Governo lança em 2020 campanha de sensibilização que visa a informação séria

21-09-2020
marcar artigo

Início

Poder

Governo lança em 2020 campanha de sensibilização que visa a informação sériaO Governo anunciou esta segunda-feira o lançamento, no início de 2020, de uma campanha de sensibilização que visa a convivência democrática entre uma comunicação social livre e uma população formada e capaz de exigir e procurar informação séria.© Pedro Rocha / Global Imagens DN/Lusa09 Dezembro 2019 — 19:56FacebookTwitterComentarPartilharTópicosComunicação SocialEconomiapoderfake newsNuno Artur SilvaRelacionadosassembleia da repúblicaGoverno apresenta linhas gerais do OE 2020 aos partidos esta terça-feirapoderGoverno quer facilitar a denúncia contra a corrupçãolegislativas 2019Equipas do Facebook que combatem fake news vão estar atentas a PortugalIntervindo esta segunda-feira em Coimbra, na sessão de encerramento da conferência "A palavra da imprensa portuguesa", promovida pela Associação Portuguesa de Imprensa, o secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, sublinhou a existência de um "complemento importante entre políticas de incentivo à leitura e a consciencialização de todos para distinguirem o que é jornalismo profissional, com qualidades de investigação, de análise e de crítica, rigor e isenção", ao mesmo tempo que se sensibiliza "para aquilo que não é informação, mas opinião em rede amplificada, ou seja, corrente de opinião desinformada".Nesse sentido, enfatizou que o Governo, em parceria com as universidades, profissionais do jornalismo e representantes do setor dos media "têm o mesmo objetivo partilhado", o de promover "a convivência democrática fundada numa comunicação social livre e uma população formada e capaz de exigir e procurar informação séria"."Além das medidas de fomento de literacia mediática, é essencial promovermos uma campanha alargada de sensibilização, difundida por vários meios, como televisão, imprensa, rádio e meios digitais (...) cujo objetivo seja alertar os cidadãos para o facto de que a produção de conteúdos informativos é fundamental, pelo que todos são chamados a contribuir e envolver-se", frisou Nuno Artur Silva. "Que não haja dúvidas que isto não é uma questão dos jornalistas, isto é uma questão dos cidadãos", argumentou o governante, para quem a desinformação "é uma ameaça séria que pode afetar a credibilidade das instituições democráticas, minando a confiança nessas instituições".Fechar
Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.
SubscreverNo mesmo dia em que a Associação Portuguesa de Imprensa lançou uma petição, dirigida à Assembleia da República, em que lembra que o setor em Portugal "está a enfrentar a maior crise de sempre" e exige medidas "urgentes e eficazes", Nuno Artur Silva não se comprometeu com as propostas avançadas pela petição, mas apenas com a intenção de "trabalhar" para que exista a "possibilidade real" de serem concretizadas.Sobre duas das medidas que integram a petição - como a oferta de assinaturas de publicações às escolas ou deduções fiscais na aquisição de jornais e revistas - o secretário de Estado considerou-as "de longo alcance, ambicionadas, mas sobre as quais é também necessário refletir de modo a ponderar custos e impactos efetivos". "Este Governo tomou posse há muito pouco tempo e teremos de ter a perspetiva de realizar isto ao longo do tempo e não imediatamente. Mas estaremos de acordo na possibilidade real destas medidas serem concretizadas, vamos trabalhar para isso", enfatizou.Os peticionários defendem "a dedução no IRS das aquisições de jornais e revistas até ao montante anual de 250 euros por agregado familiar" ou a majoração, em sede de IRC, "para investimentos dos anunciantes nos órgãos de comunicação social".Querem ainda um reforço da comparticipação nas despesas de envio dos jornais e revistas para assinantes, a fiscalização da Lei da Publicidade Institucional do Estado, "que continua a não ser respeitada pela grande maioria dos organismos públicos", e bonificações fiscais para modernização tecnológica, criação de postos de trabalho e ações de formação profissional.PartilharPartilhar no FacebookTwitterEmailMessengerWhatsappPartilharComentários

Governo lança em 2020 campanha de sensibilização que visa a informação sériaFacebookTwitterPartilhar

