Espaço Cinzento: Os discos dos outros

23-06-2020
marcar artigo


(Em espécie de homenagem ao Lenta Divagação, escrito pelo Sombra, do qual sinto falta e onde há um par de anos tive o prazer de participar com as minhas próprias Peças de Roupa.)Segue o discurso na primeira pessoa do meu amigo PenaBranca, sobre os seus discos e algumas histórias à volta dos mesmos."Sei lá, 100 (discos) (...) uma grande porção de música portuguesa, alguma música do mundo (...) por força das muitas viagens que faço, tenho muita coisa estrangeira, mas depois também tenho muita coisa pop, e não sei quê, coisas mais, enfim, mais estranhas (...) vinil nunca tive gira-discos, ou melhor, avariou-se, nunca tivémos muitos discos, CD acho que já deixou de ser, enfim, o mp3 está a reinar mais pela portabilidade da coisa, mas ainda vou à loja comprar CDs (...) (a escolher) acho que me fico pelo CD, porque sempre fica, é algo real (...) (primeiras recordações musicais que te vierem à cabeça) as Doce, no Festival Eurovisão da Canção, por estar na Alemanha (...) certamente o Heino, aquela espécie de música, enfim, coisas horríveis que passavam em massa na televisão alemã (...) felizmente não ficaram grandes resquícios na minha memória (...) (o primeiro disco que tive) não faço ideia, eu na verdade tive discos bastante tarde (...) acho que foi um qualquer dos Madredeus, que eu comprei (...) lembro-me que foi um dos primeiros que comprei, na Feira da Ladra, quando estava na faculdade (...) o Lisboa certamente que sim, o Porto já não me lembro se comprei lá, mas foi um dos primeiros, sim (...) (cinco discos sem os quais a tua vida não seria a mesma) é pá, é pá, sei lá, tenho que me sentar em frente a eles e pensar.""(...) Dá-me tempo para pensar, caramba (...) que raio de pergunta! (...) (os últimos discos comprados) foram os discos dos NOZ, os últimos a chegar, o L'homme le plus heureux du monde e o Tout doit disparaître, comprei na amazon (...) voltando à vaca fria (da pergunta anterior) (...) o Cinema é um deles, do Rodrigo Leão, acho que é uma coisa bastante gráfica, que me agradou bastante na altura (...) tenho este aqui também, que me faz lembrar uma viagem a Estugarda, precisamente, que é o 2RaumWohnung, Melancholisch Schön (...) Eu disse que havia música pelo mundo, isto surge a propósito de uma viagem ao Hawaii, e este é supostamente o mais conhecido cantor do Hawaii, chama-se Israel Kamakawiwo'ole, também conhecido como Iz, mas ele entretanto já bateu a bota (...)""O senhor Rabih Abou- Khalil, gosto deste (Em Português), bem como do Yara (...) tenho três dele (...) que levei comigo para o Japão, e gastei bastante a sonoridade da coisa (...) o Espírito da Paz, dos Madredeus, também, coisa que na altura me inspirou bastante (...) os Pink Martini, que me surpreendeu bastante, mais uma compra em claro, em branco da minha parte, sem saber o que era (...) são cinco, não é? (...) falta-me um, Sérgio Godinho, sim, claro, que era o Rivolitz, uma coisa alegre, enfim, tem de tudo um pouco (...) agora podia continuar com os outros todos, não era?"


(Em espécie de homenagem ao Lenta Divagação, escrito pelo Sombra, do qual sinto falta e onde há um par de anos tive o prazer de participar com as minhas próprias Peças de Roupa.)Segue o discurso na primeira pessoa do meu amigo PenaBranca, sobre os seus discos e algumas histórias à volta dos mesmos."Sei lá, 100 (discos) (...) uma grande porção de música portuguesa, alguma música do mundo (...) por força das muitas viagens que faço, tenho muita coisa estrangeira, mas depois também tenho muita coisa pop, e não sei quê, coisas mais, enfim, mais estranhas (...) vinil nunca tive gira-discos, ou melhor, avariou-se, nunca tivémos muitos discos, CD acho que já deixou de ser, enfim, o mp3 está a reinar mais pela portabilidade da coisa, mas ainda vou à loja comprar CDs (...) (a escolher) acho que me fico pelo CD, porque sempre fica, é algo real (...) (primeiras recordações musicais que te vierem à cabeça) as Doce, no Festival Eurovisão da Canção, por estar na Alemanha (...) certamente o Heino, aquela espécie de música, enfim, coisas horríveis que passavam em massa na televisão alemã (...) felizmente não ficaram grandes resquícios na minha memória (...) (o primeiro disco que tive) não faço ideia, eu na verdade tive discos bastante tarde (...) acho que foi um qualquer dos Madredeus, que eu comprei (...) lembro-me que foi um dos primeiros que comprei, na Feira da Ladra, quando estava na faculdade (...) o Lisboa certamente que sim, o Porto já não me lembro se comprei lá, mas foi um dos primeiros, sim (...) (cinco discos sem os quais a tua vida não seria a mesma) é pá, é pá, sei lá, tenho que me sentar em frente a eles e pensar.""(...) Dá-me tempo para pensar, caramba (...) que raio de pergunta! (...) (os últimos discos comprados) foram os discos dos NOZ, os últimos a chegar, o L'homme le plus heureux du monde e o Tout doit disparaître, comprei na amazon (...) voltando à vaca fria (da pergunta anterior) (...) o Cinema é um deles, do Rodrigo Leão, acho que é uma coisa bastante gráfica, que me agradou bastante na altura (...) tenho este aqui também, que me faz lembrar uma viagem a Estugarda, precisamente, que é o 2RaumWohnung, Melancholisch Schön (...) Eu disse que havia música pelo mundo, isto surge a propósito de uma viagem ao Hawaii, e este é supostamente o mais conhecido cantor do Hawaii, chama-se Israel Kamakawiwo'ole, também conhecido como Iz, mas ele entretanto já bateu a bota (...)""O senhor Rabih Abou- Khalil, gosto deste (Em Português), bem como do Yara (...) tenho três dele (...) que levei comigo para o Japão, e gastei bastante a sonoridade da coisa (...) o Espírito da Paz, dos Madredeus, também, coisa que na altura me inspirou bastante (...) os Pink Martini, que me surpreendeu bastante, mais uma compra em claro, em branco da minha parte, sem saber o que era (...) são cinco, não é? (...) falta-me um, Sérgio Godinho, sim, claro, que era o Rivolitz, uma coisa alegre, enfim, tem de tudo um pouco (...) agora podia continuar com os outros todos, não era?"

marcar artigo