disse; e ao desconhecimento das oportunidades que Portugal pode gerar.
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O Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, marcou presença no IV Encontro de Investidores da Diáspora, decorrido em Viseu no passado fim de semana, onde apresentou programas de incentivo para que os jovens portugueses da diáspora e lusodescendentes possam estudar em Portugal.
Em entrevista ao BOM DIA e à RDP Internacional no Pavilhão Multiusos de Viseu, o engenheiro químico abordou a iniciativa Estudar e Investigar em Portugal, “uma política do Governo português para promover a qualificação dos portugueses em Portugal ou no estrangeiro”.
“Nós temos uma grande comunidade emigrante espalhada pelo mundo que, por vezes, não tem um acesso facilitado [ao ensino superior português]”, continuou antes de garantir que, em Portugal, “todas as licenciaturas disponibilizam sete por cento das vagas preferencialmente aos emigrantes”.
Preocupado com o nível de ensino dos jovens da diáspora portuguesa, Sobrinho Teixeira enalteceu também a “visão integradora” de Portugal, uma característica que considera fundamental para formar os alunos que no seu país de origem ou acolhimento acabam relegados para os ensinos profissional e vocacional, “sobretudo na Europa”.
Quanto à realidade dos lusitanos espalhados pelo mundo, o Secretário de Estado garantiu que “neste momento 50 por cento dos jovens com 20 anos frequenta o ensino superior, mas queremos que seis em cada 10, no final da década, termine o ensino superior”.
“Portugal há-de ser conhecido no mundo como um dos países onde mais gente se qualifica”, garantiu ao nosso jornal.
Questionado sobre os obstáculos que impedem os estudantes emigrados de preencher as vagas a que têm direito nas universidades portuguesas, Sobrinho Teixeira foi taxativo ao negar o preço das acomodações em território nacional.
“O Governo estabeleceu o Plano Nacional de Alojamento que pretende disponibilizar 12.000 camas até ao final da legislatura, sendo que 6.000 serão em Lisboa”, respondeu.
O representante da ciência, tecnologia e ensino superior atribuiu a falta de candidaturas ao alto nível de enraizamento que os lusodescendentes de segunda e terceira geração têm no seu país de origem, “o que para nós, está bem”, disse; e ao desconhecimento das oportunidades que Portugal pode gerar.