Os sociais-democratas alemães escolheram este sábado a dupla Norbert Walter-Borjans e Saskia Esken para liderar o partido, o que poderá ditar o fim da coligação com a CDU de Angela Merkel.
A dupla crítica de Merkel foi eleita por 53% dos votos, derrotando a dupla do ministro das Finanças alemão, Olaf Schulz, e da política Klara Geywitz, que conquistaram 45% dos votos, segundo o Financial Times.
O resultado coloca mais pressão sobre a coligação CDU-SPD, já que durante a campanha eleitoral a dupla eleita sugeriu que o fim da coligação não estava fora de hipótese. Saskia Esken defendeu uma renegociação do acordo, assim como alterações sobre questões orçamentais, mas também políticas de combate às alterações climáticas.
Porém, Angela Merkel já terá sinalizado que não estará disposta a ceder às exigências dos novos líderes do SPD, pelo que num cenário de fim da coligação, a CDU poderá liderar um governo minoritário, formar uma nova coligação ou marcar eleições antecipadas.
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Os sociais-democratas alemães escolheram este sábado a dupla Norbert Walter-Borjans e Saskia Esken para liderar o partido, o que poderá ditar o fim da coligação com a CDU de Angela Merkel.
A dupla crítica de Merkel foi eleita por 53% dos votos, derrotando a dupla do ministro das Finanças alemão, Olaf Schulz, e da política Klara Geywitz, que conquistaram 45% dos votos, segundo o Financial Times.
O resultado coloca mais pressão sobre a coligação CDU-SPD, já que durante a campanha eleitoral a dupla eleita sugeriu que o fim da coligação não estava fora de hipótese. Saskia Esken defendeu uma renegociação do acordo, assim como alterações sobre questões orçamentais, mas também políticas de combate às alterações climáticas.
Porém, Angela Merkel já terá sinalizado que não estará disposta a ceder às exigências dos novos líderes do SPD, pelo que num cenário de fim da coligação, a CDU poderá liderar um governo minoritário, formar uma nova coligação ou marcar eleições antecipadas.