Notas Verbais: Falta de informação da China

02-09-2020
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Lamentou-se o cônsul-geral em Xangai da falta de informação em Portugal sobre o mercado chinês! Não é verdade, e demos um exemplo de como isso não é verdade:No início deste ano, todos os portugueses ficaram a saber que a armadora suíça Mediterranean Shipping Company (MSC) inaugurou um novo serviço regular directo entre a China e Sines, que reduz a duração do transporte entre o gigante asiático e o porto português - 20 dias desde Xangai, 17 dias desde Hong Kong, 11 de Singapura.Também todos os portugueses ficaram a saber (a ainda mais e melhor quando o Boletim de Informação Diplomática repicou a boa nova em 10 de Janeiro) que essa nova linha, (que não será linha mas escala semanal), foi estabelecida na sequência de uma viagem à China da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Teria que haver sempre um secretário de estado ou uma secretária de estado a «estabelecer sequência»...Tal facto levou até o director para os assuntos regionais do Departamento Internacional do Ministério das Comunicações da China, Wei Win a afirmar em voz alta que «a abertura do novo serviço demonstra que o comércio sino-português está já a atrair a atenção do sector dos transportes navais».Ora o arranque da nova ligação Sines–China ou melhor, como se verá, China-Sines, ficou historicamente assinalado com a chegada do navio MSC Bengal da armadora suíça (parece que não foi o MSC Bengal mas o MSC Roma, tanto faz), pensando os portugueses até esse momento mal informados, e tão mal informados que, sobretudo empresários têm aliviado o cônsul-geral em Xangai de grandes trabalheiras, que desta vez é que o comércio bilateral iria para os mais de mil milhões do embaixador Quartin.Mas, não! A ligação será "por enquanto só de importação", garantiu prontamente naquele momento histórico, o director da Mediterranean Shipping Company em Portugal, Carlos Vasconcelos.E os portugueses, todos, sobretudo empresários, voltaram a estar muito bem informados – por enquanto, nada de exportações de Sines para a China. Por enquanto, só importação, de outra forma seria uma grande trabalheira para o Consulado-geral em Xangai.


Lamentou-se o cônsul-geral em Xangai da falta de informação em Portugal sobre o mercado chinês! Não é verdade, e demos um exemplo de como isso não é verdade:No início deste ano, todos os portugueses ficaram a saber que a armadora suíça Mediterranean Shipping Company (MSC) inaugurou um novo serviço regular directo entre a China e Sines, que reduz a duração do transporte entre o gigante asiático e o porto português - 20 dias desde Xangai, 17 dias desde Hong Kong, 11 de Singapura.Também todos os portugueses ficaram a saber (a ainda mais e melhor quando o Boletim de Informação Diplomática repicou a boa nova em 10 de Janeiro) que essa nova linha, (que não será linha mas escala semanal), foi estabelecida na sequência de uma viagem à China da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Teria que haver sempre um secretário de estado ou uma secretária de estado a «estabelecer sequência»...Tal facto levou até o director para os assuntos regionais do Departamento Internacional do Ministério das Comunicações da China, Wei Win a afirmar em voz alta que «a abertura do novo serviço demonstra que o comércio sino-português está já a atrair a atenção do sector dos transportes navais».Ora o arranque da nova ligação Sines–China ou melhor, como se verá, China-Sines, ficou historicamente assinalado com a chegada do navio MSC Bengal da armadora suíça (parece que não foi o MSC Bengal mas o MSC Roma, tanto faz), pensando os portugueses até esse momento mal informados, e tão mal informados que, sobretudo empresários têm aliviado o cônsul-geral em Xangai de grandes trabalheiras, que desta vez é que o comércio bilateral iria para os mais de mil milhões do embaixador Quartin.Mas, não! A ligação será "por enquanto só de importação", garantiu prontamente naquele momento histórico, o director da Mediterranean Shipping Company em Portugal, Carlos Vasconcelos.E os portugueses, todos, sobretudo empresários, voltaram a estar muito bem informados – por enquanto, nada de exportações de Sines para a China. Por enquanto, só importação, de outra forma seria uma grande trabalheira para o Consulado-geral em Xangai.

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