Covid-19. Picada no dedo, colheitas de sangue e zaragatoas: como vão ser feitos os testes serológicos da Universidade do Porto

20-05-2020
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A primeira pesquisa é a menos intrusiva de todas. Consiste num “teste rápido”, uma picada no dedo habitualmente associada à medição da glicose no sangue. Esse teste permitirá perceber se a pessoa já produziu anticorpos específicos para o vírus, e, no caso de resposta afirmativa, se a infeção é recente ou antiga. Àqueles cujo resultado tenha confirmado uma infeção recente, vai ser feito um teste de despiste com zaragatoa, por forma a perceber se ainda se mantém.

Mas, para alguma pessoas, a este teste poderão seguir-se outros, porque “nem mesmo o melhor método disponível neste momento é infalível”, assegura Henrique Barros, presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, durante a apresentação do projeto de testes serológicos da universidade, na presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

A par de um inquérito sobre uma possível “história de contactos de risco”, será pedida uma recolha de sangue a uma amostra voluntária de pessoas que já tenham realizado o “teste rápido”, por forma a controlar a viabilidade dos primeiros através de técnicas mais sofisticadas.

Ideia dos passaportes imunitários "é uma idiotice"

Numa primeira medição, a começar em maio, “espera-se um valor relativamente baixo de casos, uma vez que muita gente esteve confinada e em teletrabalho”, confirma Henrique Barros. Contudo, uma segunda avaliação em outubro e novembro irá mostrar o comportamento da doença na comunidade académica e, mais do que protegê-la, “dar à sociedade portuguesa uma dimensão muito exata da dinâmica da infeção”, principalmente depois da retoma, ainda que lenta, da normalidade.

A primeira pesquisa é a menos intrusiva de todas. Consiste num “teste rápido”, uma picada no dedo habitualmente associada à medição da glicose no sangue. Esse teste permitirá perceber se a pessoa já produziu anticorpos específicos para o vírus, e, no caso de resposta afirmativa, se a infeção é recente ou antiga. Àqueles cujo resultado tenha confirmado uma infeção recente, vai ser feito um teste de despiste com zaragatoa, por forma a perceber se ainda se mantém.

Mas, para alguma pessoas, a este teste poderão seguir-se outros, porque “nem mesmo o melhor método disponível neste momento é infalível”, assegura Henrique Barros, presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, durante a apresentação do projeto de testes serológicos da universidade, na presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

A par de um inquérito sobre uma possível “história de contactos de risco”, será pedida uma recolha de sangue a uma amostra voluntária de pessoas que já tenham realizado o “teste rápido”, por forma a controlar a viabilidade dos primeiros através de técnicas mais sofisticadas.

Ideia dos passaportes imunitários "é uma idiotice"

Numa primeira medição, a começar em maio, “espera-se um valor relativamente baixo de casos, uma vez que muita gente esteve confinada e em teletrabalho”, confirma Henrique Barros. Contudo, uma segunda avaliação em outubro e novembro irá mostrar o comportamento da doença na comunidade académica e, mais do que protegê-la, “dar à sociedade portuguesa uma dimensão muito exata da dinâmica da infeção”, principalmente depois da retoma, ainda que lenta, da normalidade.

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