Início

Poder

Governo lança em 2020 campanha de sensibilização que visa a informação sériaO Governo anunciou esta segunda-feira o lançamento, no início de 2020, de uma campanha de sensibilização que visa a convivência democrática entre uma comunicação social livre e uma população formada e capaz de exigir e procurar informação séria.© Pedro Rocha / Global Imagens DN/Lusa09 Dezembro 2019 — 19:56FacebookTwitterComentarPartilharTópicosComunicação SocialEconomiapoderfake newsNuno Artur SilvaRelacionadosassembleia da repúblicaGoverno apresenta linhas gerais do OE 2020 aos partidos esta terça-feirapoderGoverno quer facilitar a denúncia contra a corrupçãolegislativas 2019Equipas do Facebook que combatem fake news vão estar atentas a PortugalIntervindo esta segunda-feira em Coimbra, na sessão de encerramento da conferência "A palavra da imprensa portuguesa", promovida pela Associação Portuguesa de Imprensa, o secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, sublinhou a existência de um "complemento importante entre políticas de incentivo à leitura e a consciencialização de todos para distinguirem o que é jornalismo profissional, com qualidades de investigação, de análise e de crítica, rigor e isenção", ao mesmo tempo que se sensibiliza "para aquilo que não é informação, mas opinião em rede amplificada, ou seja, corrente de opinião desinformada".Nesse sentido, enfatizou que o Governo, em parceria com as universidades, profissionais do jornalismo e representantes do setor dos media "têm o mesmo objetivo partilhado", o de promover "a convivência democrática fundada numa comunicação social livre e uma população formada e capaz de exigir e procurar informação séria"."Além das medidas de fomento de literacia mediática, é essencial promovermos uma campanha alargada de sensibilização, difundida por vários meios, como televisão, imprensa, rádio e meios digitais (...) cujo objetivo seja alertar os cidadãos para o facto de que a produção de conteúdos informativos é fundamental, pelo que todos são chamados a contribuir e envolver-se", frisou Nuno Artur Silva. "Que não haja dúvidas que isto não é uma questão dos jornalistas, isto é uma questão dos cidadãos", argumentou o governante, para quem a desinformação "é uma ameaça séria que pode afetar a credibilidade das instituições democráticas, minando a confiança nessas instituições".Fechar
Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.
SubscreverNo mesmo dia em que a Associação Portuguesa de Imprensa lançou uma petição, dirigida à Assembleia da República, em que lembra que o setor em Portugal "está a enfrentar a maior crise de sempre" e exige medidas "urgentes e eficazes", Nuno Artur Silva não se comprometeu com as propostas avançadas pela petição, mas apenas com a intenção de "trabalhar" para que exista a "possibilidade real" de serem concretizadas.Sobre duas das medidas que integram a petição - como a oferta de assinaturas de publicações às escolas ou deduções fiscais na aquisição de jornais e revistas - o secretário de Estado considerou-as "de longo alcance, ambicionadas, mas sobre as quais é também necessário refletir de modo a ponderar custos e impactos efetivos". "Este Governo tomou posse há muito pouco tempo e teremos de ter a perspetiva de realizar isto ao longo do tempo e não imediatamente. Mas estaremos de acordo na possibilidade real destas medidas serem concretizadas, vamos trabalhar para isso", enfatizou.Os peticionários defendem "a dedução no IRS das aquisições de jornais e revistas até ao montante anual de 250 euros por agregado familiar" ou a majoração, em sede de IRC, "para investimentos dos anunciantes nos órgãos de comunicação social".Querem ainda um reforço da comparticipação nas despesas de envio dos jornais e revistas para assinantes, a fiscalização da Lei da Publicidade Institucional do Estado, "que continua a não ser respeitada pela grande maioria dos organismos públicos", e bonificações fiscais para modernização tecnológica, criação de postos de trabalho e ações de formação profissional.PartilharPartilhar no FacebookTwitterEmailMessengerWhatsappPartilharComentários

Governo lança em 2020 campanha de sensibilização que visa a informação sériaFacebookTwitterPartilhar

marcar artigo