Governo apresenta esta sexta-feira medidas de apoio à comunicação social

04-05-2020
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Leia Também Governo remete medidas de apoio aos media para "breve"

Já está fechado o pacote de apoio à comunicação social, que o Governo estava a ultimar há cerca de três semanas.As medidas serão conhecidas esta sexta-feira, 17 de abril, numa conferência de imprensa que contará com a presença da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, e ainda com o secretário de Estado do Cinema, Audivisual e Media, Nuno Artur Silva. O encontro está agendado para as 15h30 na Presidência do Conselho de Ministros.Esta quarta-feira, no parlamento, os governantes admitiram que não estava a ser "fácil" encontrar uma medida "imediata e transversal para toda a comunicação social", apesar de sublinharem que a sua apresentação estaria para "breve".

Os apoios terão, segundo Nuno Artur Silva, "um certo alinhamento com o que têm sido as posições de alguns países europeus". Além das medidas que serão anunciadas esta sexta-feira, o Governo está a preparar um conjunto de apoios "para o dia seguinte", com medidas "mais finas e concretas", que serão anunciadas "imediatamente a seguir" ao pacote de emergência.

O ministério da Cultura reconheceu que a situação da comunicação social "teve neste período uma aceleração do conjunto de problemas que já estavam levantados". A crise provocada pela covid-19 já levou meios como o jornal "A Bola" ou o "Jornal Económico" a avançar para o lay-off.

A resposta do Governo surge na sequência de vários apelos do setor, que foi atirado para uma crise de receitas devido à pandemia. As receitas das vendas em banca terão caído cerca de 50%, segundo contas da VASP, a maior distribuidora nacional de jornais. As perdas totais de faturação, que incluem a quebra de receitas publicitárias, rondam os 40% a 60%, estima a Plataforma de Media Privados (PMP), que reúne os grupos Cofina, Impresa, Global Media, Media Capital, Público e Renascença.

A PMP entregou ao Governo, no final de março, uma lista de propostas para o setor, que inclui, entre outras, a compra de anúncios por parte do Estado, moratórias bancárias, linhas de crédito e cortes na taxa social única (TSU).

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Já está fechado o pacote de apoio à comunicação social, que o Governo estava a ultimar há cerca de três semanas.As medidas serão conhecidas esta sexta-feira, 17 de abril, numa conferência de imprensa que contará com a presença da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, e ainda com o secretário de Estado do Cinema, Audivisual e Media, Nuno Artur Silva. O encontro está agendado para as 15h30 na Presidência do Conselho de Ministros.Esta quarta-feira, no parlamento, os governantes admitiram que não estava a ser "fácil" encontrar uma medida "imediata e transversal para toda a comunicação social", apesar de sublinharem que a sua apresentação estaria para "breve".

Os apoios terão, segundo Nuno Artur Silva, "um certo alinhamento com o que têm sido as posições de alguns países europeus". Além das medidas que serão anunciadas esta sexta-feira, o Governo está a preparar um conjunto de apoios "para o dia seguinte", com medidas "mais finas e concretas", que serão anunciadas "imediatamente a seguir" ao pacote de emergência.

O ministério da Cultura reconheceu que a situação da comunicação social "teve neste período uma aceleração do conjunto de problemas que já estavam levantados". A crise provocada pela covid-19 já levou meios como o jornal "A Bola" ou o "Jornal Económico" a avançar para o lay-off.

A resposta do Governo surge na sequência de vários apelos do setor, que foi atirado para uma crise de receitas devido à pandemia. As receitas das vendas em banca terão caído cerca de 50%, segundo contas da VASP, a maior distribuidora nacional de jornais. As perdas totais de faturação, que incluem a quebra de receitas publicitárias, rondam os 40% a 60%, estima a Plataforma de Media Privados (PMP), que reúne os grupos Cofina, Impresa, Global Media, Media Capital, Público e Renascença.

A PMP entregou ao Governo, no final de março, uma lista de propostas para o setor, que inclui, entre outras, a compra de anúncios por parte do Estado, moratórias bancárias, linhas de crédito e cortes na taxa social única (TSU).

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