Palco do Andrew: Porto Canal questiona medição de audiências

15-12-2019
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Os responsáveis pelo Porto Canal anunciaram quarta-feira que vão abandonar o sistema de medição de audiências da Marktest, por considerarem que o "actual painel que afere as audiências televisivas não reflecte a realidade" das emissões; uma vez que o "número de lares com audímetro para mediar o share (quota de espectadores) da estação é inferior a 50". Em comunicado, o canal explica que a escassez de audímetros leva a uma "disparidade brutal de números", e exemplifica: "Na sexta-feira, dia 1 de Outubro, o share do Porto Canal foi de 4% enquanto na sexta feira seguinte, dia 8, quedou-se pelos 0,6% com a mesma programação". Outro exemplo diz que até Fevereiro de 2010, o canal tinha no Grande Porto (a sua área de maior influência) um share médio de 2%. A partir dessa data a audiência desceu 50%, facto que coincide com a mudança do painel de espectadores "acordada entre a CAEM (Comissão de Análise de Estudos do Meio) e os grandes canais generalistas". Contactada, a Marktest sublinha, por escrito, que "apesar do Porto Canal estar presente na grelha de vários operadores, trata-se de um canal com um conteúdo programático mais direccionado para a região do Grande Porto, parecendo não se tornar atractivo para outras regiões do país. A análise de um canal com baixa penetração, como é o caso, deverá ser efectuada com base em dados acumulados, por exemplo de um trimestre". Na mesma resposta é dito ainda que "o share de um canal depende não só da sua oferta mas também da oferta da sua concorrência, e é esta variabilidade que torna necessário estudo diário como o da audimetria, pois caso contrário bastaria fazer um estudo uma ou duas vezes por ano.Fonte: JN


Os responsáveis pelo Porto Canal anunciaram quarta-feira que vão abandonar o sistema de medição de audiências da Marktest, por considerarem que o "actual painel que afere as audiências televisivas não reflecte a realidade" das emissões; uma vez que o "número de lares com audímetro para mediar o share (quota de espectadores) da estação é inferior a 50". Em comunicado, o canal explica que a escassez de audímetros leva a uma "disparidade brutal de números", e exemplifica: "Na sexta-feira, dia 1 de Outubro, o share do Porto Canal foi de 4% enquanto na sexta feira seguinte, dia 8, quedou-se pelos 0,6% com a mesma programação". Outro exemplo diz que até Fevereiro de 2010, o canal tinha no Grande Porto (a sua área de maior influência) um share médio de 2%. A partir dessa data a audiência desceu 50%, facto que coincide com a mudança do painel de espectadores "acordada entre a CAEM (Comissão de Análise de Estudos do Meio) e os grandes canais generalistas". Contactada, a Marktest sublinha, por escrito, que "apesar do Porto Canal estar presente na grelha de vários operadores, trata-se de um canal com um conteúdo programático mais direccionado para a região do Grande Porto, parecendo não se tornar atractivo para outras regiões do país. A análise de um canal com baixa penetração, como é o caso, deverá ser efectuada com base em dados acumulados, por exemplo de um trimestre". Na mesma resposta é dito ainda que "o share de um canal depende não só da sua oferta mas também da oferta da sua concorrência, e é esta variabilidade que torna necessário estudo diário como o da audimetria, pois caso contrário bastaria fazer um estudo uma ou duas vezes por ano.Fonte: JN

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