As gravações da trama de Manoel Carlos foram feitas até ao último minuto para que não existissem fugas de informação para o público e assim assegurar a surpresa. Num dos intervalos das cenas, o actor José Mayer, que interpreta o boémio Marcos, fez o balanço deste trabalho: "O saldo é positivo. Há sempre uma tensão e uma cobrança muito fortes porque se tratou de uma novela do horário nobre. Senti-me um jogador de futebol no Maracanã a jogar uma partida de futebol de 200 episódios." No entanto, a verdade é que a trama não conquistou o público como se esperava e perdeu audiências em relação à exibida antes no mesmo horário, "Caminho das Índias". O actor justifica-se dizendo que nada tem que ver com a história da novela ou com o elenco, pois esta é uma tendência natural que a rede Globo terá de enfrentar daqui em diante. "Com a multiplicação da oferta de canais, a audiência das novelas é descendente e isso acontece em todos os horários. Já não existe a monopolização de um canal como no tempo da ditadura, no Brasil", argumentou, sem fazer dramas por considerar que é uma consequência dos novos tempos. "Não é que ache positivo, mas é normal. A Internet tem muita forma e conflui informação com diversão. Hoje toda a gente perde horas frente ao computador, o que faz que se desliguem da televisão", salientou.Fonte: DN
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As gravações da trama de Manoel Carlos foram feitas até ao último minuto para que não existissem fugas de informação para o público e assim assegurar a surpresa. Num dos intervalos das cenas, o actor José Mayer, que interpreta o boémio Marcos, fez o balanço deste trabalho: "O saldo é positivo. Há sempre uma tensão e uma cobrança muito fortes porque se tratou de uma novela do horário nobre. Senti-me um jogador de futebol no Maracanã a jogar uma partida de futebol de 200 episódios." No entanto, a verdade é que a trama não conquistou o público como se esperava e perdeu audiências em relação à exibida antes no mesmo horário, "Caminho das Índias". O actor justifica-se dizendo que nada tem que ver com a história da novela ou com o elenco, pois esta é uma tendência natural que a rede Globo terá de enfrentar daqui em diante. "Com a multiplicação da oferta de canais, a audiência das novelas é descendente e isso acontece em todos os horários. Já não existe a monopolização de um canal como no tempo da ditadura, no Brasil", argumentou, sem fazer dramas por considerar que é uma consequência dos novos tempos. "Não é que ache positivo, mas é normal. A Internet tem muita forma e conflui informação com diversão. Hoje toda a gente perde horas frente ao computador, o que faz que se desliguem da televisão", salientou.Fonte: DN