Indústria do automóvel em risco de perder 12 mil trabalhadores

13-05-2020
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Em março deste ano, as exportações no setor da indústria do automóvel em Portugal caíram um quarto relativamente ao mesmo mês do ano passado. Fabricantes querem prolongar lay-off até ao fim do ano.

De acordo com a Rádio Renascença, o presidente da Associação de Fabricantes da Indústria do Automóvel afirmou que estão em risco 12 mil postos de trabalho por causa da pandemia da covid-19. Os bons resultados obtidos no ano passado, em que o volume de negócios rondou os 12 milhões de euros, representou 6% do PIB e 16% nas exportações, contrastam com o cenário para este ano apresentado pela Associação, que espera 30% de quebra no negócio.

Neste momento, o setor do automóvel tem 59 mil trabalhadores, 19 mil foram contratados na última década.

José Couto, presidente da Associação alerta que “a maior parte dos construtores estão a voltar à produção, mas só continuarão a laborar se o mercado responder de forma positiva. Senão, daqui a algumas semanas, voltam a fechar”. Por isso, propõe que o lay-off seja prolongado até ao final do ano porque “nós não queremos perder 12 mil trabalhadores, queremos estes 12 mil trabalhadores. Por isso é que o lay-off é muito, muito importante. E sobretudo poder adaptá-lo e alargá-lo, provavelmente, até ao fim do ano, porque desta forma, bloqueamos a perda de trabalhadores”.

Em março deste ano, as exportações no setor da indústria do automóvel em Portugal caíram um quarto relativamente ao mesmo mês do ano passado. Fabricantes querem prolongar lay-off até ao fim do ano.

De acordo com a Rádio Renascença, o presidente da Associação de Fabricantes da Indústria do Automóvel afirmou que estão em risco 12 mil postos de trabalho por causa da pandemia da covid-19. Os bons resultados obtidos no ano passado, em que o volume de negócios rondou os 12 milhões de euros, representou 6% do PIB e 16% nas exportações, contrastam com o cenário para este ano apresentado pela Associação, que espera 30% de quebra no negócio.

Neste momento, o setor do automóvel tem 59 mil trabalhadores, 19 mil foram contratados na última década.

José Couto, presidente da Associação alerta que “a maior parte dos construtores estão a voltar à produção, mas só continuarão a laborar se o mercado responder de forma positiva. Senão, daqui a algumas semanas, voltam a fechar”. Por isso, propõe que o lay-off seja prolongado até ao final do ano porque “nós não queremos perder 12 mil trabalhadores, queremos estes 12 mil trabalhadores. Por isso é que o lay-off é muito, muito importante. E sobretudo poder adaptá-lo e alargá-lo, provavelmente, até ao fim do ano, porque desta forma, bloqueamos a perda de trabalhadores”.

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